Episódio 8

Episódio 8

Após a dispersão da manifestação e o confronto com os policiais, o Grupo Um Mais Um se reuniu para avaliar a situação e planejar seus próximos passos.

Se passavam das duas horas da tarde e o sol queimava o céu, transbordando cores laranjadas transmitida nas janelas de metal.

Tarik, preocupado com a segurança do grupo, iniciou a reunião

"Precisamos reagrupar e garantir que todos estejam bem depois do que aconteceu. Todos estão aqui?"

Ceren confirmou

"Estamso todos aqui, mas precisamos repensar nossa abordagem. Aquela violência foi um alerta para nós."

Onur concordou

"Não podemos nos expor tanto. Precisamos de um plano melhor, mais estratégico."

Aylin, ainda prestativa sobre seu encontro com Murat, acrescentou

"Temos que manter o foco na ICV, mas precisamos ser mais cautelosos. Talvez precisemos de mais informações, entender melhor como agir."

"E se tentarmos contatar pessoas que já tiveram problemas com a ICV? Quem sabe poderíamos conseguir aliados?"

Selin sugeriu

"Boa ideia, Selin. Vamos nos concentrar em ampliar nossos contatos, buscar apoio e informações. Precisamos agir com mais inteligência e estratégia."

Tarik assentiu

Enquanto o grupo discutia seus próximos passos, Aylin, ainda preocupada com Murat, planejava uma maneira de conciliar seus esforços em ajudar o grupo e, ao mesmo tempo, entender melhor a situação do rapaz.

O grupo dividiu-se em duas frentes: enquanto uma parte buscava contatar as pessoas que tiveram problemas com a ICV para formar alianças, a outra se dedicava a aprimorar a estratégia para lidar com a impresa.

Ceren e Selin foram designadas para a primeira tarefa, começando a investigar e conversar com os indivíduos afetados pela ICV. Elas percorriam os bairros, entrevistando pessoas que tinham histórias para contar sobre as práticas abusivas da empresa.

Enquanto isso, Tarik, Onur e Aylin ficavam na estratégia. Sentados ao redor de uma mesa, eles traçavam planos, analisavam informações e estudavam a forma mais eficaz de enfrentar a ICV sem expor o grupo a riscos desnecessário.

Aylin, ainda inquieta com o encontro com Murat, não conseguia se concentrar totalmente na discussão estratégica. Ela se via dividida entre a preocupação com o grupo e o desejo de entender melhor a situação do rapaz, que poderia ter informações cruciais para a causa.

Conforme o tempo se passava, o grupo avançava em suas duas frentes.

Ceren e Selin, após uma série de entrevistas e reuniões com as pessoas afetadas pela empresa, voltaram ao grupo com informações cruciais. Elas compartilharam relatos chocantes sobre as práticas abusivas e injustas da empresa, conquistando a solidariedade e o apoio de várias pessoas que gaviam sido prejudicadas.

Tarik, Onur e Aylin ouviam atentamente a cada história compartilhada por Ceren e Selin, compreendendo a extensão dos danos causados pela ICV. Aquelas informação serviriam como uma base sólida para o grupo ao traçar meios mais eficazes.

"Esses relatos são terríveis, mas é importante termos o apoio dessas pessoas. Isso fortalecerá nossa causa."

Onur concordou

"Precisamos transformar esse apoio em ação. Devemos unir forças para combater a ICV."

Aylin, manteve-se ocupada focada, contribuindo com ideias para conectar melhor o grupo com aqueles que se solidarizaram com a causa.

Ao mesmo tempo que, o grupo se organizava para organizava para realizar eventos de conscientização e mobilização, utilizando os relatos obtidos para sensibilizar a população sobre as coisas horríveis que a empresa cometera. Pessoas impactadas pelas práticas abusivas da ICV e outras preocupadas com a justiça social uniam-se ao grupo.

Ceren e Selin se tornavam porta-vozes, compartilhando os diversos relatos angustiantes que haviam coletado, despertando indignação na comunidade.

Os eventos eram marcados por discursos emocionados, cartazes com mensagens impactantes e uma crescente adesão ao movimento.

Onur e Aylin, trabalhando em estreita colaboração, mantinham-se atentos a qualquer sinal de reação da empresa. Ela mantinha um olhar atento e aguardava o momento certo para agir.

Eles planejavam usar a mídia, redes sociais e outras plataformas para divulgar as informações obtidas, visando não só à justiça para Aydin, mas também à responsabilização da ICV por suas ações nefastas.

Um evento inesperado mudou completamente o rumo da situação. Durante uma das manifestações pacíficas anteriores, um dos membros do grupo foi brutalmente agredido por um policial da ICV.

Essa ação foi registrada por um dos participantes do protesto e, sem hesitar, o grupo decidiu compartilhar o vídeo nas redes sociais, expondo a violência injustificada cometida pelo policial.

O vídeo rapidamente se espalhou pelas redes sociais e, em pouco tempo, alcançou audiências no mundo todo. A brutalidade do ato chocou a sociedade.

Ceren e Selin, atentas ao impacto das redes sociais, coordenaram uma campanha online, narrando os abusos e injustiças cometidos pelas empresa.

Usando o vídeo como evidência, eles destacaram não apenas a agressão sofrida pelo membro do grupo, mas também outros relatos de opressão perpetrados pela empresa.

Hashtags como #JustiçaParaAydin e #ICVInjustiça se tornaram virais, gerando uma onda de apoio à causa do Grupo Um Mais Um. Pessoas de diferentes partes do mundo expressaram solidariedade, clamando por justiça e apoiando o grupo contra a ICV.

A imprensa internacional começou a noticiar o caso, pressionando a ICV e o governo turco a prestarem esclarecimentos e tomarem medida diante das evidências de abusos cometidos pela empresa.

Naquele fim de tarde, após o término das manifestações, o céu exibia tons dourados e rosados que se mesclavam em transições suaves. A brisa fresca carregava consigo o aroma de terra molhada pela chuva recente, enquanto Aylin percorria as ruas da comunidade. Ela distribuía comida quente, agasalhos e bebidas, o calor dos refeições contrastando com o frescor do ar ao redor.

Ao se deter por um momento e erguer os olhos para as nuvens, Aylin contemplava a formação etérea que se desenhava no horizonte, mesclando-se com o alaranjado do entardecer. Era um quadro efêmero, uma pintura da natureza em constante mutação.

Entretanto, seu momento de paz foi interrompido pelo toque insistente do celular. Com um suspiro resignado, antevendo o remetente, ela atendeu. As palavras impacientes e exigentes de Anton ecoaram do outro lado da linha, suas frustrações quase tangíveis.

"O que é, Anton? Já falei que estou ocupada!"

Aylin respondeu, olhando ao redor com cautela

"Seu tempoe está se esgotando. Sua guangue arruinou a reputação da MINHA empresa! Tínhamos um acordo, lembra!"

A voz de Anton soava impaciente e raivosa, acompanhada pelos suspiros nervosos que ecoavam do outro lado da ligação.

Aylin, cercada pela comunidade, sentiu a pressão da situação. Pensou em desistir, mas sabia que não poderia escapar das demandas de Anton.

"Está bem! Vou tentar resolver isso, mas se você não cumprir sua parte, minha guangue vai fazer questão de se manifestar"

Aylin ameaçou, desligando antes que Anton pudesse retrucar.

Ela retomou seu caminho, movendo-se com cautela pelas ruas, atenta a qualquer presença indesejada que pudesse colocar em risco tudo o que construíra para ajudar aqueles que precisam.

Aylin carregava um peso no coração, consciente de que suas ações, por mais bem-intencionadas que fossem, escondia uma camada de engano para proteger aqueles que amava. A culpa a acompanhava a cada passo, como uma sombra persistente, enquanto ela se movia entre as pessoas da comunidade.

Cada passo dado para lidar com Anton era um dilema interno, uma batalha entre o que era certo e necessário para salvaguardar os que amava. No entanto, Aylin estava decidida a enfrentar essa encruzilhada, sabendo que sua determinação em proteger superava o fardo da culpa que carregava.

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