Ela saiu do banheiro toda cheirosa, vestida só com um roupão branco, e tomou um susto quando viu que continuo no quarto. Tenta voltar para trás, mas sou mais rápido, segurei seu braço e, com uma calma que não estou sentindo, falei:
— Vem aqui, minha bela, deixa eu secar seus cabelos.
Ela pensa por alguns momentos, mas me acompanha e senta na beira da cama. Sei que ela está nua e meu corpo está em ebulição, mas vou só secar os cabelos dela, por enquanto.
Puxei a banqueta do criado mudo, me sentei.
Tirei a toalha e comecei a pentear. Cada vez que desço a mão passando pelos cabelos e chego no ombro, desço fazendo um carinho de leve no braço, o cabelo dela vai até o meio das costas, então atrás desço a mão até perto do quadril.
Liguei o secador e fui secando até que estava tudo seco e maravilhoso, passo minha mão por entre os fios e o cheiro.
Me aproximei e beijei o pescoço, ela se encosta em mim e eu me sinto motivado.
Beijo a orelha dela e vou beijando até encontrar seus lábios, sentei na cama e puxei ela para meu colo, abri o roupão e peguei um seio dela e comecei massagear o bico.
Olhei nos olhos dela e vi que me queria tanto quanto eu a queria, abaixei a cabeça para continuar minha exploração, bateram na porta.
Continuei como se não tivesse escutado, mas Eliza já tinha voltado a sua pose e desceu do meu colo e mandou entrar.
Suzy entrou e avisou que minha mãe e a tia Ana estão na sala, para nos ver.
— Ricardo, o que será que elas querem?
— Não sei, mas espero que seja alguma coisa muito importante, porque meu Pitbull ficou frustrado com a interrupção do passeio dele.
Vi ela abaixar a cabeça para eu não ver que ela achou graça da piada, e me olhou séria e disse:
— Você e seu Pitbull são muito sem vergonhas.
— Minha bela confessa que você estava com saudades de passear com seu Pitbull. Que você adorou, meus beijos.
— Nem sobre tortura vou confessar uma coisa dessa.
Acabamos de nos vestir e descemos juntos para ver o que ambas queriam. Peguei a mão de Eliza e fiquei segurando para que ambas entendessem que estamos juntos e que quero respeito com minha mulher.
Quando minha mãe me viu, me deu um abraço e deu uma olhada para Eliza, vou confessar que não gostei.
— Eliza, agora você é esposa de um dos homens mais ricos do planeta, vai ter que se vestir melhor.
— Boa tarde para a senhora também, D.Luiza. A senhora só veio aqui para reclamar da minha roupa ou tem outro motivo? Tenho muito o que fazer.
— Me respeita, sou sua sogra e exijo respeito e decoro, você deve se portar como uma dama, mesmo sabendo que você está longe disso.
— Vou tratar a senhora do mesmo jeito que me tratar, se quer respeito, me respeite. Posso não ser uma dama, mas sou muito mulher para saber me portar em qualquer ambiente.
Parei de falar com ela e fui cumprimentar D. Ana, dei um abraço nela e falei:
— Boa tarde, D. Ana, seja muito bem-vinda à minha casa.
Ricardo se aproxima e dá um abraço na tia dele.
— Seja bem-vinda à nossa casa, tia. A que devemos a obra da vossa visita? Além de vir reclamar de minha esposa.
“D. Ana”
Viemos ver como vocês estão lidando com esse casamento indesejado, mas parece que muito bem.
Ricardo respondeu para as duas.
— Se vocês vieram aqui para humilhar minha esposa com qualquer que seja o comentário, podem ir embora, mas se vierem para compartilhar conosco nossa felicidade, podem ficar.
“Eliza”
Fiquei comovida por ele estar me defendendo, e vi que elas o respeitam bastante, porque a partir daí me trataram tão bem que nem parecia que meu jeans rasgado e minha regata de flor não eram uma roupa de grife. Mas serviu para eu enxergar que não tenho roupa para sair com Ricardo.
Tomamos um café da tarde, e Ricardo não me deixou sozinha com elas nem um minuto, parece que tem medo de que eu me ofenda com as palavras delas sobre eu ser pobre e sem classe.
Bem, se vê que não me conhece, lido com esse tipo de gente diariamente e só não respondi para elas porque não quis ofender minha sogra na primeira vez que vem em minha casa.
Quando elas vão embora, Ricardo me abraça pela cintura e diz:
— Vamos acabar o que começamos antes dessas duas virem nos atrapalhar com essa história chata de roupas.
— Não sei do que você está falando, Ricardo?
— Nossa, minha bela, você é muito esquecida, vou ter que te lembrar mais tarde porque agora vem um pessoal trazer algumas roupas para você experimentar.
— Como assim?
— Enquanto elas te pressionavam, eu entrei em contato com uma loja e pedi que trouxessem um enxoval completo para você, escolhi as cores que acho que mais combinam com você, mas se não gostar, é só pedir que eles troquem.
— Vamos ver que estilo você acha que eu usaria.
— Espero que você goste, minha bela. Agora você é uma mulher tão rica quanto as duas que estiveram aqui.
O administrador da casa veio falar com Ricardo, eu aproveitei e subi para o quarto.
Esperei Suzy vir me chamar, meia hora depois, Suzy vem toda feliz.
— Senhora, tem uma loja te esperando no salão principal.
Achei graça do jeito dela e desci. Quando cheguei na sala, fiquei desacreditada, realmente parecia uma loja.
Fui ao encontro da moça que estava toda solicita conversando com Ricardo, senti uma coisa, não sei se é ciúme ou posse porque ele é tão bonito, como vou manter essas mulheres sem vergonha longe dele?
Peguei o braço de Ricardo e entrelacei nossos dedos, para a moça ver que somos realmente um casal.
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Atualizado até capítulo 49
Comments
Sandra Maria de Oliveira Costa
🤭já começou a implicância com erros aafff
2024-12-20
1
Ivana Braga
seje não existe o correto e seja
2024-12-10
2
Cristiane Aguilar
fotos dos personagens
2024-11-02
2