Acordo com a luz do sol no meu rosto, uma sensação de calor me desperta. Espreguiço-me, alongando cada músculo do meu corpo, sentindo a energia renovada fluindo através de mim. Viro de lado e vejo Park ao meu lado, com um sorriso sereno no rosto. Seus olhos acompanham o sorriso, e revela a felicidade que ele sente.
- Bom dia namorada. - Park diz tirando uma mecha de cabelo do meu rosto.
- Bom dia namorado. - digo ainda sonolenta.
Sentamos todos juntos para tomar café da manhã, aproveitando o momento tranquilo e agradável. Estávamos conversando e rindo, quando, de repente, para acabar com meu dia, chega a ex-namorada do Park, como sempre um verdadeiro pé no saco. Sua presença deixou o clima tenso e desconfortável.
—Bom dia, meninos! Ei, Park, podemos conversar? — Nariz perguntou, se aproximando com um sorriso.
— Desculpa, mas eu e meu noivo estamos tomando café. Você não vê? — respondi, tentando manter a calma, mas com um tom de ríspido.
— Park, podemos conversar? — Nariz insistiu, ignorando minha resposta.
— Você vai, Park Hyung? — perguntei, já sem paciência, olhando diretamente para ele.
Antes que Park pudesse responder, Hana apareceu, sorrindo.
— Oi, meu amor! — disse Hana, dando um selinho no meu irmão, Nam.
Levanto-me da cadeira e começo a caminhar em direção à sala de aula. Como sempre, os três idiotas vêm atrás de mim, rindo e fazendo piadas.
— Olha só, agora o F4 tem uma garota no meio!— um deles grita, seguido por risadas.
Apesar das provocações, sinto uma certa satisfação. Afinal, agora tenho a mesma fama que os garotos. Caminho com a cabeça erguida.
De repente, sinto um par de braços me envolverem por trás. É Park. Ele me abraça carinhosamente e me dá um beijo na cabeça. Sinto meu coração acelerar e um sorriso involuntário se forma nos meus lábios.
Olho ao redor e vejo que todos estão nos observando. Alguns com inveja, outros com surpresa.
— Vamos para a aula? — ele pergunta, ainda me segurando.
Assinto com a cabeça e juntos seguimos em direção à sala de aula. Sinto-me confiante com Park ao meu lado.
Enquanto caminhamos, Park segura minha mão e me lança um sorriso. E, pela primeira vez em muito tempo, sinto que realmente pertenço a algum lugar.
—Boa aula, gatinha. Na hora do almoço, eu te pego aqui, ok? — sua voz suave e cheia de ternura.
— Hum, você também. - Park se inclinou e me deu um beijo rápido na testa.
— Até mais tarde. — ele disse, antes de se virar e caminhar pelo corredor.
Entro na sala e me sento no fundo, tentando encontrar um pouco de paz em meio ao turbilhão de pensamentos que me invadem. Fico me perguntando em qual esquina da minha vida eu entrei errado para estar gostando do Park. Isso não parece normal.
Espera, isso foi rápido demais, não foi? Como cheguei até aqui? No sábado, ele e eu decidimos começar a namorar, e hoje é segunda-feira. Apenas dois dias depois, e aqui estou eu, suspirando por ele.
Os dias, semanas e meses passam num piscar de olhos. Às vezes, parece que o tempo está voando, e antes que percebamos, já estamos vivendo momentos que mal conseguimos acompanhar. É incrível como a vida pode mudar em tão pouco tempo. O ritmo acelerado dos dias nos transforma, mesmo sem notarmos.
Quando me olho no espelho, vejo uma pessoa um pouco diferente, mesmo vestindo as mesmas roupas de sempre. Algo mudou, algo dentro de mim. É como se houvesse uma nova luz no meu olhar, um brilho que antes não estava lá. Será que é isso que significa estar apaixonada? Porque, de repente, sinto-me como uma garota comum que está experimentando o amor pela primeira vez.
Estou diferente, não tem como negar. Mas será que isso é normal? Talvez eu esteja exagerando, talvez seja apenas o começo típico de um romance. Porém, algo dentro de mim diz que não estou completamente normal. Sinto como se algo estivesse fora do lugar. Definitivamente eu vou marcar um check-up completo, só para garantir que não seja algum desequilíbrio mental.
Já faz 10 meses que o Park e eu começamos a namorar, e a experiência tem sido incrível. Confesso que foi um desafio admitir para mim mesma o que eu sentia por ele, mas quando finalmente aceitei, percebi que foi uma das melhores decisões que tomei.
Eu adoro todas aquelas coisas clichês que casais fazem juntos. Como ir ao cinema de mãos dadas e escolher o filme, romance ou terror . Sair para jantar em lugares novos ou ir ao nosso restaurante favorito tem sido uma tradição que eu adoro.
Mas verdade seja dita, apesar de todos esses programas, os momentos que mais gosto, são aqueles que passamos em casa. Ficar juntos no sofá, assistindo a um filme qualquer e comendo pipoca, é algo tão simples, mas tão gostoso.
O melhor de tudo é dormir juntos, estar na cama com ele é maravilhoso, não só pela química que temos, mas pela maneira como ele consegue ser ao mesmo tempo intenso e carinhoso. Ele é uma verdadeira máquina, mas também sabe ser incrivelmente atencioso e carinhoso, o que me faz sentir segura e amada.
A verdade é que estou completamente apaixonada por ele. Nunca pensei que pudesse sentir algo tão forte, mas a cada dia que passa, percebo que meus sentimentos só crescem.
Ligo para minha mãe, e ela atende quase imediatamente.
—Oi, minha filha! Como estão as coisas por aí? Está tudo bem? – minha mãe pergunta com uma voz calorosa.
— Está tudo ótimo, mãe – respondo com um sorriso, mesmo sabendo que ela não pode ver.
— E o seu namoro com o Park? Como ele está? – ela vai direto ao ponto, claro isso e o que interessa.
Dou um suspiro leve e revirou os olhos, antes de responder.
— Mãe, eu estou realmente apaixonada por ele. Nossa, ele é tão carinhoso e romântico. A gente está sempre junto, sabe? Às vezes parece que não preciso de mais nada. Nem sinto vontade de sair mais, só de estar com ele. – digo, sentindo meu coração aquecer só de falar dele.
Do outro lado da linha, posso imaginar minha mãe sorrindo com satisfação.
— Viu só, minha querida? Eu e seu pai sempre soubemos o que é bom para você e para o seu irmão. Falando nele, como está o seu irmão? – ela diz, cheia de orgulho, claro o filho de ouro.
— Ele está bem, mãe, tirando aquela “cobra” que vive enrolada nele. – respondo, referindo-me à namorada dele.
— Não fala assim, filha. Ela é uma boa garota. Você deveria aprender com ela em algumas coisas, sabia? – minha mãe rebate, tentando defender a nora.
Reviro os olhos, pela segunda vez, mesmo sabendo que ela não pode ver.
— Fora de cogitação, mãe. Eu já mudei muito nesses últimos meses, mais do que você imagina. Esse é o máximo que eu consigo mudar. – digo com firmeza.
— Ok, minha filha, vou dar o braço a torcer. Você realmente melhorou bastante o seu comportamento. Eu tenho percebido isso. Estou orgulhosa de você. – ela admite, me surpreendendo com sua sinceridade.
— Obrigada, mãe. Fico feliz que você veja isso. – respondo, sentindo uma ponta de alívio.
Depois de horas ao telefone com minha mãe, finalmente desligo, e vou tomar um banho e descansar.
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Atualizado até capítulo 38
Comments
Adriane Alvarenga
Eu estou adorando.....Parabéns autora!!!!👏👏👏👏❤❤❤❤❤
2025-02-28
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Maria Oliveira Poranga
autora como sua escrita e gostosa d ler 😻
2024-11-19
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