Muita vez, atinei a minha atenção no que me considera palavras em resposta ao silêncio. E de fato estive na procura de uma bela, mas, de todo, o tempo trouxe-me a perda pela dor da conquista, no final, ela escolheu ele... Conri.
Vinte dias a ter de uma vez, correram mais que a própria água pela garganta, se comparando a um jeito simples. Nos passos largos do tempo, Conri atirou-se nas calúnias contra mim que, fizeram minh'alma ser desprezada. Mas no que me tomo por verdade, não desistirei da luz dos meus olhos que, sem o brilho costumeiro a luz do infinito se perde.
Levarei as curiosas tensoes do que me resta de volta a vinte dias, quando encontrei o meu irmão de sangue nas carícias do coração inocente que, o recebia no silêncio da dúvida.
— Mia...
Falei a beirada da tristeza. Ela olhou-me, mas a coragem faltou-me, corri das areias de cascalho, passei pela matilha risonha do meu irmão e ateei-me nas montanhas. Ela havia pedido uma espera, senti os seus passos largos atrás, mas na fera aprisionada a deixei perder-me de vista. Ao todo, repousei-me nos aposentos onde havia a mulher dos meus sonhos.
Ainda o sol batia nas janelas, quando escutei os seus passos no chão repletos de saudades e desespero:
Mia:
— Math! Por favor, deixe-me te falar o que sinto.
Ainda deitado, não demorou para que o meu lobo se apossasse dos meus movimentos e a puxasse para sua toca usando os meus braços. Nos beijos lânguidos e nos movimentos de ternura de desejo... deitados no corpo um do outro e na riqueza do nosso amor, comecei a não importar-me com Conri:
Mia:
— Eu amo você...
Ela sussurrou em meio aos suspiros e tensões dos nossos desejos de corpo e alma:
— Eu sei minha bela... e sempre vou amar, mas a sua loba não aceita a mim.
Ela olhou-me assustada e triste, dentro de mim, repousava a compreensão que tudo estava a caminhar para os finais felizes com o outro Alfa:
— Temo que seja tarde para nós dois.
Mia:
— Ele está vindo, Math... — Disse ela aflita a olhar para porta outra vez — Eu preciso ir, mas, quero que saiba de uma coisa
Ela ameaçou dizer algo, mas quando as palavras pareceram pesos, a sua loba tomou posse dos seus olhos, dos seus lábios que, ainda beijavam os meus em despedida, do corpo belo e repleto de curvas que faz a minha alma se perder da missão que me foi dada... arrependo-me de tudo o que me tornei:
Loba (Mia):
— Cedo ou tarde, você não terá mais controle disso.
Disse-me a fera indomável, no meu ser... algo despertou em mim, a princípio apenas um reflexo de memória que, de longe pareceu -me fruto de sonho ou imaginação. Conri quebrou a porta nos golpes do seu rancor, a sua loba pulou de cima de mim e fez a sua escolha:
"— a sua lembrança será o seu castigo."
Conri não disse nada, ela apenas se transformou na fera aprisionada dentro de si. Maior que o próprio batente da porta, maior que eu mesmo e o reflexo de tempo que, agora trazia-me a resposta, pois, tudo o que vive com Mia... foi o fruto de um poder distante de um ser ainda desconhecido por todos, na noite onde tudo começou, o ser vagou a mim, prometendo o mundo:
"— o meu companheiro nunca será um misto."
Disse a loba por fim, neste momento tudo ficou confuso. O meu coração palpitava emoções humanas, mas as lembranças mostravam quem eu sou de verdade: um monstro. Não tive tempo de reagir, Conri avançou transformado na sua fera negra de olhos vermelhos e me mordeu, as suas garras sufocavam os meus pulmões e a sua mente banhada no poder que, herdou do nosso bisavô, passou pelo meu ser é varreu cada canto de escuridão:
Conri (Lobo):
"— Liberte-se."
Disse a fera no tom dominante. A bela na porta estava sentada e assistia a tudo, os meus seguidores haviam sumido e poucos do meu irmão de sangue protegiam a bela de Conri. O meu coração, repentinamente, parou de bater... o meu corpo gelou, o meu cabelo cresceu, os meus olhos foram e o meu lobo juntou os seus dons com o novo poder que me foi passado.
Com apenas um movimento ele havia me prendido na parede, e do mesmo jeito ela solte-me feito fezes no chão e falou, após permitir que a bela encantada observasse a minha verdadeira forma:
Conri:
— É por isso que não te rejeito como Luna, ele a usou.
A sua aparência humana estava normal, olhei para a Mia e nada. Não sentia mais nada, apenas sede, então respirei fundo....
Mia(Loba):
— O que é isso...?
Perguntou ela sem entender. Conri passou ao lado dela, os meus olhos estavam a queimar e quando senti o calor do sangue e o cheiro de carne fresca... respondi a sentir a minha essência renascer:
— Magia.
...............
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Atualizado até capítulo 51
Comments
Rosimayre
Aii eu tô curiosa e agora?
2024-12-08
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