Capítulo 12 . De manhã.

Rita se assusta, se vira é dá uma bofetada em Marcelo, com isso a toalha na sua cintura se solta, Marcelo sorri ao ver que a garota o olha com espanto, não se preocupa em pegar a toalha, a garota sai a correr dali e ele fica a rir.

Ritinha volta para cozinha branca como papel, Pitucha estava a arrumar o café de George.

Pitucha: — O quê houve? Parece que viu um fantasma!

Rita: — Não foi nada. É que não estou acostumada com tanta gente.

Marcelo entra na cozinha: — Bom dia! Acredito que não fui apresentado a vocês. — olha para Rita com sorriso maroto — Sou Marcelo! Filho de George!

Pitucha: — Sou Ana e está é Rita.

Marcelo se senta para tomar café, Pitucha vai levar o de George. Rita vai o servir, sente seu rosto queimar ao se lembrar do que aconteceu.

Marcelo toca-lhe a mão: — Rita! É muito bonita sabia!

Rita: — Obrigada senhor, mas devo avisar que sou noiva.

Marcelo: — Não sou ciumento! — Dá uma tapa no seu bumbum, a fazendo dar um gritinho de susto. Já o ia xingar quando Marcos e Mirtes chegam, veem o que ele faz, com imensos chapéus nas cabeças, botas e roupas de montaria, os dois parecem cowboys de filmes de faroeste.

Marcos: — Você não perde tempo hem!? — brinca lhe dando um soquinho no braço.

Mirtes abraça Marcelo e dá-lhe um beijo: — Está brincando não é querido!? Imagina se Marcelo Prates iria querer algo com uma roceira!

Rita lavando a louça ouve tudo "Que garota mais preconceituosa! Quem não quer nada com ele sou eu!" Eles tomam café e saem para conhecer a fazenda.

Pitucha ouve Dalva e Sílvio conversando.

Sílvio: — Não vou poder ficar a noite com papai, vou ter que dar plantão agora no início, mais Sérgio voltará e vai cuidar dele.

" Então Sérgio vai voltar!" — pensa. O coração de Pitucha bate mais forte só de ouvir o nome dele, "deve ter ido resolver algum problema para família".

Sílvio vê Pitucha na porta: — Entre Ana! — Abre um imenso sorriso, Dalva percebe a mudança do filho e sai a dizer que vai cuidar do almoço deixando os dois a sós, ela sabe o que o filho sofreu a tempos atrás.

Pitucha: — Bom dia senhor George! Olha o que trouxe para o senhor hoje! — Lhe mostra uma goiaba.

George: — E se eu não gostar de goiaba!?

Pitucha: — Não acredito nisso! Depois de todo trabalho que tive para colher a maior goiaba que vi só para o senhor?!

Sílvio: — Se ele não quiser eu quero, eu adoro goiaba! — sorri.

George: - Ela trouxe para mim! Quero sim!

Pitucha e Sérgio riem, ela divide a goiaba em pedaços dividindo entre eles.

Quando ela está de saída do quarto Sílvio a espera do lado de fora: — Ana! Sei que notou que me interessei por você... Queria que soubesse que é sério, não sou de brincar, se me der uma oportunidade…

Pitucha: — Senhor Sílvio... O senhor é meu patrão! Somos muito diferentes.

Sílvio: — Tem namorado? É comprometida? Se não, para mim não há mais nada que nos impeça.

Pitucha balança a cabeça negativamente, Sílvio se aproxima dela, faz um carinho em seu rosto e lhe dá um leve selinho. Pitucha sente um misto de emoções, se lembra do coração acelerado ao conhecer Sérgio, Sílvio também desperta-lhe algo, mais é menos intenso.

Mirtes estava indo ao quarto pegar o celular e vê Sílvio com Pitucha, o ciúme toma conta dela, acostumada a ter os dois aos seus pés e agora os vê, no mesmo dia dando em cima de duas roceiras, isso a deixa fula de raiva.

" Não acredito nisso, dois dos Prates que comiam nas minhas mãos se interessando por caipiras! Preciso fazer algo antes que seja tarde."

Mirtes: — Sílvio, está ai!? Estávamos te procurando para dar uma volta com a gente pela fazenda! — Se agarra no braço dele fazendo charme.

Sílvio: — Não posso. Vou colocar papai na cadeira...

Pitucha: — Pode ir senhor Sílvio. Eu faço isso.

Mirtes: — Você ouviu! Vamos! Deixa que os empregados cuidem do seu pai! — Puxa Sílvio pelo corredor, se vira e olha para Pitucha com desdém.

Pitucha guarda a bandeja e volta para convencer senhor George a sair da cama: — Senhor George, está um dia lindo! O senhor disse que queria ver a cachoeira, hoje é o dia certo.

George: — Cadê o Sílvio? Você não deveria fazer isso sozinha.

Pitucha sorri: — O senhor ainda não confia na minha força não é? Eu prometo que não vou deixa-lo cair!

George sorri: — Não é isso...

Pitucha sabe o que ele quer dizer: — Eu estou aqui pra isso.

Com agilidade ela coloca-o na cadeira, coloca meias nos seus pés e um cobertor leve nas suas pernas, o leva para a varanda do lado onde se vê ao longe a cachoeira, com as suas águas límpidas descendo entre muito verde, de onde estavam ouviam a algazarra dos primos brincando na água.

Pitucha: — Parece que descobriram a cachoeira!

George: — Porque não vai se divertir com eles?

Pitucha: — Se o senhor for comigo...- sorri.

George: — Vai levar-me as costas? — ri — Duvido que com essa cadeira se chega até lá.

Pitucha: — Se for preciso... Sabia que essas mesmas águas passam perto da minha casa!? É! A minha casa fica seguindo as águas depois daquele morro.

George olha para garota ao seu lado, um carinho especial surge no seu coração por ela, nem Dalva cuida dele com o cuidado que ela o faz.

Na cachoeira Mirtes tira a sua roupa ficando só de ‘lingerie’, ela sabe o poder do seu corpo sobre os homens, faz charme e entra na água gritando pelos primos. Marcelo e Marcos fazem o mesmo, Sílvio se senta numa pedra e fica os observando, agora nota os toques sensuais entre Mirtes e o irmão disfarçados em brincadeiras. Marcelo sabia que Mirtes e ele estavam juntos, "como pode? O seu irmão?! " Mais isso agora não lhe importa mais, é passado, está interessado numa garota meiga, carinhosa e de caráter.

Mirtes sai da água, o seu belo corpo reluzindo a luz do Sol, se aproxima de Sílvio, se debruçando sobre ele, os seios fartos quase no seu rosto: — Não vai entrar querido?! Não sabe o que perde?! — se vira de costas para ele fazendo charme e rebolando.

Sílvio se levanta e...

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***