Aniversário infeliz

Não sei ao certo com quantas pessoas já fiz sexo. O que é meio assustador considerando a minha idade. Uns 50? Não. Tenho certeza que foi muito mais do que isso.

Quando eu achei que era impossível as coisas piorarem, minha querida família mostrou o oposto. Meu presente de aniversário de dez anos foi ser abusado. Por mais que eu queira apagar esse dia da minha cabeça, ele está como se estivesse a acontecer agora. Lembro com perfeição da surra do dia anterior e no dia seguinte tudo parecia normal como sempre, se não fosse pela presença de um dos professores do meu irmão.

Quantos anos ele devia ter? Uns 45, 50?

Eles estavam conversando, depois Renato ligou para o papai e os dois foram para o quarto do meu irmão, ficaram alguns minutos lá, até que meu irmão me chamou. Eu fui.

- Fábio, venha aqui. - mandou Renato, fazendo sinal para eu me aproximar deles que estavam sentados na cama.

Aquele nojento começou me tocar. Eu lembro que tentei me afastar, mas Renato não deixou.

- Vou deixar vocês se conhecerem melhor. - disse meu irmão. - Vou trancar a porta para garantir.

Quando escutei aquilo senti um frio na barriga e um impulso de correr. Porém, aquele maldito me segurou enquanto o meu irmão saia do quarto e trancava a porta. Lembro que consegui correr até a porta, mas estava trancada.

- Renato, por favor, abre. Eu vou me comportar, eu juro. Por favor, não faz isso comigo, sou teu irmão. Mamãe... Por favor.

Eu chorei, gritei e implorei, mas não adiantou. O homem me puxou até a cama. Eu lutei, chutei, arranhei, mordi, joguei o que eu conseguia pegar. Ele apenas ria. Até que eu deixei ele bravo e ele fez eu me arrepender.

Eu estava desesperado e tentava me defender de todas as formas que eu conseguisse. Então eu dei um chute nas bolas dele, me arrependo de não ter conseguido dar mais forte, mas foi o suficiente para deixar ele irritado. Ele me segurou e me jogou sobre a cama, tirou a cinta que ele usava e me bateu. Gritei e chorei de dor. Mas o pior nem tinha começado.

Ele então ficou pelado. Colocou minha mão naquele órgão nojento e passou ele em meu rosto. Embora eu lutasse e resistisse, ele era muito mais forte do que eu. E conseguiu tirar minhas roupas.

- Soube que é teu aniversário hoje. - disse ele em meu ouvido. - Vou te dar um presente.

- Me deixa sair, por favor. - implorei chorando. - Não me machuca.

- Pshiii. Vai ficar tudo bem se você se comportar e ser um bom menino. É só uma brincadeira.

Enquanto ele ia falando, duas mãos iam deslizando em minha bunda. Então, ele forçou um dedo. Eu gritei e me debati. Em resposta, ele me deu mais uma cintada e forçou dois dedos.

- Socorro! Alguém me ajuda, por favor! Mãe. Renato. Alguém... Socorro...

Ele me deu um tapa no rosto e riu.

- Eles não vão te ajudar, querido.

Ele então me virou de bruços e continuou forçando os dedos. Era horrível.

Então ele derramou alguma coisa na minha bunda, depois descobri que era lubrificante.

- Não vou ser tão maldoso com você e ir a seco. Vou te deixar molhadinho antes. - sussurrou no meu ouvido.

Depois de introduzir e retirar os dedos algumas vezes, senti ele forçar com algo maior que dedos. Eu chorava, gritava, me debatia, implorava, mas nada acontecia.

Então ele meteu tudo de uma vez. Eu perdi o ar por um tempo.

- Fica calmo que não vai doer muito. - disse ele fazendo movimentos de vai e vem que ficavam mais rápidos e fortes.

Depois de sei lá quanto tempo tudo ficou borrado e perdi a consciência. Quando acordei meu corpo doía, e eu estava no colo do Renato, que estava me dando banho. Senti vontade de vomitar e vomitei nele. Achei que ele fosse me bater por causa daquilo, mas ele me colocou no chão e segurou meu corpo enquanto eu vomitava.

Depois desmaiei de novo e só acordei sei lá quanto tempo depois. Só sei que estava na minha cama, com roupas confortáveis e uma caixa de bombom do meu lado.

Na manhã seguinte, acordei com um misto de exaustão e uma sensação de vazio. Além de uma febre de quase 40 graus, que obrigou minha mãe ficar cuidando de mim.

Depois daquele dia, eu passei a entreter os amigos do meu pai e os do meu irmão.

Aqueles homens asquerosos podiam fazer o que bem entendessem comigo. Me batiam, me xingavam, riam de mim, me humilhavam. Eu chorava, gritava, tentava escapar, mas não conseguia.

- Hoje não, por favor.

- Eu não vou repetir, vai tomar banho, agora.

Nossa casa tinha quatro quartos. Um dos meus pais, um do meu irmão, um meu e um que era usado como deposito, até meu pai ter a ideia de arrumar ele para eu "trabalhar". Eu odiava passar por aquele quarto , porque eu lembrava de tudo e eles sabiam disso, principalmente minha mãe que quando estava brava comigo me mandar ir para o quarto e arrumar ele.

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Comments

Percyla Caetano

Percyla Caetano

perdão mas eu acho mataria todos
uma morte bem lenta
tadinho

2024-02-17

1

Percyla Caetano

Percyla Caetano

é muita maldade do ser humano
o.de está a ma3 desta criança e pq ela permite isso ?

2024-02-17

1

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Atualizado até capítulo 65

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