CAPÍTULO 18

Eu poderia acreditar que tudo fosse apenas um sonho ou que eu estava louco. Clarisse se derramou em meus dedos apenas com alguns comandos? Mesmo depois de mostrar que é dominante em todos os outros aspectos da vida, agora sei que ela tem um ponto fraco, ela tem um momento em que apenas faz obedecer. E eu, não posso negar que adorei saber disso.

— Espera! — Ela disse assim que entramos na rua da empresa. — Eu não posso dormir aqui ou seja lá o que você quer fazer.

Acabou o encanto.

Parei o carro no acostamento e ela já estava completamente vestida, suas bochechas ainda estavam vermelhas e o cabelo um pouco bagunçado.

Só posso estar louco. Eu realmente iria levar ela para a minha casa? Ou melhor, para a minha cama?

— Desculpe... — Falei ligando o carro. — Vou levá-la para casa!

Ela não respondeu, apenas consertou o banco e permaneceu em silêncio até pararmos em frente ao seu prédio. Quando descemos do carro, vimos uma certa comoção. Haviam viaturas para todos os lados, algumas pessoas estavam no saguão do prédio e o porteiro estava tremendo conversando com um policial.

— Vamos, eu te acompanho até seu apartamento. — Falei pegando a mão de Clarisse.

— Ei! É ela, policial! — O porteiro apontou freneticamente para Clarisse, que parou de andar na mesma hora em que um policial se aproximou de nós dois.

— Desculpe, pode nos acompanhar até a delegacia? — O policial perguntou.

— Do que se trata? — Ela o questionou.

— Parece que tentaram invadir o seu apartamento, só não conseguiram pois os vizinhos começaram a gritar para pararem e nos chamaram até aqui. Eles acabaram fugindo, mas já começamos a investigação para saber quais foram as pessoas.

— Mas... Eu não estou sendo ameaçada de nada e muito menos devo algo para alguém, por qual motivo entrariam na minha casa? — Ela perguntou com a expressão confusa.

Vê-la assim, amedrontada e confusa me deixou incomodado, eu já havia sacado o que estava acontecendo. Antes que eu me mudasse de vez para o apartamento que fiz na empresa, eu estava em um hotel no centro, tentaram invadir uma vez e deixaram um bilhete anônimo onde pediam para eu parar com as investigações se não eu sofreria as consequências. Com a volta de Clarisse e a nossa "proximidade", com toda certeza acreditam que ela está envolvida.

— Thompson, eu a acompanho até a delegacia. — Falei indo até o carro e abrindo a porta para ela.

Clarisse entrou e seguimos os policiais.

— O que será que está acontecendo? — Ela questionou a si mesma com a cabeça baixa.

— Eu tenho uma ideia do que seja. — Os olhos curiosos pararam no meu rosto na mesma hora. — Vamos entrar e lá você saberá.

Assim que entramos na delegacia fomos levado para um sala, entreguei o meu cartão para o delegado que logo ficou em alerta ao ver meu sobrenome.

— O Sr. Copper sabe de algo, certo? — Delegado Call me perguntou.

 — Clarisse, eles tentaram te silenciar. — Falei com a moça sentada ao meu lado.

— Eles? Eles quem?

— Quem está roubando a Grenff.

— Céus, irão atrás dos meus pais também?

— Ah, não... A empresa só tem os dados da sua casa, mas sugiro que não os visite por enquanto.

— Concordo com ele, Srta. Thompson! É perigoso para seus pais, afinal não sabemos a gravidade e o tamanho do perigo que essas pessoas podem causar. Como delegado, sugiro que contratem seguranças que tenham porte de armas e não fiquem perambulando por lugares óbvios. A investigação começou e vamos ajudar vocês a todo o custo, deixarei policiais em alerta, se precisarem não deixem de me ligar.

— Então terei que ir de casa para o trabalho e vice-versa? — Clarisse perguntou com tom cínico.

— Casa? Qual casa? — O delegado respondeu no mesmo tom. — Sua casa já virou um alvo. Não pode voltar para lá.

— Vamos então, daremos um jeito de não sermos pegos primeiro. — Apertei a mão do delegado. — A vida do herdeiro dos Copper está na suas mãos, delegado Call.

Clarisse revirou os olhos e saiu rebolando — como sempre — de dentro da delegacia.

— Você seria esse herdeiro? — Call perguntou rindo.

— Não. — Me levantei e arrumei a minha camisa. — O herdeiro será o filho que com certeza farei com essa mulher!

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Comments

Anita Alves

Anita Alves

nossa esse homem já está apaixonado/Drool//Drool//Drool//Drool//Drool//Drool//Drool//Drool/

2024-12-14

0

Caroline Souza

Caroline Souza

Esse já tá com os quatro pneus arriados

2024-11-27

2

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