|00| Prólogo

...🥀 Dedicatória 🥀...

...Para os apaixonados por sanguessugas em livros, filmes e jogos e que em uma parte oculta de si mesmo desejam saber como é ser a presa de um vampiro....

...E para aqueles que imaginam como é trepar com um....

...『 🦇 』...

O que é viver? Para que exatamente vivemos?

Nossa vida gira em torno de um ciclo.

Primeiro, o nascimento, o inicio. Para muitos a chegada de uma vida ao mundo é reconhecida como uma benção envolvida por um manto acolhedor de carinho e amor.

O segundo ciclo se inicia quando se começa a dar os primeiros passos, quando começamos a raciocinar e temos o poder de se comunicar. O meio se resume em estudar e se esforçar, aprimorar conhecimento e se tornar capaz de caminhar e viver sozinho. Essa segunda parte geralmente se baseia em nossos progenitores apoiando e incentivando nossa evolução.

Por fim, temos o trajeto mais longo que vai em direção ao final. Depois que nos tornamos forte o suficiente para vivermos de uma maneira estável e de concluir todos os sonhos e objetivos traçados ao longo do caminho chega a hora de descansar, de aproveitar os momentos ao lado de quem amamos. De abraçar os filhos, de se orgulhar dos netos, de cuidar de gatos ou de um parceiro romântico e no final, temos a morte a qual nos busca mesmo não querendo partir.

Mas são poucos e sortudos que conseguem um ciclo tão calmo e bom assim.

O surgimento de uma vida para outros é sua desgraça, um erro que tal ser humano cometeu, alguns não querem aquele fardo; não querem mais preocupações e no final das contas recorrem a decisões cruéis e irracionais entre eles: o abandono, o assassinato ou a tortura psicológica e física.

É assim que segue o segundo ciclo, uma vida de puro tortura onde os primeiros passos são solitários e forçados, quando o meio se baseia em viver para impressionar, para se tornar útil, para chamar a atenção ou simplesmente para seus progenitores lhe enxergar, mostrar um resquício de amor ou orgulho. Mas em vez de apoiar e corrigir de uma maneira acolhedora, ocorre de uma forma bruta e quando finalmente entendemos que nossa vida não se baseia em aceitação de alguém, que há vida para além das garras familiares costumamos se afastar das origens que nos desamarram das cordas invisíveis e correr para além do limite, as vezes, para a rebeldia.

O fim ele costuma ser antecipado as vezes. Por sua escolha ou não, o fim ocorre quando se cansa; não de correr uma maratona, mas sim de correr atrás de aceitação, as vezes tudo o que queremos é que a dor suma mesmo que para antecipar o fim seja necessário sentir uma dor ainda maior. Entretanto quando chegamos para o trajeto do fim nos tornamos diferentes do que éramos quando crianças, tomamos cuidados para não machucar ainda mais, cuidamos das próprias feridas.

E cuja aceitação que queríamos conquistamos, mas somos nos que concluímos nossos sonhos e se tornamos nosso próprio orgulho, isto basta. E quando há morte busca nossa alma a primeira coisa que fazemos é abraçá-la, o primeiro e único ato acolhedor que desejamos sentir durante todo o ciclo da vida se é possível tê-lo quando chega o fim.

Talvez seja mais que se libertar.

Que libertar a alma das dores internas e do mundo cruel, talvez abraçar a morte seja o único objetivo quando antecipamos o nosso próprio fim.

...『 🦇🥀 』...

— Tudo certo aí?

Me viro:

— Sim.

— Vamos?

Sorrio e respiro fundo ao ver a mão estendida em minha direção, minha opção. Eu escolhi agarrar aquela palma que me puxaria para além do precipício.

Os dedos gelados percorreram minha mão antes de me puxar.

— Sabe que pode desistir da morte.

— Não irei. – Sorrio. – Eu escolhi isso. Escolhi amar a morte.

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