Capítulo 16

...Anna Clara...

Passamos uma parte da manhã na praia e o restante do dia na área da piscina e o resultado é que estou muito vermelha do sol.

— Não passou protetor amor?

— Passei.

— É porque você é muito branquinha, eu peguei a loção pós sol na sua mala.

— Minha mãe sempre se preocupa com tudo.

— A minha também.

— Já conversou com seus pais sobre nós?

— Já sim, amor.

— E o que eles disseram?

— Eles ficaram surpresos, meu pai brigou comigo, disse que eu estava ficando louco, que você era como se fosse uma irmã para mim e que era errado ficar com você, mas ele não poderia nos impedir, ameaçou arrancar minhas bolas se eu te fizesse algo com você e ligou para o tio Caio para perguntar o que ele achava disso e seu pai disse que também achava que nós dois éramos como irmãos, mas que nos apoiava.

— Nossa! E sua mãe não falou nada?

— Não, só disse que queria que eu fosse feliz.

— As mães sempre são mais compreensíveis. — digo e Théo assente.

— Seu pai não falou com você? — ele pergunta.

— Ele está esperando que eu vá conversar com ele, meu pai é assim. Com a Luíza foi dessa forma, ele sempre soube sobre ela e Ruan, mas nunca disse nada, até a tia Beatriz descobrir e chamar meu pai para conversar. Então com certeza ele está esperando que eu vá falar com ele.

— E porque não conversou com ele ainda?

— Porque ainda não tinha decidido se queria ficar com você.

— Agora que já decidiu converse com ele e diga que estamos juntos.

— Eu vou falar com ele sim.

— Agora deite que vou passar essa loção em você bebê.

— Ok meu amor. — digo e ele sorri.

Théo começa a passar a loção pelas minhas pernas, mas me tocando de forma muito respeitosa, logo após passa em meus braços, depois no meu pescoço e próximo aos meus seios e por último mó meu rosto.

— Pronto amor. — ele diz e eu olho para ereção que ele está ostentando.

Théo tem cumprido sua palavra e tem me tratado com muito respeito, não será agora, mas em breve pretendo dar um passo a mais em nosso relacionamento, vou esperar só um pouco mais.

Sei que posso soar chata e repetitiva, mas ainda é estranho ter esse grau de intimidade com ele, afinal nós crescemos juntos já que nossa família é muito próxima e praticamente todos os domingos nos reunimos. Théo e eu temos apenas quatro anos de diferença, não é muita coisa, o mesmo que minhas irmãs mais velhas têm diferença comigo e com a Ceci, então sempre viu Théo como uma espécie de irmão mais velho. Até o dia que ele resolveu me beijar pela primeira vez, porque foi ele que me beijou.

Lembro exatamente como foi nosso primeiro beijo, eu estava saindo da cozinha de casa e todos estavam na área da piscina, eu estava andando distraída e esbarrei nele e quase caí, as mãos dele foram direto para minha cintura e ele me segurou, ficamos nos olhando por alguns segundos e de repente ele me beijou, um beijo meio desajeitado já que eu não estava esperando e no final dei um tapa nele e o mandei criar vergonha na cara que isso era nojento e o bonito só fez sorrir e eu saí e deixei sozinho.

Assim começou nossa história e desde o primeiro beijo fiquei confusa e me forçando a não pensar nele, a não quere-lo, mas a cada dia foi ficando mais difícil negar o que estava sentindo e ele também não me deixava esquecer, sempre me rondando e roubando alguns beijos.

É até irônico falar isso, mas Ceci e eu somos muito diferentes, apesar do que ela passou com o embuste ela sempre se manteve firme, forte e com um sorriso no rosto, só não quis mais ficar com ninguém, não até o professor bonitão aparecer, e como disse somos muito diferentes, Cecília é decidida, tem personalidade forte e sabe exatamente o que quer, ela é destemida, não tem medo de dizer o que quer e com quer.

Eu sou o oposto disso tudo, sou insegura, não quanto minha aparência afinal nisso sou igual a minha gêmea, até nosso estilo é parecido, mas sou insegura em relação às minhas decisões, na verdade sou indecisa, uma hora quero uma coisa e em outra já não quero mais, digo que vou fazer algo, mas não tenho coragem e não sou nada segura em relação a relacionamentos, o único que tive não foi bom, ele era muito tóxico, o tal hétero top que chamam.

Depois dele não tive outra experiência com relacionamento sério e a terei agora com Théo.

Dizem que essa idade que estamos é a idade de curtir e ter novas experiências, mas eu não me imagino siando para baladas e ficando com vários caras, que no outro dia eles provavelmente nem se lembrarão do meu nome, eu não nasci para isso, não gosto de frequentar esses ambientes e nem de pegar geral, nesse ponto Ceci e eu somos parecidas, ela também só teve um relacionamento, mas é meio festeira, coisa que eu não sou.

Minha insegurança em relação ao que estou tendo com Théo gira em torno do fato de sermos primos, mas principalmente por ele ser pegador, ele sempre gostou de baladas e coleciona mulheres e quase sempre são as super modelos já que um dos melhores amigos dele trabalha em uma agência de modelos, não o Tony, o outro que é pior do que os dois juntos, o Carlos. Luíza andou se pegando com ele depois que terminou com Ruan a primeira vez que eles namoraram quando eram mais novos, e ela também deu uns beijos no Tony, mas não foi para os finalmentes com ele, com Carlos sim ela foi.

Ceci é muito parecida com a Luíza, mas não é tão namoradeira quanto ela, digo parecidas na personalidade, já que são bem extrovertidas e sabem muito bem o que querem. Já na parte "amorosa" são bem diferentes, pois Luíza pegou geral, Ruan também fez o mesmo, os dois quando se separaram parece que tentaram superar o término ficando com várias pessoas, mas no final de tudo voltaram e agora são casados. Casaram no dia do aniversário dela, Laura casou junto, mas a cerimônia foi só no civil, Letícia disse que só vai casar quando as meninas estiverem maiores para participarem também.

Desperto dos meus devaneios e observo Théo vestir seu moletom e logo deita ao meu lado, aqui faz bastante frio à noite e parece que hoje a noite vai ser de chuva, espero que não aconteça nenhuma queda de energia.

— Parece que vai chover. — Théo diz olhando pela janela do quarto que está aberta.

— Parece que sim.

— Fecho a janela e a porta da varanda?

— Não, o clima está tão agradável, a brisa está muito boa, não precisa nem de ar condicionado, se chover aí nós fechamos.

— Como a senhorita quiser.

Deitamos um de frente para o outro e Théo se aproxima de mim e me beija, ele puxa minha perna e coloca em cima dele e fica acariciando a mesma enquanto me beija.

Ele desce beijos pelo meu pescoço e sua mão sobe para a minha b*nda e ele a acaricia levemente, ele volta a me beijar e sua mão vai subindo até está dentro da minha blusa de moletom, sua mão vai até um dos meus seios, que estão livre, já que não durmo de sutiã, Théo aperta meu mamilo e isso me faz gemer na sua boca e ele sorri entre o beijo.

— Posso chupar seus peitos? — ele pergunta quase sussurrando em meu ouvido.

— Pode.

Deito de costas na cama e ele vem sobre mim, levanta minha blusa até meu pescoço e começar a chupar meus seios, um está na sua boca enquanto ele aperta o outro, isso é muito bom e me faz gemer, mas gemo baixinho, afinal não estamos sozinhos aqui.

...Théo Alencar...

Anna é linda, uma colírio para os olhos, essa garota é toda perfeitinha e pensar que ninguém a tocou antes de mim me deixa feliz, não que isso importe, afinal eu não sou nenhum santo e se ela tivesse tido outras experiências não me importaria, a amaria e a desejaria da mesma forma, mas saber que sou aqui lhe dando prazer me deixa feliz e me excita ainda mais.

Ela geme baixinho enquanto eu estou chupando seus seios fartos, são muito bonitos, só imagino meu p*u no meio deles, não vou pedir para fazer isso, pois pode ser demais para ela, já estou achando muito ela deixar que eu os chupe.

— Théo...

— Oi amor.

— Eu preciso g*zar. — me assusto um pouco com seu pedido, mas ouvi-la pedir para g*zar quase em um gemido me faz querer g*zar também.

Algo me ocorre, eu posso não ser o primeiro que estou fazendo isso com ela, ela me disse que era virgem, mas não disse que nunca foi tocada por outro, óbvio que não vou perguntar isso para ela, ainda mais nesse momento tão gostoso que estamos tendo.

— Respondendo sua pergunta silenciosa... Não! Ninguém nunca me tocou antes, mas eu não sou inocente Théo, tenho dedos e um vibrador. — ela diz parecendo ler meus pensamentos e sana minha dúvida.

Confesso que não imaginava que ela tinha um vibrador, mas isso me excita e me faz imaginar ela o usando e como seria bom ver essa cena.

— Ah, tem é?

— Tenho.

— E trouxe?

— Não! Geralmente eu durmo com a Ceci e eu não vou usar um vibrador na frente da minha irmã.

— Ah, mas eu vou querer ver isso.

— Me ver usando meu vibrador?

— É! Quero te ver usando ele, mas quem vai te fazer g*zar sou ele.

— Aí...

— Quer que eu te faça g*zar como?

— Sabe que sou virgem não é?

— Sei, claro, por isso estou perguntando, quer que eu use meus dedos ou minha boca? Eu preferiria usar a boca, mas você decide.

— Vai me chupar?

— Se você quiser sim.

— Vai querer que eu te chupe também?

— Só se você quiser.

— Mas você quer?

— Óbvio que quero amor, essa sua boquinha no meu p*u deve ser uma delícia, mas só quero que faça o que se sentir à vontade para fazer.

— Pode me dizer como fazer? Nunca fiz isso antes.

— Só evite usar os dentes. Como quer que eu te faça g*zar meu amor?

— Com a boca, mas quero te chupar antes. — ela diz.

Ouvir essas coisas da boca dela me deixa louco, louco para f*dê-la, mas f*dê-la de verdade e com força.

— Ok.

Levanto da cama, puxo minha blusa para cima e abaixo minha calça com a boxer junto e meu p*u salta para fora e Clara olha e eu sorrio, nunca foi tão excitante ter uma mulher olhando para o meu p*u.

— Todo seu. — digo e ela senta na cama, aproveito para puxar a blusa dela para cima.

Clara se aproxima do meu p*u e começa a chupar, meio sem jeito e sem experiência, mas isso é bom demais, seguro seus cabelos com uma mão e com a outra aperto seu seio, seguro seus cabelos um pouco mais firme a ajudando com os movimentos.

— Ah, Anna, que gostoso. — digo e ela acelera os movimentos.

Após alguns minutos e de estar praticamente g*zando na boca dela puxo sua cabeça levemente para trás a fazendo levantar e beijo sua boca, com muito mais vontade que antes e mordendo seu lábio inferior e ela me olha cheia de t*são. É lindo ver minha Anna assim, cheia de t*são e entregue a mim.

Me abaixo e vou puxando a calça dela e noto que ela não está usando calcinha.

— Sem calcinha?

— Pra dormir é bom sem.

— Hum... Pra outras coisas também.

— Théo...

— Oi meu amor.

— Eu quero você agora.

— Como assim Anna?

— Quero ir até o fim hoje.

— Calma amor, vamos só nos curtir hoje, não quero que sua primeira vez seja de qualquer jeito, quero que seja bom para você, para que a lembrança seja boa também.

— Tudo bem. — ele diz sorri. — Eu te amo Théo.

— Eu também amo você Anna. — digo beijando sua boca.

...Anna Clara...

Théo faz com que eu deite de costas na cama e vem por cima de mim, ele distribui beijos por todo neu corpo, até chegar na minha intimidade

Beija a parte interna da minha coxa e sobe para minha virilha e logo após beija meu monte de vênus, sinto minha intimidade ficar cada vez mais úmida e pulsar.

— Théo...

— Oi, meu amor.

— Por favor.

Théo passa a língua em meu ponto sensível me fazendo arquear as costas e ele sorri.

— Calma. — ele diz.

— Vai logo de uma vez!

Théo finalmente cai de boca com vontade e me chupa com gosto, isso é bom demais.

Ele brinca com a língua em meu ponto sensível e com o dedo indicador na minha entrada, mas sem forçar, ele vai só até onde fica dá para entrar.

Ele passa um tempo assim e inverte o que estava fazendo, coloca sua língua em minha entrada molhada e seus dedos vão para meu ponto sensível.

Isso é bom demais, uma das melhores coisas que já experimentei na vida.

Sinto uma pressão se formando em minha intimidade e tenho um orgasmo intenso na boca do meu namorado que me faz ver estrelas e me deixa mole.

— Isso meu amor. — ele diz e vejo que ele estava se masturbando enquanto me chupava e g*zou também.

Théo vai até ao banheiro lavar as mãos e volta para deitar ao meu lado.

— Você gostou amor? — ele pergunta.

— Sim amor, foi muito bom.

— Que bom que gostou, eu também gostei. Você é muito gostosa.

— Hum...

— Está com sono Anna?

— Estou.

— Então dorme bebê.

— Vou dormir sim.

— Durma bem meu amor, eu amo você.

— Eu também te amo. — digo e logo após adormeço.

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