Na sala, a luz suave da manhã filtrava pelas cortinas, iluminando o ambiente de forma acolhedora. Sho e Hana estavam acordados, ainda entrelaçados no sofá, os corpos próximos e o calor do outro confortando-os. Hana, de olhos meio sonolentos, foi a primeira a se mover. Ela se afastou um pouco, olhando para Sho com uma expressão tímida e pensativa.
"Sho... sobre... nós..." Hana começou, a voz suave, mas cheia de curiosidade. Ela parecia estar ponderando as palavras que queria dizer, um pouco nervosa. "O que a gente vai fazer com isso? Com a situação dos dois?"
Sho a olhou, os olhos um pouco mais focados agora, e por um momento, ficou em silêncio, como se estivesse refletindo sobre a pergunta. Ele também sentia a tensão no ar, mas de uma maneira diferente. "Eu... não sei, Hana," ele respondeu, a voz sincera e um pouco hesitante. "Não tenho muita experiência com esse tipo de coisa... não sei como essas coisas funcionam, sabe?"
Hana mordeu o lábio inferior, parecendo um pouco mais nervosa, mas ao mesmo tempo aliviada por ele ter sido tão direto. "Eu também não sei muito... é tudo tão novo para mim, Sho." Ela olhou para ele, seus olhos ainda tímidos, mas com um brilho de sinceridade. "Mas... acho que o que importa é que a gente está... aqui, juntos. E isso já significa algo, né?"
Sho assentiu lentamente, seus olhos se suavizando enquanto ele olhava para ela. "Sim... eu gosto de estar com você, Hana." Sua voz era baixa e tranquila, mas cheia de significado. Ele se aproximou um pouco mais, ainda segurando a mão dela, e sem pensar, continuou: "Eu estou gostando de estar perto de você."
Hana corou ligeiramente ao ouvir isso, o coração batendo um pouco mais rápido. Ela desviou o olhar por um segundo, tentando conter a vergonha que subia pela sua pele, mas então ela olhou novamente para ele, mais confiante. "Eu também... gosto muito de você, Sho."
Os dois ficaram em silêncio por um momento, apenas aproveitando a presença um do outro. Sho, sem saber muito bem como agir, simplesmente manteve o contato visual. Era claro que ambos estavam em uma situação delicada, ainda tentando entender o que estava acontecendo, mas o que eles sentiam parecia genuíno e profundo.
"Então, o que a gente faz agora?" Hana perguntou, tentando quebrar o silêncio, mas sem saber o que exatamente esperar.
Sho pensou por um instante e sorriu suavemente. "Acho que podemos apenas... ir com calma. Não precisamos apressar nada. Podemos ver o que acontece, um passo de cada vez."
Ela sorriu de volta, aliviada com a resposta. "Sim, eu gosto disso... ir com calma."
Os dois ficaram ali, juntos, ainda abraçados, seus corpos relaxando à medida que o conforto da presença do outro tomava conta do ambiente. Hana finalmente se sentiu segura, apesar das dúvidas e inseguranças que ainda passavam pela sua cabeça. Ela sabia que as coisas não precisavam ser apressadas, e que, enquanto estivessem juntos, tudo ia dar certo.
Com os olhos ainda fixos um no outro, os dois ficaram ali, em silêncio, mas agora com uma sensação de entendimento mútua. O que quer que o futuro trouxesse, eles estavam dispostos a enfrentá-lo juntos, um passo de cada vez.
Sho se aproximou um pouco mais de Hana, o olhar intenso e hesitante. Ele estava mais perto dela agora, seus corpos quase colados. O silêncio no ambiente parecia amplificar os batimentos acelerados dos corações deles. Ele olhou nos olhos dela, a respiração um pouco mais profunda, e, com uma voz baixa e suave, disse:
"Eu... eu não consigo parar de pensar no beijo que a gente deu aquele dia. Foi... algo diferente, e não consigo tirar isso da cabeça. Hana, eu... posso te beijar novamente?"
Hana olhou para ele, seu corpo levemente tenso, mas ao mesmo tempo, uma sensação quente se espalhava por seu peito. Ela sabia o que ele queria, e, de alguma forma, sabia também que ela queria isso. Ela não respondeu com palavras, apenas balançou a cabeça levemente para afirmar. Um gesto simples, mas cheio de significado.
Sho não perdeu tempo. Lentamente, ele se inclinou em sua direção, seu rosto próximo ao dela, os olhos fixos nos dela, buscando qualquer sinal de hesitação. Quando não encontrou, fechou os olhos e, com um movimento suave, tocou seus lábios com os dela.
O beijo começou devagar, explorando a suavidade e o calor dos lábios um do outro. Sho sentiu a suavidade do toque, o gosto doce de Hana, e o coração acelerado de ambos. O toque, que começou tímido, logo se intensificou à medida que os corpos deles se aproximavam ainda mais.
Sho envolveu a mão ao redor da cintura de Hana, puxando-a para mais perto, enquanto ela, respondendo ao impulso, envolvia os braços em volta dele. O beijo foi ficando mais profundo, mais urgente, como se ambos quisessem expressar algo que palavras não poderiam descrever.
A tensão no ar, que antes era desconfortável, agora era eletricamente carregada com desejo e intimidade. Hana, se entregando ao momento, deixou que suas mãos deslizassem para o cabelo de Sho, sentindo a textura dos fios enquanto o beijo continuava, crescendo cada vez mais intenso.
Sho, por sua vez, estava completamente imerso no momento, a sensação dela contra ele fazendo seu coração bater mais rápido. Cada toque, cada movimento parecia estar guiando-os para um lugar onde as palavras não faziam mais sentido, onde apenas o desejo e a conexão entre eles importavam.
Eles se separaram brevemente, os rostos ainda próximos, respirando pesadamente. Os olhos deles se encontraram novamente, ambos com a respiração entrecortada e as faces coradas, mas sem palavras. Apenas um entendimento silencioso sobre o que acabara de acontecer.
Sho sorriu suavemente, quase sem fôlego, e sussurrou: "Eu... não posso mais negar, Hana. Eu realmente gosto de você."
Após a troca silenciosa de olhares e a declaração sincera de Sho, ele se aproximou mais uma vez, mas desta vez com mais calma, e a abraçou de forma suave. Ele a envolveu com os braços, deitando cuidadosamente por cima dela no sofá. Ele tomou cuidado para não a machucar, apoiando seu peso de maneira gentil para que ela se sentisse confortável. Hana, ainda sentindo a intensidade do beijo e da troca de sentimentos, permaneceu parada por um momento, deixando-se ser envolvida por ele.
Sho, com o rosto bem próximo ao dela, podia sentir o calor de sua respiração. A sensação de tê-la assim, tão perto, o fazia se sentir protegido e, ao mesmo tempo, vulnerável. Ele estava feliz, mas um pouco nervoso, sem saber exatamente o que fazer depois da intensidade daquele momento.
Hana, por outro lado, não se sentia incomodada. Ela gostava da sensação de estar nos braços de Sho, e a proximidade deles, embora intensa, era confortável. Ela podia sentir o coração dele batendo contra o dela, e isso fazia com que ela se sentisse mais segura, como se tudo fizesse sentido naquele exato momento.
Ela, com a voz suave, ainda um pouco tímida, sussurrou: "Sho... você me faz sentir coisas que eu não sabia que existiam." Suas palavras saíram mais baixas do que ela pretendia, mas Sho ouviu claramente.
Sho sorriu, um sorriso genuíno, e encostou a testa na dela. "Eu também sinto a mesma coisa, Hana. Eu não sei o que está acontecendo entre nós, mas... isso é real. Eu posso sentir." Ele fechou os olhos, aproveitando o momento, e se aconchegou ainda mais nela, sem pressa de se afastar.
O silêncio entre eles era confortável, mas a conexão parecia ter se fortalecido ainda mais. Nenhum dos dois queria quebrar aquele momento, em que estavam juntos e protegidos nos braços um do outro.
Ao acordarem, Ken e Anya estavam abraçados de forma tão natural que, por um momento, ambos ficaram paralisados, como se o tempo tivesse parado. Seus olhares se encontraram, e a sensação de proximidade entre os dois parecia mais intensa agora, ao perceberem que haviam se abraçado enquanto dormiam.
Ken, um pouco nervoso, quebrou o silêncio com um simples "Bom dia", mas suas palavras foram interrompidas por Anya. Ela, sem pensar duas vezes, se aproximou dele e o beijou de forma suave, o que o deixou completamente surpreso. O beijo foi curto, mas carregado de emoção. Ken, inicialmente assustado, logo cedeu ao impulso e se envolveu no beijo, deixando-se levar pela intensidade do momento. A sensação de ter Anya tão perto, com os lábios dela tocando os seus, fez seu coração bater mais rápido.
Quando o beijo terminou, os dois ficaram ali, ainda abraçados, os corações batendo em sintonia. O ambiente estava silencioso, mas carregado de algo que ambos não podiam negar — o vínculo que estava crescendo entre eles.
Anya, com os olhos brilhando, se afastou um pouco, mas ainda com os braços ao redor de Ken. Ela olhou nos olhos dele, um sorriso suave nos lábios, e disse com total sinceridade: "Eu... eu te amo, Ken."
As palavras saíram naturalmente, como se fossem a coisa mais fácil do mundo, e mesmo que estivesse um pouco tímida, Anya sentia que aquilo era o que seu coração desejava dizer. Ela não esperava que Ken respondesse de imediato, mas o que aconteceu a seguir foi um alívio para seu coração.
Ken, embora ainda um pouco envergonhado e surpreso com a confissão de Anya, não conseguiu conter a sinceridade de seus próprios sentimentos. Ele olhou para ela, corando um pouco, e disse, ainda mais timidamente: "Eu também te amo, Anya."
Os dois ficaram em silêncio por um momento, como se as palavras estivessem se acomodando em seus corações. Então, Anya, com um sorriso radiante, o abraçou ainda mais forte. Ela colocou a cabeça no peito dele e, com um toque de brincadeira e verdade, disse: "Então, assim como você havia dito no parque... você é o meu namorado, né?"
Ken ficou sem palavras por um instante, surpreso e encantado com a forma como ela expressou seus sentimentos. Mas, ao sentir o abraço apertado de Anya, ele finalmente sorriu, sentindo uma felicidade pura tomar conta de seu peito. Ele sabia que o que acontecia entre eles era real, e ele estava pronto para aceitar aquele novo passo em sua vida. Com um sorriso tímido e caloroso, ele a abraçou de volta, sentindo-se seguro e feliz.
"Sim, Anya... eu sou o seu namorado."
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Atualizado até capítulo 57
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