CAP 12

Acordo com os carinhos e beijos do Park, sentindo o calor de seus lábios contra a minha pele. A luz do sol já invade o quarto através da cortina, e ao abrir os olhos, noto que o dia está lindo lá fora. O céu está claro, quase sem nuvens, e uma brisa leve que sopra faz minha pele se arrepiar.

Olho para o Park e sorrio, ele também sorri de volta, e, sem pressa, levantamos da cama. Decidimos nos arrumar com calma, escolhendo roupas leves e confortáveis, perfeitas para o que planejamos para o dia.

Com fome, seguimos para o restaurante do hotel, onde o café da manhã já está sendo servido. Ao chegar, encontramos o pessoal, já sentados, rindo e conversando animadamente, e nos juntamos a eles. O cheiro de café fresco e de pães recém-assados preenche o ar, e o buffet está repleto de frutas frescas, sucos, iogurtes, e outras coisas.

Após o café da manhã , todos decidimos seguir para a praia. A ideia de passar o dia sob o sol, sentindo a areia quente sob os pés e ouvindo o som relaxante das ondas do mar, me anima. Me preparei para um dia de descanso, ansiosa para aproveitar cada segundo desse dia perfeito.

— Bom dia, irmanzinha. Dormiu bem? — meu irmão pergunta, com um sorriso, enquanto se aproxima de mim.

— Super bem. — respondo, ainda espreguiçando, tentando afastar o último vestígio de sono.

— Lógico que ela dormiu bem, dormiu comigo! — diz Park, rindo com aquele sorriso travesso.

Meu irmão vira-se rapidamente para ele, com uma expressão de falsa irritação.

— Ei, Park, pode ir parando com isso. Ela é minha irmã, então por favor, sem esses detalhes. — fala, tentando soar autoritário, mas sem sucesso.

Park dá de ombros, ainda rindo, mas antes que eu pudesse retrucar, Kim entra na conversa com aquele sorriso ladino.

— Se fosse comigo, teria dormido melhor. — ele diz , o tom de voz cheio de malícia.

Reviro os olhos, já esperando por algo assim, e não perco a oportunidade de responder no mesmo nível.

— Não mesmo. Teria sido um daqueles pesadelos horríveis. — digo, sarcástica, cruzando os braços e encarando-o.

Kim solta uma risada curta, como se já esperasse minha resposta, e me devolve um olhar de desdém.

— Pesadelo é ter que olhar para você de manhã. — retruca, piscando com provocação.

Antes que a discussão pudesse se estender, Ji, intervém rindo.

— As crianças terminaram a briguinha? — ele pergunta, com uma risada, olhando para nós dois como se fôssemos realmente duas crianças teimosas.

Solto uma risada, aceitando a provocação.

— Bom dia, Ji. — respondo, tentando ignorar a confusão ao meu redor e lhe dando um sorriso.

Por um breve momento, tudo parece calmo, mas minha paz não dura muito. Minutos depois, as três insuportáveis chegam, trazendo consigo aquela energia desagradável que sempre estraga o clima.

— Bom dia. — diz Hana, com um sorriso afetado no rosto, enquanto entra na sala.

— Bom dia, Parkizinho. — Nari diz, jogando um olhar insinuante para Park.

— Bom dia. — murmura Min, claramente sem muito entusiasmo, mas ainda assim cumprindo a formalidade.

Estou de pé com um pra tô na mão, e antes que alguém possa dizer qualquer coisa, decido me manifestar com uma ironia afiada.

— Nossa, acho que estou tendo pesadelos... É melhor eu ir andando. — digo, girando nos calcanhares, pronta para sair dali o mais rápido possível.

— Ei, irmãzinha, não faz isso! — implora Nam, tentando claramente preocupado que eu fosse mesmo embora.

— Eu te avisei, Nam, mas você insistiu em estragar minhas férias. E agora, adivinha? Eu fui. — digo, jogando o prato sobre a mesa dramaticamente, antes de me afastar.

E assim, com um suspiro pesado, percebi que qualquer paz que eu esperava para esse dia foi definitivamente jogada pela janela.

Depois de um tempo sozinha na praia, apreciando o som das ondas e o vento suave que brincava com meus cabelos, eu começo a me sentir mais tranquila. O céu estava claro, e a brisa do mar trazia uma paz que eu realmente precisava. No entanto, minha solidão não dura muito. Ouço risadas e vozes familiares se aproximando.

Quando me viro, lá estão eles. Todos pareciam despreocupados, conversando e rindo enquanto caminhavam em direção à água. Mas o que realmente chamou minha atenção foi Kim. Justo Kim. Ele tirou a camisa, revelando um corpo que fez meu queixo quase cair.

Meu Deus... que corpo.

— Nossa, Kim, que corpão, hein? — diz Min com um sorriso malicioso, não escondendo o quanto estava impressionada.

— Muito treino. — Kim diz, orgulhoso, como se o mundo inteiro tivesse que admirar seu esforço.

Mas é claro, adorava uma chance de se gabar com um sorriso convencido enquanto passava a mão pelo abdômen.

Mas eu, que não ia deixar isso passar sem uma provocação.

— Nada que um anabolizante não dê jeito. — digo, cruzando os braços e olhando para ele com uma sobrancelha arqueada, desafiando-o.

Kim se vira para mim, o sorriso sumindo rapidamente enquanto seus olhos estreitam.

— Falou a magrela esquisita. — retruca, sem perder tempo, sempre pronto para me cutucar.

Eu reviro os olhos e dou uma risada irônica.

— Ah, quem fala! O playboy arrogante. — respondo.

Kim dá um passo à frente, inclinando-se ligeiramente para mim com aquele ar provocador que sempre me irritava.

— Ei, patricinha, você não acha que é o sujo falando do mal lavado? — ele dispara, piscando para mim, claramente se divertindo.

Antes que nossa troca pudesse esquentar ainda mais, Ji Soo, que estava observando a discussão, solta uma risada alta e balança a cabeça em descrença.

— Meu Deus, mas vocês estão piores do que quando éramos crianças. — comenta, com uma diversão, lembrando-se de todas as nossas brigas de infância.

Nam, sempre o pacificador, suspira fundo e se coloca entre nós dois, levantando as mãos como se quisesse criar uma barreira como se fossemos nos agredir.

— Nossa, vê se crescem. — ele diz , balançando a cabeça com uma expressão de cansaço.

Solto um suspiro, mas não consigo evitar um pequeno sorriso. Algumas coisas nunca mudam, e por mais que a gente brigasse, sempre havia uma estranha familiaridade nessas trocas. Kim me olha por um momento e, para minha surpresa, sorri também, como se aquele confronto fosse apenas parte do que nos mantém ligados ao longo do tempo.

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