Me entreguei a esse beijo, mais uma vez, a segunda vez. Tudo estava acontecendo rápido demais, e nem sabia se toda essa bebida havia influenciado em nossas atitudes, até porque, mais cedo, no quarto, nós dois estávamos sóbrios.
A água gelada esfriou a nossa pele, mas por dentro queimava muito. Dominic me beijou com tanta intensidade que eu chegava a perder o meu próprio fôlego. Enquanto eu era segurada em seu colo, minhas mãos passeavam por suas costas largas e ombros.
Eu não queria sair dali, e muito menos parar; o beijo se tornou intenso demais, nos beijamos por minutos a fio. Mas quando a imagem da minha irmã surgiu em minha mente, de forma completamente inesperada, pude até ouvir seus gritos e xingamentos para mim.
Acabei me afastando da sua boca:
— Domi, para! Não deveríamos. — sussurrei em seus lábios enquanto ainda segurava seus ombros. Sua respiração quente e seus braços me envolvendo eram o que me aquecia.
— Por que não? — Para ele era tudo tão fácil. Nem parecia que era comprometido com a minha irmã. Aquilo me irritou e acabei me afastando do seu corpo.
Mergulhei e nadei até a praia, não estávamos muito longe. Quando alcancei a área mais rasa, vi Dominic logo atrás de mim.
— Ayla, espera! — o meu rosto ardia, meus olhos estavam cheios de água e não era do mar. Abracei o meu corpo sentindo frio e marchei determinada a sair dali. — Porra, Ayla. Só me escuta, caralho!
Me sentia cada vez mais envolvida, mas tinha Alana.
— Fala direito comigo! — devolvi as palavras no mesmo tom que ele.
— Então para e me escuta.
Parei, conforme ele pediu, e me virei.
— Fala, o que tem para me dizer? Quer que façamos amor e amanhã fingimos que nada aconteceu? — Ele sorriu, balançando a cabeça como um cachorro molhado e espirrando água para todo lado.
— Quem ainda fala “fazer amor”? — Irritada, revirei os olhos e tentei sair, mas Domi segurou meu braço, impedindo-me de continuar. — Eu não quero fingir que nada aconteceu, só deixar rolar, bebezinha. — Foi a minha vez de rir, forçando uma gargalhada.
— Você não merece a minha irmã, você não merece o carinho da minha família.
Ele segurou minha cintura, puxando-me para mais perto, ignorando completamente minha ira.
— E o seu carinho, eu mereço? — ele inclinou-se para me beijar, mas acabei mordendo seus lábios. Diminuí a intensidade, não querendo deixar marcas visíveis para Alana ver. A intenção era apenas assustá-lo e fazê-lo me soltar, o que acabou acontecendo. — O que faço com o que estou sentindo, Ayla? Você consegue reprimir, mas eu não. — pressionou os dedos na boca. Parei por alguns segundos olhando para ele. Assimilando o que acabei de ouvir. — Eu simplesmente não consigo tirar você da minha cabeça, Ayla. Porra! Se eu ao menos conseguisse ficar longe de você.
— Não me diga essas coisas.
— O que eu faço, Ayla? Você quer que eu termine com a sua irmã?
Me senti zonza ao ouvi-lo dizer isso. Dei uma fraquejada, e ele segurou meus braços para me manter de pé.
— Tudo bem? — perguntou de forma genuína.
— Eu... bebi demais. — Pus a culpa na bebida, mas na verdade, me abalou ao ouvi-lo me perguntar isso.
Dominic teria coragem de terminar com Alana só por mim?
— Não, Dominic. Eu nunca me perdoaria se terminasse com Alana por minha causa.
— Então, Ayla... — suas mãos apertavam com mais firmeza os meus braços.
— Então o quê?
— Sinto o quanto você fica abalada quando estou perto.
— Isso não é verdade.
— Se acha isso tão errado, por que me escolheu naquela brincadeira absurda, mesmo sabendo que eu sou o namorado da sua irmã? Velho, eu não consigo entender as duas.
Meus lábios tremiam de frio. Hesitei para responder; ele me olhava com atenção, exigindo uma resposta. Seus cabelos negros eram iluminados por uma luz laranja fraca, o primeiro raio de sol surgindo no horizonte daquele mar. Nesse momento, notei que já não estava tão escuro assim. Agora via o seu rosto perfeitamente, seus olhos cinzentos enviando chamas para os meus.
— Porque... eu queria me vingar da Alana. — o que não era completamente mentira, mas isso era o de menos.
Seus olhos tornaram-se sérios, franzindo levemente o cenho.
— Você me usou? — aproximou sua boca da minha ainda mais, puxando meus braços. Uma lágrima desceu, seguida por outra. — O que sente por mim, Ayla?
— Nada, eu não sinto nada. — passei a mão pelo meu rosto.
— Mentira, cunhadinha. Confessa o que sente, e deixo você entrar.
Uma emoção terrível tomou conta de mim, e eu precisava desabafar. Queria sair dali o mais rápido possível, por isso acreditei nas suas palavras e deixei que os meus sentimentos fluíssem em palavras e lágrimas.
— Eu gosto de você, Dominic. Me sinto completamente atraída por você. Você mexe comigo desde o primeiro dia em que pisou em nossa casa. Lembro o quanto fiquei mal quando pediu Alana em namoro. Eu sabia que tudo isso era errado, eu tinha dezesseis anos, e você sequer olhou para mim da forma como me olha agora. E, independentemente do que diga, eu preciso me livrar disso, Alana te ama, e eu não quero magoar a minha irmã.
Suspirei como se tivesse perdido o ar ao confessar ao Dominic o que escondi por anos.
— Me perdoa? — estreitei os olhos sem entender o que eu deveria de fato perdoar.
— Perdoar o quê?
— Por mentir. — me levantou, deitando-me no cobertor que havia trago. Seu corpo por cima do meu, e ele me devorou num beijo. Eu não tinha forças para negá-lo. Pensei que confessando me sentiria mais forte, porém me sinto mais frágil, desejando esse homem cada vez mais.
Dominic encaixou-se no meio das minhas pernas posicionando meus joelhos em cada lado do seu corpo, pressionando seu membro no meu short molhado. O seu peito apertando o meu, limitando a minha respiração. Levantou meus braços e puxou minha blusa encharcada, tirando-a de mim.
Enfiou a cara no meio dos meus seios, contornando o beijo no meu sutiã. Levantei a cabeça para olhá-lo totalmente perdida nesse fogo. Por onde seus lábios passavam, deixava a minha pele marcada em vermelho.
Subiu a boca para o meu pescoço, agindo instintivamente, sem parecer refletir sobre suas ações.
— Você me deixa louco, cunhadinha. — encaixou a mão no zíper do meu short e desceu.
Segurei a areia e fechei os olhos quando a sua boca tocou a lateral da minha calcinha. Mordia meu lábio inferior tão forte que chegava a doer. Senti sua língua quente lamber a minha boceta por cima do tecido em renda. Suas mãos agarrou a minha perna e levantou, fazendo a minha vagina engolir a calcinha fio dental, deixando os meus lábios vaginais expostos.
A sua língua empurrava o tecido com tanto empenho e dedicação, que o meu clítoris estava a ponto de ser invadido.
— Dominic… — deixei que o seu nome escapasse dos meus lábios em forma de gemidos. Sentia espasmos no meu corpo, eu estava excitada demais e aquilo era maravilhosamente bom.
— Não pense em nada, cunhadinha.
Quando o seu esforço finalmente foi recompensado, escorregou a calcinha para o lado e deslizou com pressão a língua na minha boceta toda. Curvei as minhas costas quando fechou a boca chupando a minha xota virgem como um picolé de morango.
Abri as minhas pernas e apoiei os meus braços na areia, firmando o meu corpo para cima, a fim de ver a sua boca brincar na minha vagina. Mas quando meus olhos visualizaram, eu toda aberta e o safado do Dominic me lambendo, senti uma onda de tesão percorrer o meu corpo. Aquela região esquentou de tal maneira, que acabei perdendo o ar.
— Dominic… — eu só conseguia repetir o seu nome em forma de sussurros. Tantas e tantas vezes sonhei com isso e acabava acordando molhada. Ele pressionou mais um pouco a sua boca macia em mim, tentando invadir a minha vulva com a língua.
Olhei na direção da casa, com a visão totalmente embaçada. Dominic me levou para o seu mundo e agora está conseguindo fazer o que quer de mim. Esperto, se aproveitou da minha fragilidade e dos meus sentimentos.
Soltei um suspiro repentino quando a sua mão agarrou a minha cintura com força, e me apertou como se eu fosse uma fruta suculenta, a fim de engolir cada gota do meu líquido.
Não consegui resistir a tamanho tesão e me entornei inteira, enquanto Dominic Sullivan explorava cada canto íntimo meu.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 111
Comments
Maria Pinheiro
Uma pena ele não ter caráter suficiente para admitir que depois de tudo isso ele jamais poderá voltar a ser o namorado da irmã dela . Ele tinha que terminar com a Alana .
2025-01-22
0
Pati 🎀
eita que eu queria que ele já tivesse terminado com a Alana
2024-10-31
0
Rosiane Alves
Acho errado os dois fazerem isso.
Não curto traição.
2024-09-14
2