CAP 7

Chego na sala de aula e percebo um burburinho. Parece que nossa faculdade ganhou o campeonato de basquete, e eu não consigo evitar um sorriso ao ouvir os colegas comentando sobre a partida emocionante. Alguns estão discutindo jogadas e outros já começam a planejar uma comemoração.

Fico feliz pelos meninos; eles se dedicaram bastante durante toda a temporada. Meu tio deve estar igual a uma criança, pulando de alegria.

Enquanto a sala se agita, ouço alguém sugerindo que organizemos uma festa para celebrar a vitória. A ideia rapidamente ganha força, e começam a surgir planos sobre onde e como seria a comemoração.

—Olha só, se não é a garota fácil do campus! — Hana me lança um olhar provocador, rindo enquanto se aproxima.

— Tem algum espelho por aqui? — pergunto, olhando ao redor.

— Claro que não, sua maluca! — Hana responde, como se minha pergunta fosse a coisa mais absurda do mundo. Bom

— Então, onde você se viu? — digo, cruzando os braços e levantando uma sobrancelha, desafiando-a.

— Eu não me vi, não! — Hana diz, fazendo uma expressão de quem não se importa.

— Então por que você mandou olhar para a "garota mais fácil do campus"? Juro que não entendi! — exclamo, enquanto o restante da sala observa a cena.

— Você terá o que merece, viu? — ela esbraveja, sua voz cheia de confiança e uma pitada de ironia.

— Cuidado, porque aquilo que eu mereço pode te assustar um pouco — respondo, com um sorriso malicioso.

Ela sai batendo o pé, claramente irritada, e eu não consigo conter a risada. A cena é tão cômica que até me esqueço do que a estava aborrecendo. O jeito como ela se afasta, quase pulando de raiva, me faz sentir uma mistura de empatia e diversão. Logo, minha fome me chama e decido que é hora de almoçar. E depois preciso correr para a aula de Economia.

Assim que a aula finalmente termina, sinto um alívio instantâneo e decido que mereço um tempo para mim. Então, opto por pegar um cineminha. Há um filme que queria assistir há semanas, e finalmente, hoje é o dia. O cinema é uma ótima maneira de escapar da rotina e relaxar um pouco. Com uma pipoca grande e uma bebida na mão, me deixo levar pela trama do filme.

Depois da sessão, é hora de ir às compras. A necessidade de renovar algumas roupas e comprar algumas coisas básicas se torna urgente. Enquanto ando pelo shopping, aproveito para explorar as lojas e dar uma olhada nas novidades. Faço algumas compras e, quando percebo, já é bem tarde.

Finalmente, chego ao meu dormitório e subo direto para o banho e me visto. A sensação de conforto e sonolência me atinge, e, assim que me jogo na cama, desmaio de tão relaxada.

Finalmente, é sexta-feira! Eu já estava surtando com a rotina nessa escola; realmente preciso me divertir um pouco. O clima de sexta traz uma sensação de liberdade, como se o fim de semana fosse um convite para deixar todas as preocupações para trás.

Vou para a aula, que parece demorar uma eternidade para acabar. O professor fala sem parar, e cada minuto se arrasta lentamente. Enquanto isso, minha mente vagueia, pensando nos planos que quero fazer para o fim de semana.

Finalmente, chega a hora do almoço. Com um suspiro de alívio, me dirijo ao refeitório, onde encontro minha mesa habitual. Como sempre, me sento sozinha, apreciando a paz e o silêncio que esse momento proporciona. Enquanto mastigo, olho ao redor e observo os grupos de amigos rindo e conversando animadamente.

— Ei garota esquisita, sentada aí sozinha.

Olho ao redor e vejo meu irmão e os meninos ainda vestindo o uniforme do time, radiantes com a vitória. Do outro lado, percebo as três idiotas me observando, com aquelas expressões de deboche, como se estivessem pensando: "Você está ferrada!"

Eu corro em direção ao meu irmão e, em um impulso de alegria, pulo no colo dele, cobrindo seu rosto de beijinhos. A cena é hilária e, claro, todos ao nosso redor param para olhar, com expressões de surpresa e até um pouco de medo. A maioria parece impressionada, mas as três idiotas têm os rostos mais chocados, como se estivessem testemunhando algo paranormal.

—E eu também ganho esse abraço e esses beijos? — Baek Ji pergunta, seu sorriso iluminando o rosto.

— Bom, eu posso ganhar coisas melhores do que vocês! — Hyung responde com um tom debochado.

— Ei, ela é minha irmãzinha! Não fala assim! — meu irmão protesta, me apertando com carinho.

— Tem beijinhos para os três! — digo, puxando-os para um abraço apertado.

— Sabiam que isso é proibido? — diz o reitor, com uma expressão séria que faz o ambiente ficar tenso.

— Tio! Que saudades! — exclamo, correndo até ele e o abraçando fortemente.

— Areun, você não tem jeito, né? Realmente é a ovelha negra da família Nam. — meu tio diz, apertando-me em seus braços.

— Mas ainda sou a sua sobrinha favorita, certo? — pergunto, fazendo uma cara fofa que sempre funciona.

— Claro que sim! Mas, por favor, se comporte, ok? — ele ri, balançando a cabeça.

— Prometo que não vou tacar fogo aqui! — respondo, piscando para ele.

— Fico mais tranquilo com isso. Agora preciso voltar ao trabalho. — meu tio diz, despedindo-se antes de sair do refeitório.

Depois que meu tio vai embora, os meninos e eu nos sentamos para almoçar juntos.

— Então, fala quem são seus inimigos aqui! — meu irmão pergunta, com um olhar curioso.

— Elas! — digo, apontando para as três garotas que nos observam, perplexas.

— Você está zoando? — Ji pergunta, claramente chocada.

— Claro que não! Por que eu faria isso? — respondo, tentando manter a seriedade.

— São nossas namoradas! — Hyung afirma, com um tom sério que provoca risadas.

— Uau! Meu noivo acabou de me dizer que está me traindo. Imagina o que o tio e a tia vão dizer! — coloco a mão na boca e finjo uma expressão de surpresa.

— Não brinque com isso! — Hyung diz, me encarando com um olhar firme.

— Ah não! Vou ter que reclamar, assim consigo cancelar esse noivado tosco! — digo, fazendo uma careta provocadora.

— Não mesmo! Eles me matam! — Hyung responde, quase em súplica.

— Ok, então vamos negociar. — digo, com um sorriso travesso.

— Quais são suas condições? — ele pergunta, intrigado.

— Você será sempre meu álibi! — exijo, levantando uma sobrancelha.

— Fechado! — ele aperta minha mão com um sorriso de alívio.

— Nossa, o Hyung acabou de fazer um pacto com o diabo! — Ji diz, rindo alto.

— Hahaha, quer fazer também? — pergunto com sorriso maldoso.

— Não, obrigada! — Ji diz, acena em negativa, com um olhar divertido.

— Joozinho, qual delas é minha cunhada? — pergunto, olhando para meu irmão.

— A Hana. — meu irmão responde, um sorriso malicioso nos lábios.

— Sério? Tantas garotas lindas e você escolhe a mais... podre? Jura? Ok, não vou te atrapalhar, eu fui! — digo, enquanto me levanto.

— Ei, onde você vai? — meu irmão grita, tentando me deter.

— Não vou olhar para a cara delas. Isso me tira a fome! — respondo, piscando.

— Areun, não faz assim! Vem aqui, irmãzinha! — ele suplica, tentando me convencer.

— Não, obrigada! Vou para a minha aula! — digo, balançando a cabeça, enquanto me afasto.

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Comments

Adriane Alvarenga

Adriane Alvarenga

Eita poderia ser outra, tinha que ser a cobrinha da Hana???? Ninguém merece....

2025-02-28

0

Maria Oliveira Poranga

Maria Oliveira Poranga

Hana além ser inimiga agora cunhada 😂🤣 ninguém merece

2024-11-19

0

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