CAPÍTULO 20 - O retorno

Otto subiu e trocou o pijama azul marinho por uma camiseta branca lisa e uma bermuda jeans escura em menos de um minuto. Livy já estava pronta na porta, com a sua pequena bolsa com seus pertences e a mochila de Otto nas costas. Assim que Otto desce as escadas, eles correram para fora da mansão.

Ao chegarem ao portão da casa, o segurança os informou que o carro não seria autorizado a entrar. Otto e Livy trocaram olhares preocupados. Sem tempo a perder,  esperaram na portaria do condomínio e chamaram um novo motorista do aplicativo.

Precisaram sair do condomínio pois o carro não foi autorizado a entrar. Alguns minutos depois eles já estavam a caminho da casa de Tomás.

No celular, Livy contava que estava precisando mais uma vez da ajuda dele. Tomás, é claro, não negou. Informou lhe para cuidar de Otto e que depois, ao fim da tarde o buscaria.

Chegando no condomínio, sua entrada foi autorizada. Bateu ao chegar à porta e logo, um dos funcionários atendeu e os conduziu até a sala, onde Tomás os aguardava sentado.

— Celine. - Levantou-se para cumprimentá-la com um sorriso caloroso.

— Oi Tomás! - se aproximou do rapaz. - Esse é o Otto.

— Oi, Otto. - Se aproximou do garoto, estendendo a mão em cumprimento. - Tudo bem? - disse num tom gentil.

Otto, um pouco tímido, respondeu com um aceno de cabeça.

— Oi, senhor. - ele disse baixinho.

Tomás se agachou para ficar na altura do garoto e o olhou nos olhos.

— Não precisa me chamar de senhor, senão quiser. - ele disse com um sorriso tranquilizador. - Eu serei seu amigo, pode me chamar de tio Tomás."

Otto sorriu de volta, um pouco mais relaxado.

— Ok, Tomás. - ele disse.

— Ele é o filho mais novo da minha família adotiva, os D'Avilla. Eu o considero como um irmão, então cuide bem dele. - quase o ameaçou.

— Celine, o que você não me pede sorrindo, que eu não faço chorando? - brincou. - É claro que cuidarei bem dele.

— Agora vou para meu trabalho. — informou se despedindo dos dois.

— Espere! Eu vou pedir para que te levem.

— Obrigada, Tomás. - ela disse. — Eu sei que posso contar com você!

Saiu da sala dando tchau para os dois, na porta estava o carro com o motorista da casa de Tomás, o Xavier, ele quem irá levá-la ao trabalho.

Ao Livy ir, um silêncio se instalou entre Otto e Tomás, a criança o encarava.

Tomás sentou-se com ele no sofá da sala, tomou a iniciativa de conversar com Otto, utilizando uma linguagem simples e amigável para colocar o garoto à vontade.

— Então, Otto, o que você achou da minha casa? É bem diferente da sua casa, né?

— É enorme. - o garoto pensou, mas ele não admitiria. — Ele continuou em silêncio observando o interior da casa.

— Certo... Você parece gostar muito da Celine. — tentou novamente quebrar o gelo.

— Sim, ela é diferente de todos os outros da minha família. No início ela era muita hostil e distante. Agora ela me escuta, me leva para passear. Mesmo que ela não queira admitir, se tornou uma irmã mais velha para mim.

— Celine parece ser uma ótima companhia para você.

— Sim, ela me entende. - sorriu para o homem genuinamente.

Tomás com um sorriso curioso perguntou:

— E ela... tem alguém especial na vida dela?

— Não sei... acho que não. — Tentou lembrar. — Pelo menos nunca me contou.

— Entendo. Mas você acha que ela poderia estar gostando de alguém?

— Talvez, tio. — com um olhar pensativo ele respondeu.

— Sério?! — Tomás arregalou os olhos, surpreso com a revelação de Otto. Sua expressão endureceu por um instante. — E quem você acha que é?

Otto ficou um pouco hesitante.

— Eu acho que ela pode estar gostando do irmão mais velho.

— Seu irmão? Mas... como assim?

Tomás sentiu-se deprimido com a possibilidade das palavras ditas serem verdadeiras.

— Ela fica diferente quando fala dele.

Tomás ficou em silêncio por um longo tempo olhando para longe, perdido em seus pensamentos. Imagens de Celine sorrindo para ele e a sensação de um aperto no peito tomou conta, lançando dúvidas em seu coração.

A ideia de que alguém poderia conseguiu chegar no coração da mulher que ele gostava há tempos lhe assombrou por instantes. Talvez ele devesse esquecê-la, ele pensou.

A voz do garoto que o chamava repetidamente fez-lhe voltar os sentidos.

— Tio Tomás? — Balançou sua pequena mão na frente dos olhos dele para chamar a atenção.

— Desculpe, Otto. — olhou para o garoto e levantou-se do sofá. — Então, que tal a gente ir jogar videogame? Eu tenho alguns jogos novos que você vai adorar.

Otto sorriso animado:

— Ok, vamos lá!

— Vamos subir para a sala de jogos.

O garoto se põe de pé e segue Tomás até a sala de jogos, onde passarão resto da tarde se divertindo e jogando.

💮💮💮💮💮💮💮

Na mansão dos D'Avillas os funcionário estavam dando o seu melhor. Pois neste dia, teria em fim voltava do exterior do senhor desta casa, Francisco e seu filho Ethan.

Apesar da casa estar reluzindo e bem organizada, aquele dia começou com um caos para a família. A madame ainda não estava acordada por causa da bebedeira do dia anterior, Rodrigo precisaria deixá-la para buscar Francis e Ethan no aeroporto, Otto foi deixado sozinho, alguns pertences de Livy ficaram na casa porque ela buscaria depois.

O barulho do motor não foi o suficiente para avisar que eles chegaram, o portões se abrem e Rodrigo entra com o carro na mansão. O homem desce do carro para apegar as malas que estavam guardado na parte traseira. Francisco e Ethan desce em seguida observando a casa.

— Faz tanto tempo. — Francisco pontuou.

— Sim e não mudou nada.

Os dois se aproximaram da entrada da casa, Ethan abriu a porta para seu pai e em seguida entrou, atrás deles estava Rodrigo carregando suas malas junto a um outro funcionário.

— Bem-vindos meus senhores. — ao passarem pela porta foram recebidos com um sorriso gentil mas formalmente por Agatha. — Ficamos felizes que estajam novamente conosco.

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