capítulo 2

Ela aparentava ter cerca de 30 anos e uma altura de aproximadamente 1,70m.

“Me chamou, senhorita Teresa?” disse Fiona, fixando seus olhos em Teresa, que estava sentada em sua cadeira.

“Sim, sente-se,” disse Teresa, apontando para a cadeira em frente à mesa.

Fiona se sentou. “O que a senhorita deseja?” perguntou com um tom de voz que tentava soar confiante.

Teresa desviou o olhar da tela do computador e fixou seus olhos em Fiona.

 “Como está o desempenho da Leonor?”

“Está bem, senhorita. Ela é uma excelente aluna, um prodígio, eu diria. Sua filha tem um futuro brilhante,”

respondeu Fiona.

“Minha filha?” Teresa repetiu com uma calma inquietante. “Sabe, Fiona, algo curioso aconteceu hoje mais cedo.”

Ela fez uma pausa, observando seu reflexo na superfície polida da mesa à sua frente, como se estivesse avaliando sua própria compostura.

“Minha filha entrou na minha sala e disse algo que, confesso, não foi do meu agrado,” continuou Teresa, com um tom que oscilava entre a serenidade e a ameaça velada.

 

“Se for algo relacionado à aula, eu posso corrigir, senhora Teresa.” disse Fiona, esforçando-se para manter a compostura, embora seu tom traísse uma leve hesitação.

“Ah, isso não será necessário,” respondeu Teresa, seus lábios se curvando em um sorriso gélido.

“Fiona, qual matéria você ensina à minha filha?”

“Matemática, senhorita,” respondeu Fiona rapidamente, como se a resposta fosse óbvia e incontestável.

“Interessante,” disse Teresa, sua voz carregando uma calma que era mais ameaçadora do que qualquer demonstração de raiva.

 Ela inclinou-se levemente, os olhos fixos em Fiona. “Então, porque você está falando coisas que não devia falar com ela? ”

Fiona abriu e fechou a boca, tentando encontrar as palavras, mas elas simplesmente não vinham.

“Vamos, Fiona, eu te fiz uma pergunta.” O tom de voz de Teresa era assustadoramente calmo, mas o pavor que causava em Fiona era evidente. Aos olhos de Teresa, a reação patética da outra mulher era quase divertida.

Fiona, agindo como um animal encurralado, finalmente resolveu revelar suas garras.

Ela soltou uma gargalhada amarga, mas o som não causou nenhuma reação em Teresa, que permanecia impassível.

“Engraçado, não é, o mundo em que vivemos?” disse Fiona, com um olhar carregado de ódio. “Nossa sociedade é construída em cima de mentiras,” continuou, observando Teresa, cujo rosto mantinha um leve sorriso enigmático.

“Vocês, vampiros, são seres repugnantes. Como conseguem viver tão bem?”

Fiona exclamou, sua raiva crescendo.

“Um único vampiro quase destruiu o equilíbrio do mundo, e ainda assim, vocês caminham entre nós como se fossem superiores.”

“Sabe o que é engraçado? Esse ser repugnante é o seu tão amado maridinho,” disse Fiona, com um sorriso venenoso.

Teresa, pela primeira vez, abandonou sua postura impassível. Lentamente, ela se inclinou na cadeira, seus olhos se fixando no teto perfeitamente pintado de branco.”

“Olhe para cima,” ordenou Teresa, sem desviar o olhar.

Fiona, hesitante, seguiu a instrução, levantando os olhos para o teto imaculado.

“Você sabe por que mandei pintar o teto de branco?” perguntou Teresa, ainda com o olhar fixo no teto, como se estivesse refletindo sobre algo distante.

“Não sei,” respondeu Fiona, sua voz tingida de impaciência. “Isso é importante?”

Teresa, agora com os braços cruzados e o olhar perdido no teto, finalmente voltou seus olhos para Fiona.

“É para me lembrar de nunca derramar sangue aqui,” disse Teresa, sua voz carregada de uma calma mortal. “Mas parece que hoje, terei que abrir uma exceção.”

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