Uma Feiticeira

Duque...

Entender o que está acontecendo comigo é como uma incógnita. Desde que encontrei essa menina, parece que ela tem uma espécie de ímã que me atrai para ela, desperta sensações em mim que achava ter morrido quando perdi a Isabel. Me perco nos lábios entre abertos dela, enquanto ela deslisa o pincel na tela e olha para mim, deixando uma parte de minha dentro das calças bem animado.

O vento que brinca com seus longos cabelos exalando o seu cheiro maravilhoso, tenho vontade de sair daqui, pegá-la no colo e levá-la para dentro dessa cabana e fazer coisas que seria até deselegante um Duque falar. 

Fico imaginado como ela deve ser por baixo desse vestido, sua pele branca como algodão me parece tão apetitosa.

Como faço para parar com esses pensamentos que deixam meu membro tão duro que parece que rasgará minhas calças a qualquer momento?

Ela é como uma feiticeira, diabinha, olha-me com esses olhos atrevidos, me deixando cheio de desejo.

Não aguentando mais ficar ali, saio e vou direto para a cachoeira e pulo na água gelada, mergulhando fundo para ver se meu corpo para de queimar feito brasa acesa. Quando emergir da água tomando folego, ela está olhando para mim, sem entender nada.

_ Está tudo bem, vossa graça?

_ Sim, só havia me cansado de ficar ali em pé._ Falo.

Ela olha para a água, seus olhos brilham como de uma criança que vê uma boneca que tanto deseja.

_ Quer entrar? — Pergunto. Eu não deveria ter feito essa pergunta.

_ Amo a água, rios, lagos e cachoeiras me encantam. 

_ Se tivesse trazido roupas, eu lhe daria permissão para entrar._ Falo, ela dá um sorriso travesso e quando eu menos espero, ela pula na água.

Ela emergi e eu penso que foi uma péssima ideia. Fugi da feiticeira e mergulhei no seu feitiço. Seus lábios molhados e seus cabelos são uma verdadeira perdição, parece que ela quer me seduzir.

_ Faz isso de propósito? _ Pergunto me aproximando dela.

_ Isso o quê? 

_ Nada. Acho melhor ficar no sol, a carruagem demorará a voltar. Parece maluca, não pensas que pode adoecer? _ Falo irritado por estar sentido desejo por essa menina, devo ser mais louco do que ela.

_ Vossa graça também pulou de roupas na água._ Ela fala.

_, mas tenho outra roupa quentinha lá na cabana. Já você ficará molhada até chegarmos ao palácio.

_ Não me importo, se eu adoecer e morrer, ficarei com meu pai._ Ela fala em morrer e sinto meu coração disparar.

_ Sai da água agora._ Falo me afastando.

_ Não! Quero ficar mais um pouco, se sair, do que valera ter molhado minhas vestes? 

Ela fala desafiadoramente, vou até ela, a pego pelo braço e tiro-a de lá.

_ Me solta! — Ela fala, parecendo chateada.

Saio de perto dela e entro na cabana, fico olhando-a pela janela, esta sentada no toco de árvore tomando sol, uma poça de água se faz no chão com os pingos de água que caem do seu vestido.

Onde eu estava com a cabeça quando a trouxe para cá? Tentei me enganar várias vezes, dizendo para mim mesmo: é só para ter um quadro diferente, é só uma forma de puni-la por seu atrevimento. Quem estou enganando? No fundo, no meu mais íntimo bem, sei eu que só queria ficar mais tempo a sós com ela, longe da minha responsabilidade de Duque, como um camponês apaixonado por uma artista. 

Sou um desgraçado, se ela realmente for inocente, ela sofrerá se eu me aproximar com as intenções que tenho em mim. Nosso mundo totalmente diferente seria um escândalo na realeza, um Duque com uma empregada. 

Me sinto horrível quando a vejo encolhendo de frio.  

Saio da cabana após trocar as minhas roupas e vou até ela.

_ Não pode ficar molhada, lá dentro tem uns vestidos num baú, pode vesti-los e até ficar para você._ Falo. Se fosse outra mulher, não permitiria tocar naqueles vestidos. 

Esse lugar, eu e a Isabel sempre vinhamos para cá tomar banho de cachoeira, era uma fuga de toda aquela vida cansativa que tínhamos.

_ Estou bem assim, não se preocupe comigo._ Ela fala, olhando para o chão, está tremendo de frio.

_ É uma ordem, entre e troque de roupa._ Falo pegando em seu queixo, fazendo-a me encarar.

_ Vá agora._ Falo.

 Ela olha-me e vai para dentro da cabana. Enquanto ela está lá, eu arrumo os materiais de pintura.

Após um tempo, ela sai usando um vestido amarelo que ficava lindo na Isabel, e nela também não está diferente, está perfeita. 

Uma verdadeira princesa, quem a vê sem aqueles trapos que costuma vestir, diria que ela é alguém da nobreza. Por um momento, até me parece alguém que conheço, mas quem? 

_ Pronto, vossa graça!_ Ela fala num tom irônico.

_ Bem melhor!

Ficamos ali sentados no banco que tem embaixo de uma macieira, sua pele está arrepiada, deve estar com frio, retiro minha capa e me aproximo para colocar nela.

_ Não precisa.

_Precisa, sim, está com frio._ Falo.

_ Não. Sou apenas sua empregada, nem deveria estar aqui sozinha com o senhor._ Ela fala, olhando para frente, parece evitar me olhar.

_ É uma empregada, mas também é uma dama, e eu sou um cavalheiro; não vou deixá-la com frio, é uma ordem, fique com a capa. Falo colocando a capa sobre os ombros dela, nesse momento seus olhos encontram os meus, ela me dá um sorriso gentil.

Ah, meu Deus, como queria tomar esses lábios e prova-los, me parecem apetitosos, como morangos vermelhos bem maduros.

Fico ali encarando sua linda boca e só por um momento me deixo levar, acaricio seu rosto, ela fecha os olhos aprovando meu toque, depois desenho seus lábios com o meu polegar, ela abre os olhos e me encara.

_ Já foi beijada? _ Pergunto. Totalmente seduzido por sua beleza.

Suas bochechas ficam coradas, deixando-a ainda mais atraente. Devo estar, louco! Quando foi que perdi o controle dessa maneira? Não entendo o porquê fiz essa pergunta a ela.

_ Não, senhor!_ Ela fala, baixando a cabeça. E ouvi-la dizer que nunca foi beijada me atiça ainda mais, quero tomar sua boca e beijá-la com todo esse desejo que grita em mim.

Não posso fazer isso, apesar de querer muito, e se fizer e ela sair correndo? Mas eu a quero, a desejo, ela é meu fruto proibido, e está aqui tão pertinho. Não resistindo mais a isso, não consigo mais lutar contra esse desejo. me aproximo mais dela, toco em seu rosto e ergo o seu queixo, fazendo-a encarar para mim novamente, me aproximo da sua boca, ela fecha os olhos.

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Comments

Luiz Gomes de Queiroz

Luiz Gomes de Queiroz

começando 31/03/25 tô amando a história, amo história de épocas./Drool//Smile/

2025-04-01

0

Yamagutte Maria

Yamagutte Maria

Começando em 25/2/25
gostando bastante da leitura

2025-02-25

0

Marcia Cristina Carneiro

Marcia Cristina Carneiro

concordo plenamente com VC colega 28/01/25/

2025-01-28

0

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