Depois daquele beijo, a festa se tornou um porre total. Só conseguia pensar em Ayla e no beijo.
Via Ayla bebendo muito e se aproximando daquele cara que ela tanto considera amigo. Eu queria tirá-la dali, mas seria muito óbvio, e Alana já me interrogou sobre por que eu bati nele. Isso é algo que eu queria fazer há muito tempo, e essa foi a chance perfeita. Eu só queria dar uma surra para que nunca mais ousasse tocar na Ayla.
Beijei a minha cunhada e agora estou mais fascinado por ela. Estou lutando para controlar o ciúme, querendo estar perto dela, tocá-la, ou pelo menos conversar sobre qualquer coisa, ou apenas olhar de perto. Mas parece que Ayla quer me ignorar de qualquer maneira, e eu a entendo. Nossa situação é muito complicada, especialmente depois que fomos pegos no nosso primeiro beijo.
Eu preciso pisar em ovos e agir com cuidado. Se o Mark não me matar, mata o Alan. Tenho moral demais nessa família para agir como um moleque excitado, querendo ter as duas irmãs.
Claro que a bebezinha não ia cair nos meus braços de primeira e implorar para que eu a dobrasse sobre a cama e entrasse com o meu pau na sua bocetinha, violando sua carne jamais tocada.
Eu faria isso com todo prazer do mundo, mesmo que eu goste muito da Alana. Estou com ela há um ano e sempre tenho o que quero, quando e onde.
Uma boa foda.
Alana não é nada tímida e com aquele jeito todo provocante consegue tudo o que quer de mim, mas por algum motivo, Ayla está ficando na minha cabeça há alguns dias já.
Bebia, um copo atrás do outro, observando Ayla pendurada nos braços do "amigo". Minha atenção foi desviada quando Alana subiu ao palco. Conheço minha namorada e sabia que ela causaria problemas, só não imaginava que tentaria humilhar a irmã, expondo algo tão íntimo. Já estava revoltado por ter visto Ayla beijar o garoto e tentava me controlar para não piorar a situação.
Tentei de todas as formas conter Alana, agindo da melhor maneira possível para não chamar atenção, retirando minha namorada daquele palco ao expor que a irmã mais nova ainda era virgem.
Mas tudo piorou de repente quando Alana e suas amigas decidiram cantar os parabéns. Após aquilo, elas se enfiaram na frente da menina e quando saíram, vi os peitos redondos da Ayla expostos para todos verem, apenas os mamilos cobertos pela cobertura do bolo. A sua feição se mostrava muito assustada.
Eu conhecia essa brincadeira e estava pronto para arrancar os dentes do garoto que ousasse tocar a Ayla. Doa a quem doer, ninguém provaria aquele bolo, não no corpo da minha cunhadinha. Eu já estava totalmente concentrado nela, captando cada olhar que ela lançava, tentando decifrar o que estava pensando. Ouvi Alana procurando pelo Dylan, mas Ayla apontou para mim, sua voz implorando para que eu a lambesse.
Porra, Ayla vai acabar com a minha vida. E o pior, amanhã as duas vão se arrepender de tudo isso.
Ponderando todas as possibilidades, senti uma tensão crescente, buscando sinais de aprovação nos olhos da Ayla. Internamente, eu ansiava por isso, e parecia que ela também. Se eu não agisse, passaria a noite inteira lamentando a oportunidade perdida. Mas se agisse, estaria arriscando meu relacionamento com a irmã. No entanto, Alana ultrapassou todos os limites hoje, e agora era hora dela provar do próprio veneno.
Ayla não será a piada do ano, eu não posso deixar que isso aconteça.
Avancei na cunhadinha, agarrando-a pela bunda e segurando em meus braços. Não pedi permissão, assim como fiz mais cedo beijando os seus lábios, abri a boca como um homem faminto pondo pra dentro toda a cobertura daquele bolo. Com um braço segurava a sua bunda, o outro apertava as suas costas em direção a minha cara, pressionando os peitos na minha boca.
Nunca gostei de chantilly, mas esse estava doce demais, me fazendo perder a cabeça com cada lambida. Puxava os mamilos da Ayla e voltava a sugar. A minha cunhadinha completamente entregue, o silêncio ao nosso redor, me deixava ouvir perfeitamente Ayla gemer.
— Domi… — segurou a minha cabeça por trás e puxou mais ainda para os próprios peitos. Ela estava fora de si e me deixava da mesma maneira.
Beijei o meio dos seios, sugando a sua pele cheirosa e macia e busquei seus mamilos rosadinhos outra vez. Já estavam bem vermelhos e sensíveis devido a minha sucção. Eu nunca fiquei tão louco e cheio de tesão como estou agora. Subi a minha boca lentamente até alcançar o seu pescoço, sentindo o gosto da sua pele salgada, porém deliciosa. Mordi seu lóbulo e prestes a tocar a sua boca, sussurrei:
— Me pare, Ayla. Eu não consigo sozinho. — mordisquei a sua pele quente e molhada da minha própria saliva.
Sentia o seu desejo latente por mim. Mordi de leve o seu queixo, lambendo e chupando, mas quando cheguei na sua boca, dessa vez para beijá-la, Ayla finalmente me parou. Por breve segundo, pensei que deixaria rolar. E eu beijaria essa boca pela segunda sem pensar.
— Para, Dominic. — forçou enquanto eu tentava continuar, até que ela me empurrou para trás.
Quando soltei a Ayla, senti-me voltar à realidade. Todos nos olhavam com os olhos arregalados. Rapidamente segurei a alça do vestido e a levantei, passando-a pelo pescoço, cobrindo seus seios.
Uma garota aleatória aproximou:
— Não é por nada não, mas a sua namorada saiu correndo. — Ayla me olhou como se aquilo fosse o fim de tudo. Nós estávamos ferrados.
Eu exagerei.
E não me arrependo.
— Você está bem? — perguntei quando percebi as lágrimas em seus olhos, apesar do desejo ainda presente. Segurei seu rosto, tentando confortá-la.
Com tesão e álcool na cabeça, fazemos coisas que desafiam até o diabo. E parece que ela estava começando a perceber isso.
Ayla afirmou com a cabeça em resposta à minha pergunta.
— Vai atrás da sua namorada — sua voz era muito baixa, enquanto todos ainda nos observavam atentamente.
— Ayla, eu… — tentei dizer qualquer coisa para deixá-la um pouco calma.
— Vai atrás da Alana, Dominic. Estou melhor que ela — disse Ayla, com sua voz vacilante, enquanto eu admirava seus olhos azuis turvos pelas lágrimas.
Não dava para esperar até amanhã, precisava pedir desculpas, mesmo tendo a certeza de que eu, Dominic Sullivan, só me arrependeria se permitisse que outro tocasse o corpo dela. Mas quando Ayla exclamou pedindo que eu fosse atrás da irmã, simplesmente me virei e corri para dentro, na tentativa de amenizar a desgraça que causei ao entrar no jogo de duas riquinhas mimadas e bêbadas.
Encontrei um casal se pegando na sala.
— Viram a Alana?
— Lá em cima.
Subi voando as escadas, mas quando cheguei no corredor, pude ouvir ela chorar.
— Vai embora, Kamilla.
— Embora? O seu namorado é um idiota. Não viu o que ele fez?
— EU JÁ DISSE PARA IR EMBORA, VAI E LEVA AS SUAS AMIGAS. EU ME ENTENDO COM O MEU NAMORADO. — apareci na porta tentando entender porque ela gritava tanto com a melhor amiga.
As duas me encararam, Alana escondeu o rosto entre as pernas, enquanto Kamilla se levantou. Ela passou por mim com um olhar fulminante e saiu. Alana começou a chorar copiosamente, como um bebê recém-nascido. Eu, que pensei que não me arrependeria, ver minha namorada neste estado estava me machucando mais do que o normal.
Estava completamente dividido, perdido entre as duas. Queria estar com Ayla, sabendo que ela devia estar se sentindo da mesma forma que a irmã, com o coração partido. Ao mesmo tempo, uma parte de mim sentiu a necessidade de consolar Alana pelo que acabei de fazer.
Fui um tremendo idiota e, pela primeira vez, concordei com alguma coisa que Kamilla disse.
— Fica longe de mim. — clamou Alana, ainda com a cabeça entre as pernas, quando me aproximei da cama.
Eu não sabia o que dizer. Talvez pedir desculpas pelo que fiz, ou dizer que aquilo não significou nada, culpar a bebida. Nada parecia bom o suficiente, inexplicável o que acabei de fazer na frente de toda a faculdade onde elas estudam.
Contrariando sua vontade, dei alguns passos para frente e sentei na beirada da cama. Cada soluço era uma lasca arrancada do meu coração.
— Você gostou? — sua voz embargada e trêmula ecoou pelo quarto. Eu queria poder responder essa pergunta, mas as palavras se amontoaram na minha garganta. E o medo de deixá-la pior dizendo que sim, adorei, eu simplesmente queria que aquele momento durasse horas.
Fiquei ali, imóvel, enquanto ela aguardava uma resposta que eu não tinha coragem de dar. O silêncio se estendeu entre nós, pesado e carregado de significado.
Finalmente, Alana reuniu coragem o suficiente para levantar o rosto e pôr os seus olhos nos meus.
Esperava que ela viesse pra cima e tentasse me arranhar com as suas unhas, me batesse, xingasse, ou qualquer coisa do tipo. Eu merecia, especialmente por Ayla estar constantemente em meus pensamentos, até mesmo durante os nossos momentos íntimos. Mas Alana agiu de forma totalmente diferente do que eu esperava:
— Me perdoa? — foi a sua segunda pergunta, e dessa vez fiquei completamente confuso com aquilo. Seus olhos castanhos estavam borrados de maquiagem, as lágrimas escorriam livremente. Alana se arrastou até mim, segurou minha camisa e a puxou para perto de seu corpo, abraçando-me forte enquanto chorava em meu peito. — Eu vou ser uma piada, Domi. — tentou engolir o choro. — Forcei você a beijar a idiota da minha irmã, ela me manipulou e eu caí como uma burra. O que vai ser de mim agora?
Ouvi o desabafo dela, mas não pude me conter. Afastei seu corpo, mas segurei o rosto, mantendo seus olhos fixos nos meus.
— Você quis humilhar sua irmã contando sobre sua intimidade na frente de todos, por quê, Alana?
— Você vai brigar comigo? Olha como estou?
— Quero que peça desculpas à sua irmã.
— Nunca! — ela respondeu com um tom desafiador, seus olhos faiscavam de raiva. Tentei me levantar, mas ela segurou minha camisa com mais força, me impedindo de sair. — Fica comigo. — implorou ao me abraçar.
— Eu vou embora, Alana.
— Embora? Para onde?
Segurei suas mãos e forcei a soltar minha roupa:
— É impressionante sua capacidade de manipulação. Você é ardilosa. O mínimo que deve fazer é pedir perdão à Ayla na frente de todos.
Mais uma vez ela tentou me segurar quando levantei. Consegui desviar de suas mãos e entrei no banheiro. Joguei água no rosto, pensando em tudo que acabara de acontecer. Estava prestes a pegar as chaves do carro do Alan e ir embora dali.
— Amor, eu faço o que você quiser. Peço desculpas à Ayla. — Alana se aproximou da porta tentando abrir. — Só não me deixe… aqui. Eu… não estou bem... — ouvi um barulho denso, como se algo caísse no chão. A voz de Alana cessou, então corri até a porta e a abri.
Seu corpo estava atirado sobre o tapete.
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Atualizado até capítulo 111
Comments
Maria Pinheiro
Ela é invejosa , mesquinha , tava fula da vida por que descobriu que o vestido da irmã foi presente dele .
Ao invés de cobrar dele satisfação se voltou contra a irmã a expondo daquela forma ridícula é uma dissimulada .
2025-01-22
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Takina Inoue
caraca a maior preocupação é que vai ser zuada!? e não preocupa com os sentimentos da irmã ou até mesmo do namorado?
2024-12-29
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Maria Do Carmo Silva
isso já está me irritando, que cara porre
2025-02-06
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