Episódio 7

Episódio 7

No esconderijo clandestino do Grupo Um Mais Um, os membros se aglomeravam, rostos tensos e determinados.

Tarik, líder do grupo, irrompeu na sala, a expressão carregada de raiva e tristeza.

"Pessoal, tenho más notícias. Recebi a confirmação que a ICV executou o Aydin."

Selin, com os olhos marejados, exclamou:

"Não pode ser! Eles não têm o direito!"

Onur, com os punhos cerrados, resmungou:

"Esses policiais da ICV agem como donos da verdade. Já passou dos limites!"

"Concordo. Não podemos deixar isso assim. Aydin era um de nós, um irmão. Não vamos permitir que isso fique impune."

Disse Tarik

Cerem, com determinação, sugeriu:

"E se organizarmos uma manifestação nas ruas? Vamos mostrar para todos a injustiça que estão cometendo!"

Tarik assentiu

"Ótima ideia Cerem. Vamos espalhar a mensagem. Aydin não pode ter morrido em vão. Precisamos de cartazes, palavras de ordem, vamos chamar a atenção de todos!"

Enquanto planejavam a manifestação, a determinação brilhava nos olhos de cada membro do Grupo Um Mais Um, prontos para desafiar a Empresa ICV e clamar por justiça nas ruas.

Aylin, mantendo a calma habitual protestou

"Temos que agir com cautela"

Tarik a olhou, e apenas acentiu voltando a planejar o plano pautado.

O Grupo Um Mais Um se empenhava nos preparativos para a manifestação. Cartazes foram feitos, palavras de ordem ensaiadas e estratégias de divulgação elaboradas.

Tarik, concentrado, orientava o grupo

"Precisamos alcançar o máximo de pessoas possível. Quanto mais apoio tivermos, mais impacto termos."

Onur, verificando os cartazes, comentou:

"Temos que deixar claro o que queremos. Justiça para o Aydin e todos que foram vítimas da ICV!"

Cerem, distribuindo panfletos, acrescentou

"Vamos usar as redes sociais, chamar a imprensa. Queremos que todos saibam o que aconteceu!"

Enquanto isso, Aylin, observava atentamente, calculando estratégias em silêncio.

Selin, preocupada, perguntou a Aylin

"Você acha que teremos sucesso?"

Aylin, com um olhar confiante, respondeu:

"Vai ser difícil, mas a voz do povo é poderosa. Se conseguirmos chamar atenção suficiente, podemos fazer a diferença."

À medida que as horas se arrastavam para um começo da tarde, o grupo se reuniu pacificamente na praça central da cidade. Cartazes erguidos, palavras de ordem ecoavam pelos prédios enquanto os manifestantes clamavam por justiça.

Tarik, erguendo seu cartaz, liderava o coro

"Justiça para Aydin! Justiça para todos!"

A multidão, cada vez maior, respondia em uníssono. Cerem distribuía panfletos paras as pessoas que se juntavam ao protesto, ampliando o alcance das vozes que aclamavam por justiça.

Enquanto a manifestação ganhava força, um silêncio tenso se espalhou pela multidão quando um grupo de policiais da ICV apareceu no horizonte. Eles se aproximaram rapidamente, armados e com expressões severas.

Aylin, observando a cena, sentiu um aperto no peito ao perceber a tensão no ar. Os demais membros do grupo também notaram a chegada dos policiais, mantendo-se firmes, porém tensos.

Os policiais, sem dar chance para negociação, avançaram com brutalidade, dispersando a multidão. Usando cassetetes e gás lacrimogêneo, começaram a agir de forma violenta, empurrando e prendendo os manifestantes.

Tarik, tentando manter a calma, gritou para o grupo

"Mantenham-se juntos! Não cedam à violência deles!"

Onur, resistindo à investida dos policiais, exclamou

"Estamos aqui pacificamente! Não têm direito de agir assim!"

A multidão se dispersava aos poucos, mas o Grupo Um Mais Um resistia, mesmo enfrentando a brutalidade dos policiais. Aylin, percebendo a gravidade da situação, buscava uma maneira de proteger os membros do grupo da repressão policial.

Aylin, no meio da manifestação, viu um homem parado, observando a agitação ao seu redor. Seus olhos rapidamente reconheceram aquele rosto. Era o homem com quem ela havia conversado no ponto de ônibus anteriormente. Surpresa e preocupada, ela se aproximou dele entre a multidão caótica.

"Você! O que está fazendo aqui?"

O homem, Murat, a encarou com uma expressão de confusão

"Desculpe, eu te conheço?"

"Sim, nos conversamos antes. No ponto de ônibus. Por que você está aqui no meio disso tudo?"

Murat franziu o cenho, tentando processar a situação

"Ah, certo...eu... estou tentando entender o que está acontecendo. Desculpe, eu não sei o seu nome. Sou Murat, não sabia que era você."

"Aqui não é seguro. Vamos para um lugar mais calmo"

Ela guiou Murat para um local mais afastado da multidão, verificando se as pessoas ao redor estavam bem antes de focar sua atenção nele.

"Sou Aylin. Precisa de ajuda?Estamos aqui protestando contra a Empresa ICV"

Continuou ela

Os olhos de Murat mostravam dúvida, mas ele parecia mais receptivo agora que sabia o nome dela.

"A ICV tem cometido muitas injustiças. Estamos lutando por justiça e queremos expor as práticas cruéis deles."

Disse determinada

"Aylin, eu acredito que você está dizendo a verdade"

À medida que Aylin detalhava os abusos da empresa e suas intenções, Murat compreendia a situação mais amplamente. A conversa entre eles continuou, permitindo Murat entender melhor o propósito por trás dos protestos.

Aylin sabia que cada pessoa convencida era um passo em direção à justiça que o grupo buscava incansavelmente.

Murat, após absorver as informações compartilhadas por Aylin sobre a situação com a ICV, sentiu-se compelido a falar sobre um acontecimento recente. Ele se aproximou dela, ainda atônito com o que testemunhava no protesto.

"Aylin, há algo que preciso te contar... alguns dias atrás, fui perseguido por homens da impresa."

Aylin olhou para ele, surpresa pela revelação inesperada. Ela assentiu, encorajando-o a continuar.

"O que aconteceu? Você está bem?"

Murat, com um olhar preocupado, prosseguiu

"Eu... estava seguindo meu caminho até em casa quando os vi passar pelo bairro, rodeando as casas. Eles pareciam saber algo sobre mim, sobre minha vida. Eu não sabia o que fazer."

Aylin, compreendendo a gravidade da situação, perguntou

"O que eles queriam? Por que estavam te perseguindo?"

Murat hesitou por um momento, relutante em revelar mais detalhes, mas sentiu que precisava compartilhar parte da verdade.

"Eles tinham informações sobre minha vida, algo que eu não tinha revelado para ninguém. Eu... não estava preparado para lidar com aquilo."

Aylin percebeu que Murat estava se abrindo, mas havia algo que ele ainda não contava. Ela manteve-se atenta, respeitando seu momento.

"Você está seguro agora? Precisa de ajuda?"

Murat assentiu, agradecendo

"Sim, estou bem. Só não sabia a quem recorrer naquele momento. Eu preciso ir, mas obrigado por me ouvir."

Ele se afastou, mostrando gratidão pela compreensão de Aylin, ainda não revelando seu segredo sobre a imunidade ao vírus, mantendo certa reserva em relação a isso e ao seu vínculo com Sule.

Aylin observou Murat se distanciar. Ela observou-o se afastar, desaparecendo na multidão agitada da manifestação.

Se dirigiu ao local onde assegurou um pequeno grupo que mantinha seguro, averiguando se todos estavam bem.

Enquanto isso, o grupo, ainda abalado pela violência policial, tentava manter o foco e a coesão. Tarik e os demais membros, preocupados com a segurança de todos, buscavam reagrupar e acalmar os ânimos após o confronto com os policiais.

A manifestação se acalmava e os manifestantes começavam a dispersar, Aylin permaneceu ali, refletindo. Com um misto de determinação e apreensão, Aylin decidiu aguardar e buscar uma oportunidade para reencontrar Murat, esperando que ele estivesse seguro e disposto a compartilhar mais sobre sua situação, o que poderia ser vital tanto para ele quanto para o grupo.

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