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O momento entre nós estava carregado de tesão, de desejo reprimido, e eu podia sentir que Hanna também estava pronta para o que estava prestes a acontecer. Seus olhos me fitavam com uma mistura de nervosismo e excitação, e eu sabia que, apesar de toda a confusão que havia entre nós, o que sentíamos era real.

Hanna estava com dificuldades por conta da dor, mas eu estava sendo paciente com ela.

Puxei-a para mais perto, minhas mãos envolvendo sua cintura enquanto a beijava com uma intensidade que carregava toda a paixão que havia sido contida por tanto tempo. Hanna correspondeu, seus lábios quentes e urgentes contra os meus, suas mãos deslizando para meu pescoço, puxando-me para mais perto.

-A cama...—Diz em meio ao beijo.—

Ela soltou um suspiro quando minha mão desceu por sua cintura, acariciando levemente sua pele. O toque era suave, mas carregado de promessas. Eu queria que ela soubesse o quanto a desejava, o quanto aquilo significava para mim, para nós.

Lentamente, levei-a até a cama, deitando-a com cuidado, sem tirar os olhos dos dela, que agora estavam fixos nos meus, brilhando com uma mistura de desejo e entrega.

— Dante... — ela sussurrou meu nome, como se aquilo fosse a última barreira entre nós, antes de se entregar por completo.

Me deitei sobre ela, tomando cuidado com seus ferimentos, enquanto nossos corpos se moldavam perfeitamente, como se já estivessem esperando por aquele momento há muito tempo. O calor entre nós aumentava, e cada toque, cada beijo, nos aproximava ainda mais.

Nossas roupas foram retiradas aos poucos, de forma lenta e cuidadosa, sem pressa. Eu queria aproveitar cada segundo, cada suspiro que ela soltava ao sentir minhas mãos explorando seu corpo. Hanna gemia baixo, quase contida, e aquilo apenas aumentava o tesão dentro de mim. Queria foder com força, mas nenhum dos dois estavam saudáveis e descansados o suficiente, acabamos de receber alta.

Quando finalmente estávamos pele com pele, senti que o momento era perfeito. O calor de nossos corpos se misturava, e a forma como ela se movia debaixo de mim me fazia querer mais. O barulho frenético que meu quadril se chocava com sua virilha, era musivas para os meus ouvidos.

Hanna começou a gemer alto, ela havia se acostumado com a dor, agora posso vê-la revirar seus doces olhos.

-Dante...—Gemeu ela, tentando fechar as pernas, o que me fez seguralas com força as abrindo.—

Cada vez que o nome dela escapava dos meus lábios, um arrepio me percorria, mas quando ouvi Hanna gemer meu nome pela primeira vez, algo profundo dentro de mim despertou. Era como se aquele som fosse feito para mim, um sinal de que ela estava completamente entregue, envolvida no mesmo turbilhão de emoções que eu.

-Dante... — sua voz era suave, mas carregada de desejo, e eu pude sentir a forma como seu corpo reagia a cada toque, cada movimento que fazíamos juntos. O simples fato de ouvir meu nome em seus lábios fez meu coração disparar, e minha mente se perder por um momento. Aquele som, quase um sussurro, parecia mais íntimo do que qualquer outra coisa que já havíamos compartilhado.—

Era a confirmação de que ela me queria tanto quanto eu a desejava. A forma como ela dizia meu nome, com aquele tom entre prazer e necessidade, me deixava ainda mais conectado a ela. Cada vez que ela gemia, era como se o tempo parasse por um segundo, e eu sentisse a profundidade do que estávamos vivendo.

Eu não conseguia pensar em mais nada além dela, além de como aquele momento era nosso. O som de seu gemido, entrecortado pelo prazer, fazia meu corpo reagir de maneiras que eu não conseguia controlar. A respiração dela, o calor de seu corpo contra o meu, e aquele nome... meu nome, escapando dos lábios

Nossos corpos estavam em sincronia, cada movimento levando-nos mais perto um do outro, mais conectados.

Um gemido suave escapou dos meus lábios, eu a fodida com vigor, cada impacto preciso e certeiro, atento a cada reação dela, a cada suspiro.

-Dante... Isso... — ela gemeu novamente.—

Os movimentos se tornaram mais intensos, e nós dois começamos a perder o controle. A respiração pesada de Hanna se misturava com a minha, e o quarto parecia se encher de uma energia que não poderia ser contida. Estávamos ofegante e suados, Hanna estava tremendo, quando ela tenta me tirar de cima dela, seus olhos reviraram lentamente e ela os fechou com força, mordendo os lábios... Gostosa para um caralho.

Hanna havia chegado ao seu limite não demorou muito para que eu gozasse dentro dela.

Me retirei de dentro dela e pude ver quão gostoso era ver toda a minha porra escorrer por suas pernas.

Me deitei ao seu lado ainda ofegante.

[...]

Estávamos deitados na cama, Hanna estava deitada em meus braços aproveitando do carinho que eu fazia em seus pequenos cabelos.

Eu sabia que precisava contar a verdade para ela... Queria quer o homem para ela.

-Foi no ensino médio. —Comentou ela, de certa forma não entendia o que ela estava falando.—

-Do que está falando Hanna?... —Digo ainda atordoado, tentando entender.—

-Eles me queimaram...

-Hanna... —Me sentei assustado, então foi por isso que ela sumiu... Foi isso o que aconteceu... Bullying... O ódio me consumiu.— Hanna, quem fez isso com você?

HANNA STARK

A noite com o Dante foi prazerosa, eu sabia que ele estava noiva de Angélica, e eu não ligo de destruir o meu caráter, dormindo com um homem comprometido, também entendo que Dante não é o homem certo para mim, afinal ele está traindo sua noiva, e homens com esse caráter só se devem usar e jogar fora, mas a confusão entre meu coração e mente estava sendo avassaladora, eu quero esse traste... Mas ele não é para mim, iria me magoar, tinha certeza.

Eu não posso amá-lo.

-Hanna, quem fez isso com você? —Os olhos de Dante se tornaram escuros de ódio, ele me segurava firmemente.—

-A sua mulher. —Digo em um tom simples, ele ficou sério, piscou algumas vezes tentando entender, eu sabia que ele não acreditaria em mim. Mas... Ele gentilmente me abraçou.—

-Cuidarei disso. —Ele disse enquanto me abraçava, ele acredirou em mim?—

Eu não sabia o que pensar, apenas retribui o abraço.

-Hanna... Eu preciso dizer algo... —Ele parecia angustiado, como se estivesse guardando algo para si a muito tempo.—

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