CAP 8

Ao entrar na sala, percebo uma conversa sobre uma festa que acontecerá hoje à noite. As pessoas estão empolgadas, discutindo os detalhes e fazendo planos para se encontrarem mais tarde. Parece que será um evento imperdível, estou curiosa para saber mais, e talvez até participar para aproveitar a noite.

Me arrumo com cuidado, escolhendo aquele vestido preto brilhante que tanto amo. Ele é super curto e tem um decote profundo nas costas, destacando minha silhueta de forma elegante e ousada. Faço uma maquiagem caprichada, realçando meus olhos com um delineado perfeito e aplicando um batom vermelho vibrante que contrasta com o brilho do vestido. Coloco aquele salto agulha super sexy, que me dá confiança e me faz sentir poderosa.

Ao chegar na danceteria, a música alta e as luzes piscantes, o lugar está lotado. Sinto os olhares se voltando para mim enquanto caminho até o bar para pegar uma bebida. A pista de dança está cheia, e as pessoas se movem ao ritmo da música, perdendo-se na batida.

E sobre a festa, bem, como ninguém me convidou, decidi usar meus contatos para acabar com ela. A princípio, fiquei chateada por não ter sido incluída, mas logo percebi que poderia transformar essa situação a meu favor. Liguei para alguns amigos influentes e comecei a planejar uma forma de sabotar o evento.

Telefone tocando

— Oi.

— Irmãzinha linda, sabe que eu te amo, né? — a voz do meu irmão soa do outro lado da linha.

— Não sabia, mas fala logo o que você quer?

— Você é a única pessoa que consegue organizar uma festa em tempo recorde — ele diz, meio desesperado.

— Por quê? — Claro que eu já sabia que não haveria festa, fiz cancelarem, sabe como é.

— O dono do local cancelou em cima da hora — ele diz, nervoso.

— E eu com isso? Nem fui convidada.

— Eu fico te devendo uma — ele diz em súplica.

— Ok, feito, mas o Baek Ji e o Park Hyung também vão me dever.

— Fechado — ele nem hesita ao responder.

— Vou mandar o endereço, me espera uns 5 minutos.

— Ok — ele diz, e eu desligo.

Com algumas ligações, conseguimos garantir o local perfeito, bebidas de qualidade e DJs incríveis. Agora, a festa será realizada com muito estilo.

Menssagem

Eu:

O endereço e xxxxxxxxxxxx

Nam joo:

Você e a melhor 👏

Eu:

eu sei.😏

Eu sou a melhor em muitas coisas, mas também posso ser a pior em outras. Eles nem imaginam que eu sou a verdadeira responsável pelo fracasso da festa que tanto planejaram.

Depois de enviar o endereço da festa, eu continuo na minha balada, curtindo a música e a companhia dos amigos. A noite está animada, as luzes piscam ao ritmo da batida. Meu celular vibra novamente. Olho para a tela e vejo uma nova mensagem. Ok, hora do drama.

Mensagem

Nam joo:.

Onde você está não estou te achando aqui .

  Eu:.

Não lembro de ter sido convidada.

Nam Joo:.

O dono está falando que só vai liberar para você.

Eu:

claro, por isso está me chamando.

Nam joo:

Não faz assim, eu quero que você venha.

Eu:.

Ok, chego am uns 15 minutos.

Nam Joo:.

Ok, não demora.

Sempre que eu chego, faço questão de marcar presença. Quando paro o carro, minha bebê, todos ao redor notam a sua beleza e imponência. Não é só mais um veículo, é uma extensão da minha personalidade, do meu estilo. Ao descer, sinto os olhares voltados para mim, atentos, curiosos.

—Que merda de vestido é esse? – pergunta meu irmão, com uma expressão de desaprovação.

— Você não tem ideia do valor desse vestido. Ele custa mais que um ano da nossa faculdade! – respondo, cruzando os braços.

— Mesmo assim, tá muito curto. – insiste ele, sem se convencer.

Lee Hoo se aproxima, com um sorriso confiante.

— Curto? Eu acho que tá perfeito em você. Não consigo imaginar outra pessoa usando melhor. – comenta ele, me lançando um olhar intenso.

— Concordo. – digo, dando de ombros.

Meu irmão revira os olhos, e eu sorrio ao vê-lo incomodado.

— Então foi pra impressionar eles que você fez todo aquele pedido? – ele diz, me beijando no rosto, tentando manter a compostura.

— Esse é meu irmão... e os amigos dele. – digo, apresentando-os com um gesto.

Lee ri, estendendo a mão.

— Prazer, cunhado! – brinca ele.

— Não exagera, Lee. A gente só tem uma amizade com alguns... benefícios. – digo, tentando não rir.

— Os melhores benefícios. – ele diz, piscando para mim.

Eu dou um leve empurrão nele, rindo.

— Bom, acho que agora vocês vão descobrir o que é uma festa de verdade, estilo bad boys e bad girls. Ah, e Nam convidei umas pessoas também.

Meus conhecidos também eram filhos de chaebols, mas eles não seguiam o estereótipo esperado. Eram os filhos rebeldes, aqueles que sempre causavam problemas. Não estavam interessados em manter a imagem perfeita que suas famílias tanto valorizavam.

As garotas do meu círculo tinham um estilo semelhante ao meu, ousadas, confiantes, e sem medo de quebrar as regras. Não éramos como aquelas "boas meninas" com seus visuais monótonos e previsíveis, sempre tentando agradar aos outros ou manter uma reputação impecável. Elas se escondiam atrás de roupas comportadas e sorrisos educados, sempre preocupadas com o que os outros pensariam. Nós? Não nos importávamos nem um pouco com isso

Me sentei no colo de Lee, que me puxou para mais perto, enquanto a festa ao nosso redor fervilhava. As pessoas do nosso grupo estavam na mesma pegação, aproveitando o momento. Beijos, abraços, e corpos juntos.

Enquanto isso, o pessoal da faculdade, aquele grupo chato e sem graça, observava à distância, preso em suas próprias limitações. Estavam cheios de frescuras, sempre preocupados com o que parecia certo ou errado.

contraste era nítido: de um lado, nós, sem freios, explorando a intensidade da noite; do outro, eles, tímidos e limitados.

Meu irmão vem até mim e começa a me xingar pelo meu comportamento, e o quanto eu o estou o envergonhado, e a seu amigo meu noivo.

Isso está ridículo — meu irmão diz ríspido, com os olhos faiscando de raiva.

— O que é ridículo? — pergunto, tentando manter a calma.

— Você com esse cara e essas pessoas. Olha só para eles! São a vergonha da família deles e você está indo pelo mesmo caminho — ele diz com desdém, apontando para o grupo ao nosso redor.

— Ah, essa é nova. Porque eu sempre fui a vergonha da família, enquanto você era o filho de ouro — respondo, sentindo a amargura em cada palavra.

— É por isso que não fui convidada para a festinha de vocês? Você não queria passar vergonha comigo, ou não queria atrapalhar o namoro do meu noivo com outra? — minha voz treme, mas mantenho o olhar firme.

— Não muda o foco — Nam diz raivoso, cerrando os punhos.

— Eu só sirvo para salvar a pele de vocês. Se a festa não tivesse dado errado, você não teria me chamado — as lágrimas já estavam começando a escorrer pelo meu rosto.

— Areun… — sua voz falha, e ele parece perder um pouco da sua arrogância.

— Quer saber por que a festa de vocês deu errado? Eu fiz isso. Meu próprio irmão me virando as costas… Eu cobrei alguns favores e acabei com tudo — confesso, sentindo um misto de dor e alívio.

Saio sem nem olhar para traz, entro no meu carro e dirijo para o Hotel, para me esconder e poder chorar em paz

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Comments

Adriane Alvarenga

Adriane Alvarenga

Tadinha...os pais não estão nem aí pra ela e o irmão, também não....

2025-02-28

0

Janayara Dede

Janayara Dede

Ela carrega muita dor.

2025-01-16

0

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