Capítulo 15

...Alessandro Santorinni...

Trouxe o Henry para passar o dia na minha mãe, sempre o trago para ficar um pouco com nossa família, além de ser bom para ele conviver com outras pessoas que não sejam tóxicas como as da família da mãe dele, também tem os primos para brincar e os garotos do bairro, ele gosta muito de vir para cá.

— Olha pai. — ele me mostra uma foto da praia em seu celular.

— Muito bonito esse lugar filho. — digo.

— Ceci que mandou.

— Hum... Está falando com ela?

— Sim, ela disse que nos espera amanhã.

— Quer mesmo ir?

— Quero sim, o senhor sabe que gosto muito de ir à praia e nem o senhor e nem a minha mãe nunca mais me levaram.

— Então nós vamos, peça para ela mandar a localização para mim.

— Ok.

Henry falou sobre a loirinha e minha mãe e minha irmã ficaram me olhando. Até já sei que as duas curiosas vão querer saber se quem estamos falando.

— Quem é Ceci? — minha irmã pergunta.

— Aluna do meu pai. — Henry diz e tanto ela, quanto minha mãe olham para mim.

— Aluna? — Rebeca pergunta.

— Sim! Encontramos com ela no shopping, ela é "mó" legal tia e muito bonita também. — Henry diz e sai da cozinha onde estamos todos sentados.

— Essa moça é só aluna mesmo? — Rebeca pergunta.

— Óbvio! — respondo.

— Seu olhar ficou diferente quando Henry falou sobre ela.

— Está vendo coisas onde não tem Rebeca!

— Eu te conheço, Alê.

— Eu concordo com a Beca. — minha mãe diz.

— Agora as duas vão achar que estou tendo alguma coisa com minha aluna? Isso é antiético e nem é permitido na faculdade, é contra as regras.

— Eu não disse que está tendo algo com ela, estou dizendo que está sentindo algo por ela.

— Eu também acho que está sentindo algo por essa moça, meu filho, vi esse mesmo olhar quando conheceu a mãe do seu filho. — minha mãe diz.

— Vocês duas estão enganadas, Henry e eu encontramos com ela por acaso no shopping e vocês sabem como é o Henry, ele é muito simpático e a moça também é, e Henry gostou dela, se deram muito bem, conversaram por um tempo, lancharam juntos e ela nos convidou para ir à casa de praia da família dela.

— Convite pra ir à praia Alê?

— É. — digo e dou de ombros.

— Alessandro Santorinni Reyes! Não minta para sua irmã! O que está acontecendo entre você e essa moça?

— Não está acontecendo nada, porque não pode acontecer nada.

— A-ha! Eu sabia! Não está acontecendo nada, porque não pode, mas se pudesse estaria acontecendo. — dou de ombros e sorrio.

— Já estava passando da hora de você encontrar alguém pra você meu filho, faz tempo que se divorciou e desse então não se comprometeu com mais ninguém.

— Nunca encontrei alguém que valesse a pena.

— E essa moça vale? — minha mãe pergunta.

— Eu não sei.

—Como não?

— Nós mal nos conhecemos.

— Mas podem se conhecer. — Rebeca diz.

— Há muitas questões entre nós.

— Ela é comprometida?

— Não que eu saiba.

— Então... Vai fundo irmão.

— Escute sua irmã, filho, você merece ser feliz.

As duas se ocupam na cozinha e eu dou graças por elas terem parado de especular sobre esse assunto.

Mal sabe elas que essa história é toda complicada, a menina tem idade para ser minha filha, é filha do cara que me detesta e ainda por cima é minha aluna.

Ao ficar com ela estaria em jogo meu emprego na universidade, não que eu precise dele para sobreviver, mas eu amo dar aulas, essa é minha válvula de escape. As vezes acho que gosto mais de dar aulas do que de advogar. Então se fosse ficar com ela teria que largar meu emprego na faculdade.

Aquela pestinha loira mexeu comigo de uma forma que fazia tempo que ninguém mexia e eu sinto que deveria aproveitar isso, esquecendo de tudo que nos impede mas eu não vou simplesmente largar tudo e me arriscar sozinho nessa. A loirinha é muito jovem e está na fase dos hormônios à flor da pele, deve ser muito excitante ficar com um homem mais velho e ainda mais agora que ela descobriu que sou seu professor, há muitos fetiches sobre isso e a peste faz questão de me chamar de senhor e de professor a todo momento e eu vou confessar que isso me excita muito.

Passamos o dia inteiro na casa da minha mãe e ainda bem que minha mãe e Rebeca não perguntaram mais nada a respeito da loirinha.

Estaciono o carro na minha vaga no estacionamento do condomínio e nós descemos, já passa um pouco das 18:00 horas.

— A Ceci me mandou a localização pai.

— Ok filho.

Pedi para ela mandar para mim, essa era a desculpa para falar com ela, mas a peste resolveu mandar para Henry e ignorar meu pedido.

— Eu posso jogar um pouco de videogame pai?

— Pode sim filho, vou tomar um banho e fazer nosso jantar.

— Tá bom pai.

Entramos no apartamento e ele vai direto para o videogame e eu vou tomar um banho.

Lembro do banho que eu tomei com a loirinha, ela é toda perfeitinha, baixinha e linda. Só as lembranças são suficientes para me deixar de p*u duro.

Termino meu banho, enrolo uma toalha na minha cintura e saio do banheiro.

Pego meu celular e resolvo mandar uma mensagem para a loirinha, eu tento, mas não consigo me manter longe dela, é mais forte que eu.

Essa loirinha dos infernos vai me deixar louco! Ela me atrai de uma forma que fazia tempo que não me sentia por ninguém.

Nunca imaginei que no auge dos meus trinta e oito anos uma novinha estaria me tirando dos eixos.

Ah loirinha dos infernos!

Eu: Boa noite loirinha.

Ela não responde imediatamente, aproveito e me visto, logo após pego meu celular de volta e tem uma resposta dela.

Dou uma conferida e ela mudou a foto do perfil do aplicativo de mensagens, é uma foto dela olhando para o mar, o ruim é que a peste está só de biquíni ostentando o rabão que ela tem usando um biquíni minúsculo de cor preta.

— É uma peste mesmo!

Loirinha: Boa noite professor.

Eu: Pedi para Henry te pedir a localização e você não mandou.

Uso dessa desculpa para falar com ela, pois sei que ela já enviou para Henry, precisei de uma desculpa, não poderia simplesmente mandar uma mensagem para ela sem mais nem menos.

Loirinha: Eu enviei para o Henry, ele não disse?

Eu: Não.

Loirinha: Professor, mentir é feio. Não precisa inventar desculpas para falar comigo é só me mandar mensagem que eu respondo com todo prazer.

É uma peste mesmo!

Eu: Não estou mentindo.

Loirinha: Sei... O que o senhor deseja?

Ah, loirinha! Eu desejo você, de preferência sem roupa e na minha cama.

Eu: A localização para poder chegar aí amanhã, Henry quer muito ir.

Loirinha: Isso o Henry já tem! Deseja algo mais?

Eu: Sim.

Loirinha: E o que deseja?

Eu: Saber se não haverá problema eu ir até aí.

Loirinha: Está com medo professor?

Eu: Não tenho medo de nada loirinha, só não quero te meter em problemas.

Loirinha: Meu pai não está aqui, pode ficar tranquilo.

Eu: E ele sabe que eu vou aí?

Loirinha: Não sabe.

Eu: Se ele souber não vai gostar.

Loirinha: Deixa que com meu pai eu me entendo.

Eu: Ok.

Loirinha: O senhor vem que horas?

Eu: Para de me chamar de senhor menina! Eu já comi sua b*ceta e você com essa história se senhor!

Loirinha: Questão de respeito professor, o senhor ter me comido não faz o senhor deixar de ser meu professor e eu ter que te respeitar. Sou uma pessoa muito bem educada professor. Sabe quem é meu pai, não é?

Eu: Sei... Se seu pai sonha o que fizermos ele me mata, sabia?

Loirinha: Mata nada, meu pai é de boa.

Eu: Seu pai é de boa? Não comigo.

Loirinha: Vocês não deveriam levar para o pessoal as coisas que acontecem no tribunal. Tem que saber perder professor.

Eu: Mas é uma atrevida mesmo! Não nega ser filha de quem é.

Loirinha: Com muito orgulho, está no meu sangue.

Eu: Sabia que meninas atrevidas apanham na b*nda?

Loirinha: Quem vai bater? O senhor?

Eu: Exatamente.

Loirinha: Bate... De preferência quando eu tiver de quatro e o senhor metendo bem gostoso na minha b*ceta.

Mas é uma peste mesmo!

Meu p*u está mais do que duro com essa conversa, essa menina ainda vai ser minha morte, não tem a menor condição de não deseja-la e querer f*der essa atrevida até ela g*zar chamando pelo meu nome.

Isso é tão excitante que chega a ser doloroso, pois eu sei que não devo, mas tudo em mim chama por ela e a quer de toda forma.

Eu: Loirinha... não diz essas coisas...

Loirinha: O que foi? O senhor falou que quer me bater e eu disse a forma como quero apanhar, o que tem de mal nisso?

Eu: Vai provocando...

Loirinha: Está de p*u duro professor?

Eu: Estou, quer ver?

Loirinha: Mostra.

Turo uma foto e mando para ele, nem acredito que estou mandando um nude.

Estou mandando a p*rra de um nude como se fosse um adolescente!

Eu: Vou querer uma foto sua também.

Loirinha: Nem pensar! Se quiser ver vai ter que ser ao vivo.

Eu: Eu te mandei uma.

Loirinha: O senhor que ofereceu e eu adorei sua foto professor... Mas não vou mandar uma minha.

Eu: Não confia em mim?

Loirinha: Essa outra questão professor...

Eu: Não entendi.

Loirinha: Melhor não entender...

Eu: Não quer me explicar?

Loirinha: Não quero.

Eu: Tudo bem, como você quiser.

Loirinha: Espero vocês amanhã.

Eu: Chegaremos por volta das 10:00 horas.

Loirinha: Ok, dá um beijo no Henry por mim.

Eu: Dou sim, mas e eu? Nada de beijo pra mim?

Loirinha: Só dou se for pessoalmente.

Eu: Vai me beijar na frente do Henry?

Loirinha: Eu tenho irmãos e primas aqui para distraí-lo... sempre tem um cantinho escondido professor.

Eu: Hum... Gostei disso.

Loirinha: Nos vemos amanhã professor, tenha uma boa noite.

Eu: Boa noite loirinha.

O dia de amanhã vai ser bem interessante, mas algo me deixou intrigado.

Ela pareceu dar uma travada quando pedi para ela me mandar uma foto, estranhei, pois ela não é nada tímida e gosta de provocar, acho que algo deve ter acontecido com ela, mas ainda não confia o suficiente para me contar.

Ah, loirinha...

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Comments

Rose Passos

Rose Passos

É assim que quer ficar longe dele😂😂😂😂😂😂😂

2024-11-27

2

ANA CLARA PEREIRA

ANA CLARA PEREIRA

kkkk a distância dela é incrivelmente impossivel

2025-01-30

1

Rose Passos

Rose Passos

Eu acho que ele tem algumas coisas parecidas com Caio😂😂😂😂😂

2024-11-27

2

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Atualizado até capítulo 70

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