Capítulo 17 • Vittoria Fainello

Em um instante, Alessandro se aproxima de mim devagar. A atmosfera pesada do nosso futuro incerto finalmente dá lugar ao desejo que nos envolve. Sinto suas mãos deslizando pelo meu pescoço em uma carícia lenta e intensa, fazendo-me soltar um suspiro baixo.

Seu toque é uma promessa silenciosa de prazer, e eu me perco nos olhos profundos de Alessandro enquanto ele avança lentamente, como um felino rondando sua presa, capturando minha atenção e congelando o menor dos meus movimentos, me mantendo presa. A tensão entre nós é evidente e cada respiração parece um anúncio do que vem a seguir.

– Vittoria... – Alessandro sussurra meu nome, sua voz rouca carregada de desejo provoca arrepios na minha espinha.

As mãos dele levantam rapidamente a camisa que cobre seu corpo. A peça cai no chão, revelando um abdômen definido que me deixa sem ar. Minhas mãos tremem involuntariamente, ansiosas para tocar cada centímetro da pele exposta à minha frente.

Com um movimento delicado, Alessandro desabotoa a camisa que está vestindo e a joga para longe, me deixando novamente à mostra diante dele, ofegante, suportando a intensidade de seu olhar. Seus olhos analisam meu corpo como se estivessem gravando cada curva, cada pequeno sinal e cicatriz que fazem parte da minha história.

– Você é tão linda, Vittoria, ele diz com uma sinceridade que aquece meu coração.

Sem dizer mais nada, Alessandro me puxa para um beijo. Nossos lábios se encontram de forma perfeita. O calor do corpo dele se mistura ao meu. O beijo é uma explosão de sensações, uma dança íntima que nos envolve e nos leva a um lugar onde só nós dois existimos.

Esquecemos o que está por vir e os problemas que ele pode trazer; assim, simplesmente nos deixamos viver e sentir o presente. Alessandro explora meu corpo com respeito e desejo, suas mãos traçando caminhos que conheço e outros que ainda não conheci, revelando-me de uma forma íntima que nem eu mesma consegui.

– Você é incrível, minha garota – Alessandro murmura com a voz rouca, seu corpo perto do meu. Seus olhos são intensos. Ele parece dizer sem falar que não terá misericórdia, que vai levar tudo de mim até ficar satisfeito, e eu posso imaginar que Alessandro não é o tipo de homem que se contenta facilmente – Quero me entregar a você intensamente. Depois de adorar esse corpinho pequeno, vou te fazer ficar de quatro e aprofundar até o fundo. Sim, até você clamar de prazer depois de muitas ondas.

– Oh, Alessandro – suspirei em súplica ao ouvir suas promessas, porque mesmo sem ter experimentado o sexo verdadeiramente, quero muito que ele as cumpra.

Meu coração está batendo acelerado de desejo porque minha mente criou a cena que ele acabou de sussurrar em meu ouvido. A pele do tórax dele toca meus seios, seu membro duro roça entre minhas pernas e estimula meu clitóris. Oh, Deus, não sei se sobrará algo de mim quando isso acabar.

Estou respirando com dificuldade enquanto ele permanece calmo. Se não fosse pelo membro rígido entre minhas pernas e seus olhos cheios de desejo, nada em Alessandro entregaria sua excitação. Ele é um mestre no autocontrole.

O calor do corpo dele envolve o meu enquanto seu cheiro masculino invade todos os meus sentidos. Alessandro beija lentamente meu pescoço e depois toma minha mão para colocá-la sobre seu membro, me fazendo sentir vergonha e desejo ao mesmo tempo.

Eu olho para ele e, mesmo envergonhada por estar com a mão sobre seu membro pulsante, não consigo soltar aquele volume enorme. Então, aperto levemente e isso o faz gemer em meu seio. Não consigo evitar pensar se vou conseguir suportá-lo todo dentro de mim.

Se Alessandro vai me machucar quando me invadir ou se tudo será tão prazeroso quanto as sensações que ele provoca com seus lábios no meu corpo.

– Vou te fazer gozar, Vittoria, mas não vou te machucar – Suas palavras vibram na minha pele como se soubesse o que estou pensando – Depois que eu terminar, você não vai querer mais nada, ragazza.

Oh, Deus, meu corpo inteiro está tremendo. É impossível não sentir medo disso, mas desejo intensamente que ele cumpra cada uma das suas promessas.

A mão dele, grande e pesada, desce pelo meu corpo. Os lábios se afastam dos meus seios e sobem pelo meu pescoço, passando por cada parte da pele com a língua molhada até chegarem ao meu queixo para morder.

Eu suspiro cheia de desejo. Nunca pensei que um homem pudesse fazer algo assim apenas com a língua. Alessandro não tocou minha intimidade, mas já sinto uma intensidade lá.

Ele beija meus lábios enquanto seus dedos beliscam meus mamilos, me fazendo gemer alto. Suas mãos se afastam de mim e eu abro os olhos ao ver que ele está baixando a calça de moletom.

Alessandro está completamente nu na minha frente.

– Me toque, Vittoria – ele pede com uma voz rouca enquanto cobre meu corpo com o dele. Sinto seu membro pulsar contra o meu corpo e me esfrego nele, buscando alívio – Não com sua intimidade, amor, me toque com suas mãos. Sinta o que em breve estará dentro de você.

– Alessandro, por favor... – gemo desesperada.

– Você sente isso, Vittoria? Sente meu membro pulsando por você?

– Sim – respondo automaticamente.

– Esfrega ele no seu clitóris, Vittoria – comanda Alessandro, fazendo com que eu abra os olhos. Envergonhada, encontro seu olhar azul fixo em meu rosto.

– Eu não sei... – digo envergonhada e relaxo a pressão no membro dele.

– Não solte, Vittoria – pede ele, me fazendo parar de imediato, ainda segurando seu membro. Você já se masturbou? Já sentiu prazer? – pergunta Alessandro, e eu confirmo com um movimento de cabeça, sentindo meu rosto esquentar rapidamente. – É a mesma coisa aqui, minha garota. Faça os mesmos movimentos que fazia com o dedo, mas use meu membro para isso.

– Ahhh... – eu gemo, enquanto meus dedos continuam a apertar sua pele. Faço exatamente o que ele pediu e encosto a cabeça forte em minha região íntima, girando-a em círculos – Alessandro... – meu coração dispara ao impor o ritmo que me agrada. Sua boca suga meu peito com intensidade e morde a ponta do mamilo, me levando rapidamente em direção ao orgasmo – Por favor, eu quero...

– O que você quer, Vittoria? – ele pergunta sem soltar meus seios. Não consigo responder, mas aumento a intensidade no meu ponto de prazer – Quer gozar?

– Sim, por favor, mas... – minhas palavras falham e fico envergonhada, embora não pareça disposta a reduzir a pressão.

– Mas o que foi, Vittoria? Fala, amor. Diga o que você deseja.

– Quero que você esteja em mim... – sussurro, tomada de prazer.

– Assim? – Ele se ajoelha entre minhas pernas, afasta minhas mãos do seu membro duro e encaixa apenas a ponta na minha entrada apertada.

– Sim, por favor – imploro com um gemido, enquanto ele massageia meu clitóris com o dedo, me empurrando cada vez mais perto do clímax.

– Quer que eu me enterre em você enquanto goza, Vittoria? – pergunta ele com a voz rouca e sem diminuir a pressão – Porra, eu queria ter feito isso mais cedo, mas agora... – Ele geme como se estivesse quase torturado.

– Faça isso, Alessandro. Eu estou quase lá – respondo com um gemido suave.

– Ainda não coloquei a camisinha, Vittoria, mas me afastar agora vai ser uma verdadeira tortura – admite ele com a voz trêmula.

– Não se afaste, Alessandro – peço desesperada, pois não quero perder esse contato agora que estou tão próxima.

– Ah, droga! Você me deixa fora de controle – Alessandro geme enquanto faz movimentos de vai e vem com seu membro ainda encaixado na minha entrada. Seu punho bate contra minha carne aumentando meu prazer. O polegar continua estimulando meu clitóris sem parar.

– Agora, Alessandro. Eu vou... Ah! – Não consigo acabar de falar antes de sentir sua invasão repentina.

Meu corpo vibra, pressionando o dele em mim.

Foi assim que aconteceu.

Perdi minha virgindade com o homem que eu nem deveria querer.

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