Quando o táxi para, desço e dou uma olhada ao redor. E bingo, lá está ele, Park. Mas ele está nos braços de outra pessoa. Não de qualquer uma, mas da Nari. Eles estão no maior amasso, sem nem disfarçar. Sinto o sangue ferver quase evaporando, mas mantenho a postura. Respiro fundo e caminho até eles. As pessoas ao redor começam a notar minha presença e olham para mim. Quero que ele saiba que fui até lá para vê-lo, e que todos percebam o que está acontecendo.
Chego perto o suficiente, bato no ombro dele, interrompendo o momento. Quando Park se vira e me vê, seu rosto fica branco. Antes que ele possa dizer qualquer coisa, levanto a mão e dou um belo tapa em sua cara, forte o suficiente para todos ao redor ouvirem. O som ecoa, e naquele momento, eu sei que ele entendeu o recado. Não sou alguém que vai ficar parada enquanto ele me trai, e agora todos sabem disso.
— Estou de volta. Obrigada por me acordar do meu pesadelo de anos. — digo, rindo com uma mistura de desprezo e libertação, sentindo que finalmente estou tomando o controle da minha vida de novo.
Park parece paralisado, e eu aproveito a deixa para me afastar, mas ele segura meu braço, tentando me impedir de ir.
— Vamos conversar, Areun. E onde você pensa que vai vestida assim? Você é minha noiva. — A possessividade na voz dele, consigo ver a frustração em seus olhos, como se ele ainda pudesse me ter de volta.
Com um movimento brusco, me solto dele e dou uma risada estridente.
— Ex-noiva, meu querido. Agora vou me divertir! — digo, com um tom desafiador, e começo a caminhar para longe, segurando as lágrimas que ameaçam escapar.
Enquanto ando, olho em frente e vejo a silhueta de uma Lamborghini preta. Kim está encostado nela, lindo e despreocupado, com uma calça social preta e uma camisa branca de mangas dobradas, revelando um pouco de pele e seus músculos tonificados. Os botões estão abertos o suficiente para dar um toque de casualidade ao seu visual elegante, e os sapatos pretos.
A visão dele me deixa tonta, uma onda de adrenalina corre por mim. Ele tem esse jeito despreocupado de viver, e imediatamente me lembro de que, se há alguém que conhece todas as boates e sabe como desfrutar da vida de ser filho de um chaebol, esse alguém é o Kim. Ele representa tudo o que eu quero neste momento: liberdade e diversão.
Caminho até ele, e quando chego perto, ele levanta os olhos, me analisando dos pés à cabeça. Um sorriso se forma em seus lábios, cheio de malícia.
— Belo tapa. — ele diz com um sorriso.
Com um impulso quase desesperado.
— Eu te imploro, me tira daqui agora e me leva para qualquer lugar. — a urgência na minha voz é inconfundível, e eu me pergunto se ele percebe o quanto preciso dessa fuga.
Kim levanta uma sobrancelha, um brilho de diversão em seus olhos.
— Tem certeza? Os lugares que eu frequento são bem diferentes do que você está acostumada com os meninos. — ele diz, desafiador, como se estivesse tentando me testar.
Não hesito em responder, minha voz firme e decidida.
— Não me importo. Só me leva.
Kim dá um passo à frente, e aquele sorriso arrogante se torna mais largo. Ele abre a porta da Lamborghini, convidando-me a entrar. A adrenalina correndo nas minhas veias, sinto uma mistura de nervosismo e excitação.
Kim olha para mim com um sorriso travesso enquanto entro no carro.
— Coloque o cinto. Não dirijo como os meninos; meu estilo é bem diferente do deles. Não vá se arrepender. — ele diz, piscando um olho.
— Eu também não sou como eles. — respondo, um sorriso nos lábios.
Depois disso, Kim acelera o carro, e o motor ruge enquanto ele sai cantando pneu. A emoção é libertadora, e eu percebo o quanto eu precisava disso, dessa loucura, desse sentimento de viver novamente.
Chegamos a uma boate, e entramos direto, sem pegar fila. Um sentimento de nostalgia me invade. Sinto falta disso, de poder, de entrar em um lugar onde todos se viram para olhar. Retiro meu casaco e o deixo na portaria, sentindo a energia ao meu redor.
Fomos em direção ao camarote, onde algumas pessoas estavam reunidas, risadas e músicas envolventes. Assim que entramos, Kim começa a me apresentar, mas para minha surpresa, vejo alguns conhecidos ali.
— Lee Hoo. — digo, meu rosto iluminando ao encontrar um antigo amigo.
— Caralho, garota, você sumiu. — ele responde, com um sorriso largo, os olhos brilhando de alegria.
— Fiquei sabendo que você tinha virado a boa moça.— Park bo ra diz sorrindo com deboche.
— Realmente, eu tive esse vírus de boa moça, mas já fui imunizada. — brinco, dando uma piscadela.
Kim me observa, surpreso.
— Vocês conhecem ela? — ele pergunta, já sentado com um copo de uísque na mão, admirando a interação.
— Meu querido, ela é uma de nós. Ela é chamada de a "ovelha negra dos Nam". — a maneira como Bom Ra diz isso traz um brilho travesso aos olhos de todos.
Lee Hoo se inclina, quase em choque.
— Vai me dizer que você não sabia da fama dela? — sua expressão meio cômica, com a surpresa em seu rosto.
Kim balança a cabeça, como se tentasse entender a situação.
— Olha, eu cresci com o irmão dela e ela, mas não tinha conhecimento desse assunto. — ele admite com um sorriso.
— Se precisar fazer uma festa, é só chamar ela e pronto, uma festa completa em 20 minutos. — Lee diz, um olhar de respeito nos olhos, e a nostalgia começa a preencher a sala.
Bo Ra se inclina para mim.
— Todos do nosso meio devem a ela algo. Mulher, você era a nossa líder das loucuras. As coisas ficaram bem sem graça sem você. — diz, seu tom é de admiração.
— Não se preocupe, eu não vou abandonar vocês novamente. — prometo rindo.
— Os meninos sentiram falta de você. — ela diz rindo e piscando.
— Eles não precisam sofrer mais. Tem Areun para todos.
O Kim fica me observando enquanto estou na pista de dança com a Bo Ra. Com uma garrafa de vodka na mão, danço sem me preocupar com nada. O ritmo contagiante da música me envolve e, em um momento de pura euforia, subimos no balcão, deixando a loucura tomar conta de nós. Sinto uma liberdade tão intensa que consigo, mesmo que por alguns instantes, esquecer a grande decepção que havia acabado de viver.
Na dança, beijo alguns caras e continuo a beber, sentindo a adrenalina subir a cada batida da música. De repente, olho para o camarote e percebo que o Kim está me observando, seu olhar fixo em mim. Já são quase três da manhã quando, de repente, ele se aproxima. Com um sorriso travesso, ele se inclina e cochicha em meu ouvido que um grupo vai para a casa do Lee para continuar a festa por lá. Sem pensar duas vezes, respondo que vou com eles.
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Atualizado até capítulo 38
Comments
Adriane Alvarenga
Ela é das minhas, mesmo angustiada, vai lá para conferir.....
2025-02-28
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Amanda
Nossa gente eu sabia que ele tava traindo ela /Angry//Angry/mudou muito rápido agora quero ver o arranca rabo que vai ser kkkk
2024-11-20
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