Eu queria ver Hanna. A imagem dela me assombrava, me dominava. Mesmo ali, com Angélica ao meu lado, minha mente estava em outro lugar, em outra pessoa. Estava ansioso para tocá-la, para vê-la novamente. Senti como se cada segundo longe dela fosse um desperdício, uma tortura que eu não podia mais suportar. Angélica dormia ao meu lado como uma pedra, inconsciente do turbilhão dentro de mim. O peso da mentira que éramos se tornava insuportável quando o desejo por Hanna tomava conta de mim.
Levantei-me devagar, sem fazer barulho. Caminhei pelo quarto escuro, com o cuidado de não acordar Angélica, não porque me importava com ela, mas porque não queria lidar com suas perguntas vazias. Fui direto ao banheiro e tomei um banho rápido, tentando ignorar o nervosismo crescente que borbulhava dentro de mim. A água quente escorria pelo meu corpo, mas não conseguia acalmar a ansiedade. Vesti uma roupa confortável, o mais rápido que pude, e ao sair do banheiro, passei pela cama novamente. Angélica continuava a dormir, completamente alheia ao fato de que eu estava prestes a sair de casa para ver outra mulher.
Peguei as chaves do meu Lancer, que estavam no balcão da cozinha, e saí sem olhar para trás. O silêncio da casa contrastava com o barulho que fazia dentro de mim. O desejo de ver Hanna, de sentir sua presença, era maior que qualquer outra coisa.
Dirigi pelas ruas da cidade com os dedos apertando o volante com força, o coração batendo acelerado. Cada farol vermelho, cada carro que cruzava meu caminho, aumentava a impaciência. Tudo o que queria era chegar logo. A lembrança de Hanna, a forma como ela olhava para mim, como se não pudesse entender por que eu me importava... Ela não fazia ideia de que, para mim, ela era tudo. Algo dentro de mim precisava tê-la por perto, controlá-la, protegê-la. E eu faria qualquer coisa para que isso acontecesse.
Quando finalmente cheguei ao prédio dela, estacionei o carro às pressas. Subi os degraus dois a dois, o som das minhas botas ecoando pelo corredor vazio. Quando alcancei sua porta, bati freneticamente. Uma vez, duas vezes, três vezes. Cada batida era mais forte que a anterior, a ansiedade crescendo com cada segundo que passava sem resposta. Meu coração disparava no peito enquanto esperava que ela abrisse a porta. O silêncio do corredor só intensificava a minha agitação. Eu estava tão perto, tão perto de vê-la, de sentir a presença dela novamente.
Eu precisava dela. Precisava mais do que jamais precisei de qualquer outra coisa.
Hanna abriu a porta, os olhos ainda pesados de sono. Ela estava usando um Baby Doll que deslineava seu corpo de maneira provocante, suas pernas expostas, com uma delas ainda enfaixada devido o ferimento. O curativo médico apenas ressaltava a sua vulnerabilidade, o que a tornava ainda mais irresistível aos meus olhos. Seus cabelos estavam bagunçados, caindo de forma desordenada, e ela usava óculos grossos que, de uma forma, a deixando ainda mais sexy.
Por um breve momento, fiquei parado, apenas observando-a, como se o mundo tivesse parado junto comigo. Ela parecia confusa ao me ver ali, tão tarde da noite, mas eu não consegui esperar mais, a saudade e o desejo haviam me consumindo por completo.
Sem pensar, avancei para dentro do apartamento e a agarrei, envolvendo-a em meus braços com uma certa força. Senti o corpo dela se chocar contra o meu, seus seios pressionados contra o meu peito enquanto eu a apertava com uma intensidade quase desesperada. Hanna soltou um pequeno gemido ao ser apertada tão forte, um som que ecoou em minha mente, como um sinal de que finalmente a tinha ali, do jeito que sempre quis.
-Finalmente... —Sussurrei, minha voz saiu rouca.—
-D-dante... Está me esmagando... —Disse ela com dificuldades, logo afrouxei o aperto.—
[...]
Depois de alguns minutos, o turbilhão de emoções começou a se acalmar. Hanna agora estava sentada no meu colo, quieta, seus olhos evitavam os meus. Ela parecia envergonhada, talvez surpresa pela intensidade com que a agarrei, mas não se afastou. Eu podia sentir a respiração dela, lenta e controlada, como se tentasse entender o que estava acontecendo entre nós.
Passei a mão suavemente pelos seus cabelos, tentando tranquilizá-la. O silêncio entre nós era denso, mas eu não sentia necessidade de quebrá-lo. Estar ali, com ela em meus braços, era suficiente. A sensação de finalmente tê-la tão próxima, tão vulnerável, me dava uma estranha sensação de posse. Hanna era minha, e só minha naquele momento. Tudo o que eu havia imaginado, planejado, estava se concretizando.
Ela mexeu-se levemente no meu colo, ainda evitando meus olhos, o rosto corado. Talvez estivesse lutando contra os próprios pensamentos, sem saber ao certo como reagir ao que acabara de acontecer. Eu, por outro lado, sentia uma satisfação tranquila, quase como se todo o caos que nos cercava tivesse desaparecido por completo.
-Está tudo bem... — murmurei, quebrando o silêncio, enquanto passava a mão pela sua cintura, tentando acalmá-la.—
Ela balançou a cabeça lentamente, mas não disse nada. Permanecia encolhida, quase frágil, mas ao mesmo tempo, presente.
Minhas mãos desceram devagar até a coxa de Hanna, fazendo um carinho leve e cuidadoso. Sua pele estava quente sob meus dedos, e senti um leve arrepio atravessar seu corpo. Ela se mexeu sutilmente, mas não se afastou. Ao contrário, parecia estar se rendendo àquele toque. Segurei seu rosto com firmeza e delicadeza ao mesmo tempo, trazendo seus olhos aos meus antes de inclinar-me e beijá-la.
Nossos lábios se tocaram suavemente no início, mas logo o beijo se aprofundou, ganhando uma intensidade que parecia inevitável. As mãos de Hanna tremiam levemente enquanto ela me segurava, e eu podia sentir o calor entre nós crescendo a cada segundo.
A luz suave do abajur iluminava a sala de forma tênue, criando sombras que dançavam ao nosso redor, aumentando a sensação de proximidade.
Puxei-a para mais perto, aprofundando o beijo, sentindo a urgência crescer entre nós. Cada movimento dos nossos lábios fazia o ambiente parecer ainda mais íntimo, como se o mundo tivesse parado naquele instante. Apenas nós dois, no sofá, envoltos pela luz suave, entregues ao momento sem pensar em mais nada.
Não demorou muito para que eu a forçasse para baixo, contra o meu quadril, Hanna arfou em me sentir já duro.
-S-senhor... —Deixei um tapa em sua bunda, ao ser chamado de "senhor".—
-É Dante, caralho. —A corrigi.—
-D-Dante... —Ela fez uma pausa, parecia envergonhada. Minhas mãos adentraram o seu baby doll alcançando os seus seios, logo os apertei.—
-O que foi...hm? —Seus seios ficaram levemente duros em minhas mãos, mordi os lábios inferiores ao senti-los. —
-Eu... Eu nunca fiz isso... —Disse ela envergonhada.— Eu não sei por onde começar... Você deve ter tido algumas experientes como Angélica... —Diz ela se afastando.—
Meu rosto estava afundado em seu pescoço, beijando e chupando sua extensão, um sorriso se formou em meus lábios ao receber a confirmação que eu já sabia.
-Você é a minha primeira. —Revelei e ela me olhou boquiaberta.—
-C-como?... Mas... Porquê ?
-ok... Acho que devo ser direto.... —A segurei firmemente pela cintura.— Eu posso te foder sem você me encher de perguntas ? —Ela me olhou assustada, confirmando levemente com a cabeça.—
[...]
-D-dói..dói muito... Dante... Para...—Murmurou ela.—
↓↓↓
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Comments
Bega Maria
imagina se n fosse tudo teria acabado com ela kk
2024-10-26
0