Bruno.
— Ótimo que você fique aí sozinho com seu rancor.
Ela disse isso enquanto pegava os documentos que estavam sobre sua mesa. Eu reconheço que estou agindo como um idiota com ela, mas as conversas da minha família sobre a Laiana ontem me deixaram extremamente irritado.
Eu sempre me dediquei, fui leal, respeitoso, amoroso e cuidadoso com a Laiana, e na primeira chance que teve, ela me traiu. É impressionante como, após quatro anos de namoro, ela conseguiu jogar tudo isso pelo ralo.
Levantei-me e fui até a porta, parando ali para que a loirinha não conseguisse passar. Ela me encarou como um pinscher enfurecido, com as bochechas vermelhas e as pupilas dilatadas. Semicerrou os olhos e me lançou um olhar ainda mais carregado de raiva.
— Saia da minha frente. - ela me fulminou com um olhar cheio de fúria.
— Você trabalha aqui.
— Eu trabalho onde bem entender, Lacerda.
— Para de ser mimada, Alexia. - eu murmurei.
— Sai. Da. Minha. Frente! - ela gritou, perdendo o controle.
Ela se lançou contra mim, cheia de raiva, estapeando meu peito como se estivesse aguardando aquele momento por muito tempo. Demorei alguns instantes para perceber que ela realmente tinha coragem de agir daquela forma. Quando finalmente consegui reagir, agarrei seus pulsos com firmeza, desviando dos seus golpes.
— Para com isso! Você ficou louca?! - indaguei, ainda a segurando.
— Me solta! - Ela insistiu. - Ah! Minha mão, que droga.
— Oh, você realmente quer brincar com isso? - comentei, achando a situação um tanto ridícula. - Eu não quero te machucar.
— Já eu quero te exterminar!
Releasei seu punho e ela fez uma expressão de dor, sentando-se na cadeira enquanto massageava a mão. Embora quisesse não me importar com ela, a ideia de ter a machucado me deixou muito mal.
Mordi a bochecha, tentando me conter para não perguntar, mas vê-la acariciando a mão com dor me fez soltar um bufada alta.
Abaixei-me diante dela e segurei sua mão para examinar. Havia uma mancha roxa e os dedos estavam um pouco vermelhos e inchados.
— Isso é pra você entender que nem sempre se pode ter tudo. ‐ comentei enquanto fazia uma massagem suave em sua mão, que estava fazendo um bico fofo.
— Sai. Não quero a sua ajuda.
— Não se trata do que você quer, e sim do que é necessário, querida.
— E eu preciso que você cuide de mim?
— Entre outras coisas.
Borrifei um gel anestésico na mão dela; não era nada muito grave, mas o impacto e a força que ela usou acabaram causando algum desconforto.
...[...]...
Vaguei meus olhos pelas imagens de segurança do laboratório florense mais uma vez. Nada suspeito, todos estavam afundo normalmente. Alanes passava as imagens com a mão no queixo.
— 15 pessoas trabalham no laboratório. 7 de manhã, 7 a noite e um vigia. Quem vocês acham que pode ter sido? – Alanes perguntou.
— Ou quem fez isso pode não está incluído nesse grupo.... – Alexia falou andando pela sala. – pode ser um agente, um de nós.
— não odiamos acusar ninguém, Alexia. – deixei claro.
— Eu não citei nomes, citei? – ela ergueu uma sobrancelha.
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Atualizado até capítulo 37
Comments
Fatima Maria
EITA QUE COISA ESTÁ FICANDO APERTADO E TEM MESMO UM TRAIDOR.
2024-11-14
1
Anonymous
Nossaa, quando ela foi agredida pra já estar roxo e inchado?
2024-10-20
0