Quando Alana correu para dentro, todos foram atrás chamando por ela, menos a minha mãe que me abraçava.
— Mãe, vai embora. Depois eu te ligo e a gente marca alguma coisa.
— Eu acho melhor mesmo. — segurou o meu rosto. — Você cresceu tanto. Te amo, minha caçula linda.
— Eu também.
Fiquei olhando ela se afastar, entrar no carro e sair. Quando finalmente sumiu das minhas vistas, me virei para entrar e trombei com um peito duro. Dominic estava parado bem atrás de mim.
— Vamos trocar uma ideia?
— Sobre o quê? Não temos nada pra conversar, noivo da Alana.
— Eu quero explicar. — pôs a mão no meu ombro me impedindo de sair dali.
— Eu vou contar pra Alana que nos beijamos. — Domi fechou os olhos ao esfregar os dedos nas têmporas.
— Vai contar o que fizemos ali na areia também? Ou melhor, o que eu fiz e você adorou.
— Se preciso, vou. Por quê? Tá com medo que ela termine com você? — ele inclinou-se para frente, aproximando o rosto do meu.
Dominic não parece ter medo algum de que alguém veja nossa proximidade.
— Quer saber, bebezinha? Duvido que faça isso.
— Você duvida?
— Tá me querendo livre pra você?
— Seu…
— Dominic? Ayla? — o papai nos chamou. Dominic imediatamente se pôs ao meu lado, descansando as mãos no bolso. — Onde está a sua mãe?
— Ela foi embora, papai. — Respondi rapidamente, evitando olhar para Dominic.
Mark levantou as mãos como se agradecesse a Deus por isso.
— Vamos comer?
Aproximei da varanda:
— Onde está Alana?
— No quarto, pediu um tempo e já está descendo.
Dei uma olhada pro Dominic.
— Quero pedir desculpas a ela pelo que aconteceu. Já volto.
— Só vou pegar o meu celular, sogrão. — Dominic também fez o favor de mentir para vir atrás de mim. Papai gritou pedindo para que sejamos rápidos. — Vai fazer isso, Ayla? — enquanto subíamos, Domi começou a resmungar.
— Vou. Somos dois traidores. — Respondi, tentando disfarçar minha ansiedade, enquanto Dominic me seguia.
— Concordo. Vá em frente, então.
Andei decidida a falar sobre o beijo. As palavras da minha irmã sobre traição não saem da minha cabeça e não quero que ela me odeie para o resto da vida. Sinto que se não contar agora, tudo vai virar uma bola de neve, o que sinto pelo Domi só aumentará e tudo ficará pior.
— Alana, preciso te dizer uma coisa. — Abri a porta do quarto e entrei, mas não tinha ninguém aqui. — Alana? — fui até o banheiro e estava vazio.
— Quer um microfone para falar? Assim você grita menos.
— Eu vou contar, Dominic. Ela deve estar no outro cômodo.
Quando ouvimos a voz da Alana próxima ao quarto, Dominic rapidamente abriu a porta do guarda-roupas, me empurrou para dentro e entrou também, fechando a porta logo em seguida.
— Tá fazendo o quê? — sussurrei.
— Shhh.
Posicionou-se atrás de mim, agarrando minha cintura. O espaço era pequeno demais e escuro, mal conseguia respirar. Por sorte, quase não havia roupas ali, então o grandalhão de 1,90 de altura conseguiu se encaixar.
— Não tem ninguém aqui, pensei ter ouvido Ayla me chamar.
Ficamos em silêncio, escutando Alana conversar com alguém.
— Não. Sobre ontem, acabou dando tudo certo.
Respirava lentamente, sentindo a mão do Dominic apertar minha barriga. Minhas costas estavam completamente coladas em seu corpo. Já começava a suar com o calor das nossas respirações. Se não fosse Alana conversando, poderia facilmente ouvir as batidas do meu coração.
— Estou bem, Kamilla. Foi mal ter expulsado você da festa, só não fale mal do meu noivo. Siiiim — gritou — estamos noivos.
Dei uma cotovelada na barriga do Dominic só de raiva. Senti ele curvar e soltar um gemido baixo de dor ao pé do meu ouvido.
— Relaxa, amiga. Dominic bebeu e por isso aceitou fazer aquela caridade com o primeiro pedaço de bolo da Ayla. — ela riu, enquanto me sentia mais quente nesse lugar. Raiva por ele estar aproveitando da situação para me tocar, e mais raiva por ouvir Alana dizer aquelas coisas.
— Ayla? Não, Kamilla. Já disse que aquela nerd não atrai homem algum. Aah! Dylan é exceção, ele ainda não é homem. — riu mais ainda. — Perdoei o Domi e ainda transamos.
Bufei quando ela disse aquilo. Dominic colocou a mão na frente da minha boca para evitar que Alana ouvisse algo. Ele percebeu que eu estava ficando irritada. Alana é baixa, conta suas intimidades para as amigas, e Dominic parece nem se importar com isso. É como se esse namoro fosse apenas um passatempo para ele, o que me deixa mais intrigada é essa história de noivado.
Quer dizer… sinto que ele não a ama, ou sabe disfarçar seus sentimentos muito bem na minha frente.
— Dominic não resiste, amiga. Aquele cara é insaciável. Me deu um banho, me pôs na cama para dormir, mas quando eu abri a pernas, veio faminto. — segurei a mão do Domi por cima da minha boca e deixei outro gemido escapar.
A raiva que sentia abriu espaço para outro sentimento, quando Dominic esfregou algo duro e quente nas minhas costas. A sua outra mão apareceu do nada deslizando nas minhas pernas e entrando por baixo da minha saia.
Tentei afastar a sua mão da minha boca, ele curvou até o meu ouvido e sussurrou:
— Eu vou tirar a mão. Se quer que Alana nos pegue enquanto sinto a sua boceta toda molhadinha, é só gritar. — tirou a mão da minha boca e subiu a outra. Abriu levemente as minhas pernas dando o espaço necessário para que ele entrasse com os dedos e alcançasse a lateral da minha calcinha. Sentia a sua respiração ofegante no meu ouvido.
— Dominic e eu quase terminamos quando contei a ele sobre o nosso beijo. — Alana continuava a falar.
Dominic puxou o tecido para o lado e mais uma vez pediu baixinho para que eu não gemesse, tocou a minha entrada molhada e deu pressionada com o pau nas minhas costas. Segurou a minha mão e pôs no seu mastro.
Sentia o meu corpo vibrar. Apertava tanto os olhos que chegava a doer. Agarrou a minha mão por cima do seu pau e deslizou forte, uma, duas, três vezes, numa punheta longa e lenta. Sentia a sua cabeça redonda, as veias, a sua grossura.
— Aquilo não vai se repetir, Kamilla. Nunca mais.
Sullivan buscou a minha entrada, deslizou a lubrificação até o clitóris e começou a brincar com ela. Segurei os cantos do guarda-roupa tentando manter o meu corpo firme e segurando o gemido desesperado na garganta.
— Domi…nic.— sussurrei com a voz falha.
— Silêncio, bebezinha.
Mordi meus lábios. Joguei as mãos por cima da minha cabeça agarrando firmemente o seu pescoço. Ele começou a beijar e lamber o meu pescoço. Esfregava devagar e seu pênis bem duro na minha bunda, o seu pau entrava pelas minhas bandas e saía.
— Tá pingando, Ayla. — pôs a boca no meu ouvido para dizer essas palavras. Mordeu o meu lóbulo e voltou a beijar o meu pescoço. — Ainda vai contar?
— Uh… uhum… — sacudi a cabeça em afirmação.
Eu não queria pensar mais em nada, só aproveitar aquele momento. O homem que mexe com meu corpo e coração, está aqui, sussurrando em meus ouvidos e me tocando como um deus do prazer.
— Certeza?
Seus dedos foram da minha entrada até o clitóris, deslizando em círculos. Eu estava tão molhada, que podia ouvir os barulhinhos da minha xota. A sua outra mão enfiou para dentro da minha blusa, agarrando os meus peitos e acariciando. Pressionou os dedos no meu mamilo pequeno e apertou, na mesma hora senti um choque na minha intimidade.
— Eu vou… gozar.
— Caralho! — acelerou os movimentos na minha boceta que agora estava muito sensível.
— Ah… Dominic… Domi…
Ele apertou a minha boca, mas quando gemeu no meu pescoço:
— Me perdoa? Eu quero só você, Ayla.
Gozei, molhando a sua mão e as minhas pernas. Estremeci e não consegui me segurar, gemi muito alto. Era tesão demais guardado dentro de mim.
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Atualizado até capítulo 111
Comments
Maria Do Carmo Silva
sem comentários 😡🤬
2025-02-06
0
Pati 🎀
eita que isso vai dar b.o
2024-10-31
0
Dani Almeida
a alana sempre mostrar a verdadeira face dela toda vez q a q sua irmã c arrepende de alguma coisa ela mostra como ele é de verdade
2024-05-21
5