
...***Semanas antes***…...
Ele insistiu para me levar até a minha casa. Abraçava o seu corpo, apertando o abdômen que já estava começando a definir, para evitar que eu caísse daquela moto.
Sorria, feliz por finalmente ter tirado a minha carteira de carro. Era frustrante depender da Alana para caronas, já que ela sempre se atrasava, fazia paradas na casa das amigas e dirigia de maneira descuidada, cantando e falando besteiras durante todo o percurso. Além disso, ela se formaria no final do ano, o que significava que eu teria que encontrar uma maneira de ir sozinha para a faculdade.
Só falta o carro mesmo, já que ela nunca me emprestaria o dela.
Fechei os olhos, absorvendo o perfume masculino que emanava dele. A jaqueta preta de couro era incrivelmente macia, e ocasionalmente sua mão tocava a minha sob a barriga. Me sentia tão bem ao lado dele; Dylan é uma das pessoas mais importantes da minha vida. Compartilhamos a trajetória desde o ensino médio e, mesmo agora, na faculdade, embora em cursos diferentes, nossa amizade permanece forte. Ele se dedica à matemática, enquanto eu mergulho no mundo do direito.

^^^**Dylan**^^^
— O mané do seu cunhado está aqui. — Dylan estacionou a moto logo atrás da do Dominic. Achei estranho, pois pensei que Alana ainda estivesse na faculdade. E papai provavelmente estaria no tribunal a essa hora.
Tirei o capacete e entreguei ao Dylan.
— Sabe que não precisa me trazer aqui sempre, né?
— Quanto mais perto de você, melhor. — dei um sorriso seguido de um tapinha no seu ombro. Ele fez uma careta fingindo dor.
Aproximei para um beijo na sua boxexa em agradecimento, mas o infeliz girou o rosto fazendo nossos lábios se colarem por um breve segundo.
— Dylan?! — dei um empurrão. Ele riu descontraindo a situação.
A cada dia que passava, esse menino estava ficando mais ousado. Dei outra olhada para a moto do Dominic e me despedi do Dylan. Ele tirou minha mochila que carregava no ombro esquerdo e me entregou.
— Até amanhã. — Girou a chave e traçou uma curva audaciosa na rua, fazendo o pneu cantar no asfalto, levantando uma suave nuvem de poeira, enquanto o estridente som da derrapagem ecoava, anunciando a sua partida dali.
— Doido! — acabei gritando para ele.
Dylan acenou com a mão me olhando pelo retrovisor. Dei um sorriso ao negar com a cabeça. Se fizesse uma coisa dessas comigo na sua garupa, ia apanhar muito.
Abri a porta e vi a bolsa da Alana jogada no grande sofá no hall. O tênis do Dominic bem na entrada da porta. Já senti uma sensação ruim no peito. Olhei para o alto da escada e estava tudo em silêncio.
Também tirei os meus sapatos e comecei a subir as escadas lentamente, na metade, ouvi o gemido da escandalosa da minha irmã. Apertei os olhos e soltei o ar dos meus pulmões.
Eles estão transando.
Pensei em descer e esperar que acabassem com a pornografia no nosso quarto, mas algo me fez continuar a subir aquela escada em direção ao corredor do nosso quarto. E quando completei aquela ação, vi que a porta do nosso quarto estava aberta, bem escancarada.
Engoli um amargo na minha boca e continuei a andar, bem devagar pelo corredor, me aproximando dos gemidos.
— Domi… Dominic… — A voz da Alana estava abafada.
Um sentimento de raiva começou a me consumir. Mas quando cheguei mais perto e ouvi a voz dele gemer, imediatamente visualizei o seu corpo nu na minha frente. Um corpo que nunca havia visto sem roupas, mas que fantasiava há muito tempo nos meus sonhos sórdidos.
Grudei na parede, engoli o ar criando coragem, inclinei o corpo para o lado e os meus olhos seguiram para dentro do quarto. Da sua camisa que estava jogada no chão, para a saia da Alana mais a frente, até ver o Dominic transando com ela.
Entreabri os lábios ao notar os seus movimentos. Alana estava debruçada na cama, na minha cama, enquanto Dominic, de pé, comia a minha irmã. Uma mão na cintura dela e a outra agarrava os seus cabelos como se ela fosse uma égua sendo domada.
Seus movimentos tão precisos, aquele pau saia e entrava com força. A sua bermuda caída sob os pés.
Mordi meus lábios, incapaz de desviar os olhos daquele homem. Seu corpo definido e a pele bronzeada eram irresistíveis. Os cabelos caídos sobre o rosto, a posição em que estava realçavam os gomos em sua barriga.
O meu coração batia forte demais. A minha boceta ensopada, meu clitóris piscando. Eu estava ficando excitada.
Deslizei a minha mão na barriga e com cuidado, entrei com os dedos pelo cós da minha calça jeans, toquei a calcinha e dei uma respirada.
O meu coração pulou dentro do peito quando ele deu um tapa forte na bunda da Alana, que deitou com o corpo na minha cama virando o rosto em direção contrária a mim.
Me movimentei para ver melhor. Desci mais um pouco a mão e por cima da minha lingerie, esfreguei até sentir molhar a ponta dos meus dedos.
A necessidade de fechar os olhos e deslizar mais forte tomou conta de mim. Eu estava tão excitada vendo o gostoso do meu cunhado foder a minha irmã, que perdi a noção de tudo.
— Aah… porra… — ouvi Dominic gemer e abri os olhos.
Tirei a minha mão da calça ao vê-lo me encarar, enquanto fodia Alana, dessa vez mais rápido e preciso.
— Domi, Domi… eu… eu vou gozar…
Estava paralisada, o meu sangue gelou nas veias, porém a minha pele começou a arder e queimar. Meus pés colaram no chão. Seus olhos me hipnotizando. O seu sorriso safado só aumentando.
Quando ele entrou forte pela última vez a minha irmã gritar e tirou o pau, vi o preservativo cheio da sua porra. Deu uma viradinha na minha direção, como se ele quisesse que eu visse aquela cena toda.
Dei várias piscadas saindo do transe em que estava, a minha consciência voltou pro meu corpo. Corri em direção a escada, joguei a mochila no chão e fui direto para a cozinha. O meu corpo todo tremia, meus olhos cheios de lágrimas.
Eu estava suada, era como se eu estivesse no lugar da Alana.
— Que raiva! — reclamei ao lembrar que a vaca da minha irmã estava debruçada sob a minha cama. A dela estava ao lado, mas não, tiveram que transar na minha. — Dois idiotas.
Abri a geladeira e tirei uma jarra de água gelada. Peguei alguns gelos no congelador e derramei no copo. O meu corpo estava fervendo, eu estava excitada e morrendo de raiva…
Do Dominic Sullivan.
Ele me viu e continuou com a transa, o que pretendia com aquilo?
Dei três goles e devolvi o copo à pia com força. Ouvi passos descendo as escadas, e logo o sujeito apareceu.
De cueca preta, mais nada.
Voltei a sentir o meu corpo arrepiar quando ele lançou seus olhos no meu, me vendo parada ali, atrás do balcão. Desviei os meus para a janela, tudo para não ter que lidar com aquilo, com ele.
Prendi a respiração quando grudou o corpo no meu, me encoxando.
— Acha que eu não vi, bebezinha? — seu hálito soprou o meu pescoço. Apertei os meus olhos me sentindo arrepiar.
— Eu… não sei do que está falando. — tentei disfarçar. Mas é claro que ele me viu, não consegui me mover vendo ele olhar para mim tão intensamente.
— Sentiu tesão me vendo foder a sua irmã? — apertou o pau sujo na minha bunda. Pelo tempo que levou para vir atrás de mim, não deu tempo de se lavar. — Gostou, bebezinha?
Criei coragem e me virei para encará-lo. Surpreendentemente, Dominic permaneceu próximo, seu corpo quase colado ao meu. Meus olhos desceram para seu abdômen suado, acompanhando as curvas definidas, antes de subir para seu maxilar, lábios bem desenhados e ligeiramente avermelhados, até finalmente encontrar seus olhos.
— Você é um safado. Sai de perto de mim. — dei um empurrão no seu corpo. Com a força, Domi chegou a dar um passo para trás.
Inevitavelmente, minha íris caiu no meio das suas pernas. Ele acabou de transar e já estava ficando excitado de novo.
Isso é ridículo!
— Calma aí, cunhadinha. Não posso brincar? — voltou aproximar. Desferi um tapa forte em seu rosto.
Me arrependi no mesmo segundo, fiz sem pensar, mas agora já era.
Sacudi a mão no ar quando senti a minha palma arder. Domi olhou para mim com os olhos bem arregalados, boca aberta. Seu rosto perfeito com a marca certa da minha agressividade, cada dedo tatuado na sua pele clara.
— Nunca mais encosta em mim, seu nojento. — esbravejei.
— Amor? — Alana gritou da escada. Dominic deu uma afastada, mas continuou me olhando assustado. — Ué, Ayla já chegou?
Olhei para Alana e senti a fúria espalhar sobre o meu corpo. Ela estava apenas de lingerie e pareceu nem se importar ao ver o namorado na minha frente usando uma cueca.
— Senhor, Domi, veste pelo menos uma bermuda, vai assustar a Ayla. — Deu uma risadinha ao abrir o armário e tirar um prato de comida.
Fiz um gesto de negação com a cabeça e saí dali. Subi as escadas pulando a cada dois degraus. Com raiva, arranquei os lençóis da minha cama, puxando travesseiro, edredom e tudo que havia em cima da cama.
— Dois depravados. — fiz o mesmo com a cama da Alana, que estava perfeitamente arrumada, ao contrário da minha.
— Maluca, o que você tá fazendo? — Alana tentou me parar, segurando meus ombros.
— Me solta, nojenta. — me virei em direção ao guarda-roupa e vi Dominic encostado na parede do corredor, de braços cruzados. Ele observava a cena, calado e com uma expressão de canalha arrependido.
Peguei várias roupas minhas de uma só vez, abraçando no meu corpo.
— Vai fazer o quê? — ela perguntou.
— Mudando para o quarto do Alan. — passei pela porta do quarto e parei na frente do Domi. — Agora vocês têm duas camas para transar, façam bom proveito do motel cinco estrelas.
Ele abriu a boca para dizer algo, mas interrompi me virando e indo apressada para o quarto do nosso irmão mais velho.
Uma mistura de raiva, frustração e tristeza inundava meu peito, formando um nó apertado que eu não estava conseguindo desatar. Bati a porta com o pé e me joguei na cama. Dentro de mim, estava um emaranhado de sentimento que eu não conseguia compreender nem aliviar.
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Atualizado até capítulo 111
Comments
Maria Pinheiro
Alana disse para Ayla que foi Dominic que insustiu para que eles transassem na cama dela , pra mim ficou claro ele transou com uma imaginando estar transando com a outra . Escroto nojento!!.
2025-01-22
0
Gigi
como faz pra ver gente
2025-01-30
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Liany🦋
ele estava pensando nela ao ficar com a irmã!! babado.
2024-11-04
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