Sérgio, Sílvio e Marcelo Prates, filhos de Dalva e George Prates, uma família de classe social alta, donos de uma empresa que fabrica automóveis, empresa que cresce a cada dia, atraindo além de muito dinheiro muita inveja e cobiça.
George e Dalva tentaram criar os filhos no espírito de companheirismo e respeito, conseguiram que os três se formassem, Sérgio em agronomia, Sílvio em medicina e Marcelo a muito custo, acaba de se tornar advogado.
Apesar de os esforços dos pais em manter a família unida o poder e o dinheiro mexe com a cabeça das pessoas. Sérgio e Silvio são ponderados, sempre ajudaram o pai nos negócios, mais Marcelo, sempre na companhia de Marcos, não dispensa uma balada ou uma boa festa, entrando em várias confusões com o primo, principalmente com mulheres.
César Prates, irmão de George, com sua esposa Elisa e seus filhos Marcos e Mirtes se corroem de inveja de George que conseguiu alavancar a sua parte da empresa herdada dos pais, formar os filhos, enquanto César trocava os pés pelas mãos se endividando tendo que vender boa parte do que herdou ao irmão, os seus filhos e Elisa só sabem gastar e só pensam em diversão.
Sílvio já trabalha num hospital público e George, cansado da correria da cidade grande, procura terras onde possa passar os seus últimos anos a descansar com Dalva e onde Sérgio possa pôr em prática o que aprendeu. Descobriu uma fazenda no interior com um bom preço, num lugar afastado sem o barulho ou correria da capital, a compra de porteira fechada, dá a notícia a Dalva que sorri, pois achava que George não cumpriria a promessa feita a ela anos atrás.
O sonho de George era que Marcelo, como advogado passasse a administrar a empresa da família, mais já percebeu que isso os levaria a falência, então pede a Sérgio que mesmo não gostando do ramo, se entere dos negócios da família para poder ficar de olho no que o irmão possa fazer, e se precisar, tomar a frente da empresa. Para agradar o pai ele faz um curso de administração e passa a ir com o pai para empresa.
George sempre ajudou o irmão César, mais nunca é o suficiente.
Não conseguindo influenciar o seu irmão para lhe dar a vice presidência, César passa a plantar a discórdia entre os sobrinhos usando os seus filhos, principalmente Mirtes que devido a sua beleza já foi cortejada pelos primos, César se aproveita disso para os desunir pois Marcelo e Sílvio competem pela atenção da prima.
George e Dalva sempre sonharam em ter uma filha tendo um carinho especial por Mirtes não notando a sua verdadeira intenção escondida atrás do seu sorriso falso e carinha de anjo desejando a união de um dos seus filhos com ela.
Sérgio está a chegar na empresa após ir livrar o irmão Marcelo de mais uma confusão, antes mesmo de entrar ouve uma confusão na recepção.
" Ele caiu da escada" "A ambulância está vindo!"
Sérgio pressente haver algo errado, corre até o local, abrindo caminho entre os funcionários preocupados e curiosos… O seu pai está caído no chão desmaiado. Se abaixa ao seu lado nervoso.
Sérgio: — Pai!? O que houve?! Pai! Acorde! - toca em seu rosto e sente seu pulso - Já chamaram por socorro?!
César: — Nós estávamos a conversar e ele desequilibrou-se! Não consegui o segurar a tempo! — chora segurando a mão do irmão. — Deve ter tido uma queda de pressão! A ambulância está vindo!
Os minutos de espera do socorro pareceram horas, Sérgio liga para Sílvio que se encaminha para o hospital e fica os esperando na portaria, não disseram nada a mãe nem a Marcelo esperando saber ao certo como ele está.
Sérgio: — Sílvio, por favor assim que souber como ele está avise-me. — fala desesperado quando Sílvio entra junto ao pai
Sílvio: — Papai é forte! Vai sair dessa!
Sérgio decide ligar para mãe antes que outros lhe contem o que houve: — Mãe!?
Dalva: — Sérgio! Que bom que ligou, estava a sentir uma angústia… Está com seu pai?
Sérgio: — Mãe, aconteceu um acidente...
Dalva: — O quê houve com George? - Dalva sabia que havia algo errado e era com seu marido.
Sérgio: — Papai caiu da escada do escritório, Sílvio e eu estamos com ele no hospital Central…
Dalva: - Estou indo pra i...
Sérgio liga para Marcelo e só dá caixa postal, deve estar dormindo depois da noite de farra. Pede ao motorista para trazer sua mãe que chega em minutos, mesmo sem saber a gravidade do ocorrido Dalva sente um aperto no coração, abraça Sérgio e ficam juntos a esperar por notícias.
Depois de horas de agonia, Sílvio aparece no final do corredor, sua fisionomia mostra cansaço e tristeza. Dalva e Sérgio se levantam indo ao seu encontro.
Dalva: - Como ele está? Diga logo filho!
Sílvio olha para o irmão e para mãe: — Papai bateu a cabeça muito forte, teve uma lesão na coluna... O operamos mais o seu estado é muito delicado.
Dalva: — O pai de vocês, é um homem muito forte, ele vai sair dessa. Eu tenho certeza! — Abraça os filhos.
Sílvio: — Nós sabemos! Vamos aguardar, as primeiras horas são cruciais.
Estão abraçados quando César chega com Mirtes, abraçam os três.
César: — Elisa não veio porque não se sente bem em hospitais e Marcos... não consegui o avisar.
Mirtes segura o braço de Sérgio: — Seja forte primo. Não sabe a tristeza que senti quando papai contou-me… Tio George é como o meu segundo pai...
Depois de alguns dias na UTI, George Prates é levado para o quarto, o que foi um alívio para família. Quando recupera a consciência não se lembra de nada que aconteceu.
George: — O quê estou a fazer aqui? — Tenta se levantar — O quê houve com as minhas pernas? Não consigo mover…
A sua pressão sobe e os aparelhos começam a apitar, dão um sedativo a ele que adormece.
Sílvio chama a família e explica-lhes tudo sobre o estado do pai.
Sílvio: — Mãe, Sérgio, Marcelo... Eu conversei com alguns médicos especialistas e todos tem a mesma opinião. Papai não poderá mais andar…- uma lágrima desce pela face de Dalva, Sérgio a abraça.
Sérgio: — O importante é que ele sobreviveu, ficará bem, nós estaremos aqui para o ajudar a superar isso.
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Atualizado até capítulo 55
Comments
Valcicleia Ribeiro
foi o irmão que empurrou, como perdeu a memória, ele não lembra
2025-01-30
0
Helena Ribeiro
com certeza o Cesar empurrou sr.george
2024-12-09
0
Alaide Paiva
O irmão e o culpado pela queda com toda certeza.
2024-11-09
1