...Anna Cecília...
Hoje é o baile anual do sindicato dos advogados e como sempre meus pais são convidados de honra e eles têm por obrigação comparecer.
Eu particularmente acho uma chatice, quero muito ser advogada, mas participar desses eventos não tem a menor graça e eu sou obrigada a participar deles desde quando era criança.
Laura e Letícia esse ano estão livres, pois tem seus bebês e não podem se ausentar e nem trazê-los para o meio de tantas pessoas, mas se não fosse isso elas estariam aqui também, pois meus pais vêm e trazem a família inteira, até Davi e Noah são obrigados a vir, tadinhos.
Escolhi um vestido longo verde escuro, de alças grossas, bem decotado, colado até a cintura e da cintura para baixo soltinho e nos pés estou usando uma sandália prateada combinando com a bolsa e acessórios também prateados.
Fiz uma maquiagem própria para noite e passei um batom vermelho nos lábios e passei meu perfume preferido.
Posso até não gostar desses eventos, mas feia eu não vou.
Meu pai, minha mãe, Davi, Noah e Clara foram em um carro e eu estou indo com Luíza e Ruan.
Meus tios Alex e Fabrício também vão com suas esposas e famílias, como eu disse, os advogados sempre vão e levam as famílias.
Nós os pobres filhos que temos que aguentar a chatice que é esses eventos.
Eu amo o Direito, mas detesto quando estão muitos advogados reunidos, principalmente criminalistas, esses são os que se acham mais, os únicos criminalistas que tem meu coração, são meu pai, Lulu e Ruan.
— Bem vindas a uma noite muito agradável. — Ruan diz quando para o carro em frente ao salão de festas.
— Piada! — Luíza diz, nem ela gosta.
Acho que isso é trauma de infância, quando nós tínhamos que vir com nossos pais.
— Pelo menos as bebidinhas são gostosas, aqueles coquetéis sem álcool tem meu coração, era a parte mais divertida do evento.
— As bebidinhas são boas mesmo, Lalá, Lelê e eu fingiamos que estávamos bebendo bebidas alcoólicas, essa parte era muito divertida.
— Experimenta as bebidas com álcool agora que você pode Ceci. — Ruan diz.
— Nem sei se eu vou gostar gente, passei dezoito anos sem álcool.
— Experimenta um vinho, ou um drink com álcool, acho que você vai gostar. — Luíza diz.
— Vou fazer isso.
— Sinto muito te deixar sozinha, mas nós temos que cumprimentar pessoas. — Luíza diz.
— Ok, sem problemas, vou encher a cara de coquetéis. — digo e nós três sorrimos.
— Graças a Deus você chegou! — Clara diz.
— O que foi criatura?
— Tem um dos advogados dando em cima de mim.
— Sério?
— Sim.
— Cadê o Théo?
— Não chegou ainda.
— Quando vai parar de enrolar o garoto, hein?
— Não estou enrolando.
— Está sim!
— Eu...
— Olha ele lá. — digo a interrompendo. — Gruda nele que esse homem para de te perseguir.
— Quer que eu fique com você?
— Não, pode ir enrolar o bonitinho, eu vou encher a cara de coquetéis.
— Tu vai encher o c* de cachaça?
— Não! Vou beber nossas bebidinhas.
— Hum...
— Bye loirinha. — digo.
— Bye loirinha. — ela diz.
Vou até o bar, peço um vinho, essa vai ser a primeira vez que beberei algo alcoólico. Peço um rosé, o preferido da minha mãe.
Pego minha taça e vou para a varanda tomar um ar, quanto mais longe das pessoas melhor.
Faço uma prece silenciosa para não encontrar pessoas indesejadas aqui, meus ex sogros trabalham com eventos e geralmente esse quem promove é a empresa deles e geralmente o embuste está aqui, já que trabalha na administração.
Dou o primeiro gole no vinho e sinto o sabor tomar conta da minha boca, é muito suave e saboroso, está explicado porque é o preferido da minha mãe.
— Sozinha, porque loirinha? — a voz sedutora chama minha atenção e eu me viro para olhar.
Me deparo com um homem de quase dois metros parado ao meu lado. Ele está com uma mão no bolso e na outra segura um copo de whisky.
— Vim tomar um ar professor.
— Não gosta desses eventos, não é?
— Não.
— Como futura advogada vai ter que se acostumar.
— Eu sei.
— Veio com seus pais?
— Sim e com meus irmãos e meu cunhado que também é meu primo.
— Eu vi quando vocês chegaram.
— Me seguiu até aqui?
— Culpado...
— Porque me seguiu professor?
— Alessandro! Aqui não sou seu professor loirinha.
— Te fiz uma pergunta: professor...
— Te segui porque queria te ver mais de perto.
— O senhor me vê três vezes por semana, não é suficiente? — ele nega com a cabeça.
— Não é! Eu não deveria, mas eu queria muito mais do que só te ver, desde aquele beijo que não paro de pensar em você menina.
— Eu não sou mais uma menina, professor! O senhor que não vê que sou uma mulher, muito jovem, porém uma mulher, que sabe muito bem o que quer e o que faz.
— Sabe é?
— Sei...
— E se quiser te beijar outra vez?
— Eu não vou me opor.
— Sabe que estamos quebrando muitas regras, não sabe?
— Eu sei guardar segredos professor, o senhor não?
— Eu sei sim.
— Então o que está esperando professor? Vem aqui e faz o que está com vontade.
— Infelizmente não posso fazer o que tenho vontade aqui!
— E o que o senhor quer fazer?
— Algo que se fizesse aqui iria escandalizar muita gente e nós certamente iríamos parar nas páginas de fofoca.
— Sempre tem um lugarzinho onde ninguém vê professor. — digo me levantando e indo até uma parte escura da varanda e ele me segue.
Ele agarra meus cabelos me puxando para ele e me beija, um beijo muito mais urgente do que do outro dia. Ele me beija com força, como se mostrasse para mim que ele está no controle, como se quisesse me dominar.
Ele acaricia minha b*ceta por cima do vestido e isso me faz gemer baixinho, pois não podemos chamar atenção.
— Qual a possibilidade de eu te tocar aqui e te encontrar molhada?
— Tire suas próprias conclusões. — digo ofegante entre o beijo.
— Se eu te tocar, eu vou querer mais.
— Vai em frente professor.
— Você é um perigo, sua atrevida. — ele diz apertando meu pescoço.
— Eu sou, tem medo do perigo professor?
— Nenhum. — ele diz e enfia a mão no meio das minhas pernas por baixo do vestido.
— Aí. — digo quando ele afasta minha calcinha para o lado.
— Caladinha ou vão nos ouvir, já pensou no escândalo? Logo eu com uma das filhas do Alencar.
— Um grande escândalo.
— Você está molhadinha sua s*fada.
— Estou.
— Desperdício eu não poder te comer agora.
— Uma pena.
Ele enfia dois dedos dentro de mim e eu quase grito, mas ele tapa minha boca. Enquanto me penetra com os dedos ele olha em meus olhos e vejo desejo estampado neles.
Não vou negar, é muito bom ter um homem desse porte te desejando, minha vontade é dar com gosto para esse homem.
— Vou fazer uma coisa, mas você tem que ficar quietinha e fazer silêncio.
— Não garanto.
— Quietinha loirinha.
Ele se abaixa e vai puxando minha calcinha para baixo.
Nesse momento pouco me importa se vou ser vista por alguém, só quero aproveitar esse momento com o professor gostosão.
Ele enfia a cara no meio das minhas pernas e começa a me chupar, e como chupa bem. Homens mais velhos e toda sua experiência.
Ele continua me chupando e enfia os dedos em mim novamente e isso é o suficiente para me fazer g*zar.
Alessandro se levanta e leva os dois dedos que estavam dentro de mim até a boca e os lambe.
— Muito gostosa você. — ele diz e nessa hora ouvimos seu nome ser anunciado. — Preciso ir. — ele me dá um selinho e sai.
Eu fico com a maior cara de boba e totalmente ofegante.
— O que aconteceu aqui?! — pergunto para mim mesma.
Procuro minha calcinha pelo chão e não encontro, terei que ficar sem calcinha mesmo, ainda bem que o vestido é escuro e soltinho, ninguém vai perceber que estou sem.
Vou até o banheiro para me recompor, me limpo, retoco a maquiagem e arrumo os cabelos para ninguém perceber que eu acabei de g*zar na boca do meu professor gostosão.
— Ceci? — alguém me chama quando já estou no salão, onde o professor está no palco fazendo um discurso.
— O que você quer traste?
— Não me trata assim Ceci, quantas vezes terei que dizer que não tive culpa pelo o que aconteceu?
— Você tem culpa sim, Thiago! Foi você que gravou.
— Nunca vai me desculpar?
— Nunca! Me deixa em paz!
O professor faz seu discurso e olha sério em minha direção e eu vou me afastando de Thiago para onde está minha família, meus pais, irmãos, tios e primos estão todos sentados na mesma mesa.
— Esse cara se acha demais. — meu pai diz.
— Ele me dá aulas, papai. — digo.
— E não me disse antes porquê?
— Esqueci.
— Vamos te matricular em outro lugar.
— Não papai, eu sempre quis estudar lá, quase não consigo essa vaga.
— Acho que já está passando da hora de vocês dois pararem com isso. — tio Alex diz. — Vocês parecem duas crianças, dá até vergonha, dois homens feitos com brigas bobas.
— Não é briga boba, mas meu santo não bate com o dele. — meu pai diz e tio Alex nega com a cabeça.
O professor parou de olhar para mim assim que sentei aqui.
Ele finaliza seu discurso e vai se sentar em uma mesa com outras pessoas e ao lado dele está uma bela morena, que olha para ele e sorri, deve ser a acompanhante dele.
Esse cretino! Acabou de me chupar e veio a festa com outra, deve ser a namorada.
Eu sou muito boba mesmo!
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Atualizado até capítulo 70
Comments
Iza Caeiro
Eu tenho que concordar com a Anna Cecilia, esses eventos são um saco 😏 É a ' concentração de pessoas com o nariz empinado 🤨
2025-02-25
1
Quase cinquentona🥴🥺😔😩
🤭🤭🤭
2025-01-20
1
Quase cinquentona🥴🥺😔😩
Cheirando a buceta 🤭🤭🤭🤭
2025-01-20
2