Capítulo 18 • Alessandro Pivani

– O que você deseja, Vittoria? – pergunto sem tirar os olhos dos seios dela e percebo quando ela aumenta a intensidade da masturbação com meu membro, exatamente como eu a instruí. Essa garota vai enlouquecer minha cabeça – Quer chegar ao clímax?

– Sim, por favor, mas quero...

– Mas o que, Vittoria? Fale, amor. Peça o que deseja.

– Quero você dentro de mim... – Que mulher maravilhosa! A dualidade em Vittoria é impressionante. Ela transita entre inocência e desejo tão rapidamente que mal consigo acompanhar, e olha que sou um cara apressado por natureza.

– Assim? – Me ajoelho entre suas pernas, seguro meu membro e, como fiz antes, coloco apenas a ponta na entrada apertada.

– Sim, por favor – ela geme de forma manhosa; então eu belisco seu clitóris antes de voltar a estimulá-lo com movimentos circulares enquanto também me masturbo.

– Você quer que eu me enterre em você enquanto goza, Vittoria? – A pergunta sai da minha boca sem controle – Droga, eu queria fazer isso mais cedo, mas agora... – confesso meu desejo.

– Faça isso, Alessandro. Estou quase lá – diz ela e sinto minha sanidade começando a se desfazer.

– Ainda não coloquei a camisinha, Vittoria, mas sair agora seria uma verdadeira tortura – digo tentando ser racional mesmo envolto nesse turbilhão de prazer.

– Não se afaste, Alessandro! – pede ela com a voz angustiada, como se pensar em estar longe de mim fosse insuportável. Que situação!

– Ah, droga, menina! Você me faz perder o controle – respondo, sem parar o que estou fazendo ou de estimulá-la.

– Agora, Alessandro! Eu vou... – E pela primeira vez, não penso nas consequências. Age só por instinto e me aprofundo nela que, além de apertada por ser virgem, vibra sem parar com seu prazer – Ah! – grita Vittoria de prazer e talvez também de dor. Por isso, me inclino sobre seu corpo e fico parado até que o último tremor do prazer passe pelo meu corpo.

– Shhh – sussurro enquanto beijo seu rosto e seco as lágrimas que escorrem dos seus olhos com meus lábios – Já passou, Vittoria. A pior parte já ficou para trás – prometo e volto a beijar seu rosto da forma mais suave que consigo. Isso é difícil para mim porque continuo duro e completamente dentro dela – Está doendo muito?

– Um pouco – admite ela com a voz um pouco rouca.

– Vou começar a me mover, mas bem devagar – aviso e começo os movimentos – Se estiver difícil para você, me avise que eu paro, tudo bem?

Ela apenas concorda com a cabeça e não reclama em momento nenhum. Embora às vezes trave as pernas na minha cintura, isso não impede que eu mantenha um ritmo gostoso para nós dois.

– Relaxa, meu bem – murmuro em seus lábios, colocando a mão entre nossos corpos e voltando a estimular seu clitóris – Prometo que vai ser prazeroso de novo.

No começo, Vittoria solta alguns gemidos, provavelmente ainda sensível pelo orgasmo recente, mas eu não paro até ela demonstrar em seu rosto que está voltando a sentir prazer, não apenas o desconforto da primeira penetração.

Não a penetro com toda minha força como gosto, mas estabeleço um ritmo que logo nos levará ao prazer. Ela envolve minha cintura com as pernas novamente, aprofundando ainda mais nosso contato.

Desço minha boca até seu seio e brinco com a língua ali em movimentos rápidos. Depois, chupo o bico com intensidade. Alterno entre os dois usando mão e boca, sem deixá-los de lado um segundo sequer.

Minha velocidade aumenta gradualmente enquanto o prazer vai crescendo entre nós. Vittoria geme, e eu respondo com gemidos também. Meus movimentos se tornam cada vez mais firmes dentro dela até sentir sua vagina pulsar forte ao meu redor. Sinto sua respiração pesada e seu corpo tremendo sob o meu; então bato mais algumas vezes firme dentro dela. Quando ela atinge o clímax novamente, eu solto um rugido, gozando intensamente dentro dela.

Movimento-me devagar até que todo o prazer escorra de mim, até não sobrar nada além do sentimento de gozar dentro dela. E lembrar disso me faz querer me machucar, mas por um instante me deixo sentir sem pensar.

E é tão intenso; sinto cada sensação como se estivesse ampliada. Sinto cada gota sair de mim, preenchendo ainda mais seu interior; então movo-me suavemente em um pequeno vai e vem apenas para sentir mais.

Quero sentir a textura do meu gozo dentro dela, perceber sua carne quente pulsando levemente. Com Vittoria, quero experimentar tudo isso."

– Você está bem? – pergunto, olhando seu rosto ainda avermelhado pelo prazer. – Está sentindo dor? – Ela balança a cabeça em negativa, e eu dou um beijo em seu pescoço. – Vou me afastar – aviso à Vittoria, mesmo que a ideia de sair não seja agradável.

– Fica só mais um pouquinho – ela solicita de maneira doce – Estou com medo de doer quando você sair. – Ao ouvir isso, sorrio, orgulhoso do momento, e me deito sobre seu seio para ficar o tempo que precisar.

Nesse momento, percebo o quanto estou envolvido, pois nunca passei tanto tempo dentro de uma mulher depois do clímax. Agora, com Vittoria, decido permanecer o tempo que ela quiser.

Estou realmente preso. A garota me conquistou completamente e, como um bobo, estou seguindo suas vontades.

Após um tempo, finalmente saio dela, rolo para o lado e a puxo para ficar em meus braços.

– Você está bem? – pergunto enquanto acaricio suas costas delicadamente. Vittoria está reclinada sobre meu peito.

– Sim – ela responde com a voz suave.

– Tem certeza? – Insisto porque estou preocupado com a intensidade da nossa relação. Afinal, ela era virgem e eu fui bem intenso ao entrar no corpo dela. – Se precisar, posso chamar o médico novamente.

– Não precisa – diz ela enquanto levanta o olhar para mim, como se quisesse garantir que está falando a verdade. – Está tudo bem comigo, Alessandro. Eu só estou um pouco cansada – confessa Vittoria ao desviar os olhos dos meus.

– Molinha, vou te deixar quando eu puder fazer tudo que desejo com você, amore mio” – minha voz sai baixa, fazendo-a ofegar com essa promessa – Agora descanse, Vittoria, porque pedi muito do seu corpo e ele não podia me dar tudo isso hoje à noite – Ela acena com a cabeça e imagino que está fechando os olhos. Mesmo sem poder ver seu rosto bonito agora, consigo imaginá-la.

Surpreendentemente, quero mantê-la assim, nos meus braços. Quero que Vittoria se sinta segura ao meu lado como nunca desejei estar com outra pessoa. É uma necessidade quase instintiva.

– Vittoria – a chamo antes que ela durma.

– Oi... – sua voz soa sonolenta e é quase um sussurro.

– Transamos sem preservativo – informo, mas ela só balança a cabeça, reconhecendo que já sabe disso – Amanhã, quando pedir para alguém comprar o anticoncepcional que o médico recomendou, vou trazer uma pílula do dia seguinte para você tomar – digo. Dessa vez, Vittoria não responde, apenas solta um suspiro audível.

Não quero que ela crie falsas expectativas sobre nós. Darei tudo que puder enquanto estiver ao meu lado, mas não quero que ela deseje algo que nunca poderá ter de mim. Na minha vida, algumas coisas são inegociáveis e gravidez é uma delas.

Vittoria é muito nova. Aposto que também é sonhadora. Eu nem deveria ter tocado nela, pois não merecia dominar seu corpo puro com o meu tão cheio de problemas e arrependimentos. A verdade é que eu nunca fui uma pessoa correta e não me orgulho do que fiz com essa garota.

Não gosto nem de imaginar o que me aguardará quando ela decidir partir, mas sei que, em algum momento, isso acontecerá. E como prometi, vou deixá-la ir, mesmo que leve consigo o pouco de humanidade que ainda me resta.

Depois de um tempo, percebo que a respiração dela se torna mais calma e imagino que ela dormiu. Então fecho os olhos na esperança de descansar um pouco, mas não consigo. A culpa e o desejo ainda estão presentes em mim.

Estar com Vittoria foi uma experiência intensa demais, mesmo para alguém tão experiente quanto eu. A névoa de desejo que nos envolveu foi profunda, como se estivéssemos vivendo um êxtase juntos. Uma sensação quase mágica tomou conta de mim quando alcancei o prazer ao seu lado.

Ainda acordado, vejo a manhã chegando lentamente, deixando entrar os raios de sol que penetram pelas cortinas pesadas e levemente entreabertas do meu quarto.

Vittoria está deitada sobre meu peito, meus braços a envolvendo de forma protetora enquanto sua respiração é suave. Seu corpo está coberto pelos lençóis que marcaram nossa conexão. O sangue no tecido demonstra o quanto eu prejudiquei sua carne.

Ainda não compreendo como ela consegue se sentir tão à vontade comigo. Eu, sendo o homem mais temido da Itália, consegui ter ao meu lado a mulher mais linda e delicada que já toquei na vida.

Sinto meu celular vibrar na mesa de cabeceira. Com um braço estendido, pego o aparelho e atendo.

“Alessandro” – diz Enrico do outro lado, e seu tom de voz me deixa mais alerta.

“Fala” – respondo em um sussurro, para não acordar Vittoria. Acho que não deve ser mais de 06:00h, então é melhor que ela descanse um pouco mais.

“Consegui uma pista sobre o traidor” – todos os meus sentidos se aguçam imediatamente – “Finalmente temos algo concreto.”

“Onde você está?” – indago, apoiando o celular entre o ombro e a cabeça enquanto me afasto cautelosamente de Vittoria.

“No porto, galpão 35. Já avisei os outros. Vamos ter muita ação hoje.” – Enrico explica, e sei bem que tipo de ação ele quer dizer. Meu amigo gosta da caça e da tortura dos nossos inimigos. Ele é semelhante a nós, mas Enrico é o pior de todos. Isso não há como negar.

“Estarei aí em menos de uma hora” – informo antes de desligar a chamada.

Sigo direto para o banheiro. No meu pênis, ainda percebo vestígios do sangue de Vittoria. Caramba, nem sequer cuidei ou limpei a garota depois de tudo que aconteceu, pois só desejei mantê-la em meus braços, como se isso fosse o bastante para que ela nunca se afastasse de mim.

Tomo um banho rápido e, após enrolar uma toalha na cintura, pego uma toalha de rosto e umedeço com a água morna do chuveiro. No quarto, ajoelho sobre a cama e abro as pernas de Vittoria, notando não apenas os resquícios de sangue, mas também meu sêmen seco em sua pele.

Meu pênis reage imediatamente ao que vejo. Vittoria geme suavemente enquanto limpo seu corpo com a toalha quente e úmida. As marcas das minhas mãos e dos meus chupões em sua pele me fazem sentir como um homem primitivo, querendo prendê-la a mim para sempre, mesmo sabendo que isso não é possível.

Faço isso com cuidado para não a acordar e, após cobrir seu corpo com um cobertor, vou até o closet para me vestir. Desejei por um momento não ter tantas obrigações só para poder ficar ao lado da garota, mas como sei que essa ideia não pode ser seguida adiante, sem pensar muito nisso, pego as chaves e a carteira e saio do quarto deixando Vittoria para trás.

Ao cruzar a porta, me converto no que sempre fui e no que necessito ser: o Rei Supremo, aquele que está sempre à frente dos seus concorrentes, chefe do meu clã e governante da minha nação.

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Comments

Solange Coutinho

Solange Coutinho

Acho só acho tá que pode ser que tenhamos bebês a bordo ahahahahahahah

2025-03-17

0

marlene cardoso dos santos

marlene cardoso dos santos

será que uma armadilha pra ele

2024-11-29

2

jeovana❤

jeovana❤

sera que ele vai esquecer de compra a pílula?

2025-02-25

1

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Capítulos
1 Introdução
2 Prólogo • Alessandro Pivani
3 Capítulo 01 • Alessandro Pivani
4 Capítulo 02 • Vittoria Fainello
5 Capítulo 03 • Mia Pivani
6 Capítulo 04 • Vittoria Fainello
7 Capítulo 05 • Vittoria Fainello
8 Capítulo 06 • Alessandro Pivani
9 Capítulo 07 • Alessandro Pivani
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49 Capítulo 47 • Alessandro Pivani
50 Capítulo 48 • Vittoria Fainello
51 Epílogo • Alessandro Pivani
52 Agradecimentos • Fernanda T.
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Atualizado até capítulo 52

1
Introdução
2
Prólogo • Alessandro Pivani
3
Capítulo 01 • Alessandro Pivani
4
Capítulo 02 • Vittoria Fainello
5
Capítulo 03 • Mia Pivani
6
Capítulo 04 • Vittoria Fainello
7
Capítulo 05 • Vittoria Fainello
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