CAPÍTULO 17

(aviso: conteúdo explícito, caso não queira ler, é só pular)

Estava secando as minhas mãos quando Tess entrou no banheiro e quase me encurralou no canto da parede.

— Tem espaço suficiente para as duas aqui, caso não tenha notado. — Falei ao jogar os papéis na lixeira.

Ela se afastou, abriu a bolsa e começou a retocar a maquiagem, que estava mais para reboco, já que estava tentando passar mais base em cima da que já estava na pele. Eu entendia de maquiagem, só que tinha alergia a quase todas então não usava, mas sei que ela estava fazendo muito errado e que daqui a alguns minutos estaria toda craquelada.

— Escuta, sua oxigenada... Eu irei para casa com o Scott hoje. Então, trate de sair do meu caminho. — Ela falou após retocar o batom e guardar tudo dentro da bolsa.

Antes que ela passasse da porta eu apressei meus passos para chegar primeiro que ela na mesa. Scott estava em terceiro lugar na lista de pessoas que eu menos queria beijar na face dessa terra, mas dificultava bastante quando eu lembrava que ele é totalmente beijável.

Com alguns passos à frente dela, cheguei na mesa, praticamente me joguei no colo do Scott, ficando de lado e comecei a beijá-lo, no início, graças ao susto ele estava com as mãos para o alto em rendição, mas logo nosso beijo se encaixou e suas mãos envolveram as minhas costas e minha perna.

— Espere... — Scott falou assim que nos separamos para respirar. — Vamos!

Ele pegou a chave em cima da mesa e saiu comigo em seu colo, ignorando completamente a presença da Tess.

Ainda não estava acreditando no que eu fiz.

Assim que ele me colocou em seu carro e deu a volta para entrar, minha mente lembrou de ontem, quando ele disse que se tivéssemos o mínimo de contato, ele não iria mais querer parar, e o arrependimento bateu mais rápido do que tudo.

— Eu vou te dar mais uma chance, Thompson... Ou sai do carro ou aguente as consequências! — Ele disse com a cabeça escorada no banco do carro e os olhos fechados.

— Foi você quem me pediu para te ajudar! — Praticamente gritei com ele.

— Não pedi que me beijasse! — Ele disse me olhando nos olhos.

Seu rosto ficou próximo o bastante para eu sentir o cheiro do meu gloss eu seus lábios.

— Porra, Clarisse... Estou falando pra você que não consigo mais me segurar e você faz uma merda dessas?

Não me contive. O ataquei da mesma forma da balada.

Senti o meu banco sendo deitado e então ela parou o beijo, ligou carro e começou a andar.

— Vou te levar para a minha casa! — mordi meu lábio já nervosa. — Não faça isso com os lábios, Clarisse!

Foi então que com apenas uma mão no volante ele levantou o meu vestido, deixando ele na barriga e minhas pernas à mostra.

— Você é tão gostosa que chega a ser até um pecado você usar roupas para se cobrir. — Ele riu de lado, seus olhos iam da rua para as minhas pernas e delas para os meus olhos. — Tire a sua calcinha e deite-se direito no banco.

Odiava. Odiava ser mandada dessa forma. Odiava ter que obedecer qualquer coisa e qualquer pessoa que fosse fora do meu ambiente de trabalho, minha personalidade não permitia.

Mas eu fiz. A tirei e a deixei cair no chão do carro.

Não demorou muito para eu estar completamente deitada e sem visão clara do rosto do Scott. Ele desligou o ar e o carro começou a ficar quente quando sua mão foi para as minhas pernas, que ainda estavam fechados como se fossem coladas uma na outra. Fazia bastante tempo que eu não algo com alguém, mas por sorte, fazer depilação constamente era algo primordial para mim.

— Abra para mim, querida!

O tom de voz que ele usou fez meu corpo todo arrepiar e com os olhos fechados abri minhas pernas devagar e as flexionei, dando a ele completa visão.

Sua mão foi direto para o clitóris, mas não que já não estivesse molhada, os toques macios e precisos de Scott já me indicavam que eu estava completamente ferrada. Entre gemidos e ele quase esquecendo algumas vezes de olhar para a pista e não para mim, eu gozei, rápido mas gostoso, ele sabia muito bem o que havia causado em mim e também sabia que eu iria pedir por mais.

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