Conri:
— Benny, como ela está? — Escutei a vos dele outra vez, parecia um cchamado trazendo a minha consciência de volta da escuridão
Respirei fundo, o sono nos meus olhos pesava-os fazendo que eu não os conseguisse abrir:
Benny:
— Bem! A marca cicatrizou Alfa e acredito que ela já deve estar acordando — Escutei uma vos diferente
Senti ar fresco a minha volta e sons de natureza viva:
Conri:
— Estou aliviado Benny, pensei que fosse perdê-la...
Senti o alívio libertar a consciência de Conri:
Benny:
— Sim, você teve sorte. Ela ficou no estado de dormência por mais de quinze dias e quase a perdemos duas vezes — o novo tom de vos respondeu ao Conri outra vez
As suas palavras de aviso me fizeram emitir um curto e baixo som:
— ..Al...fa — minha consciência esta confusa, sinto que parece ter duas numa mesma pessoa e não sei qual delas havia dito "Alfa"
Respirei fundo, uma, duas três vezes e ainda os meus olhos não conseguiam abrir:
Conri:
— Luna... graças a deusa! — Disse ele se aproximando rápido e fornecendo um leve beijo nos meus lábios fechados
Senti algo ser injetado no meu braço direito, o pequeno som de dor arrancou um suspiro longo de alívio do Conri e finalmente comecei a abrir olhos:
Benny:
— Está é a décima quinta doze de antídoto que aplico nela, Alfa. Ela terá forças para se transformar e não correrá mais riscos de morte — Disse ele injetando mais uma dose em mim
Conri:
— Sabe me dizer porque ela ficou assim, depois que a mordi? — Perguntou ele confuso
Benny:
— Veja Alfa, a sua Luna está abrindo os olhos... — Disse ele parecendo querer esperar o meu acordar
Escutei Conri me chamando algumas vezes, durante o meu despertar tive algumas sensações: a minha cabeça latejando (parecia que eu estava com enxaqueca), os meus ouvidos zumbindo um forte e agudo som, a minha visão também se recuperou da dor. Levei as mãos aos olhos na tentativa de diminuir a dor, dois estalos nos meus ouvidos fez o zumbido parar:
Conri:
— Mia, Graças aos Deuses! — Disse ele em completa alegria, encostando a sua testa na minha — Olhe para mim, preciso ver os seus olhos.
Senti a outra consciência surgir, juntamente com a minha. Parece que isso está, de alguma forma, ligada à mim e ela me fez retirar as mãos dos olhos para segurar os fios loiros de Conri na nuca (outra vez), quando ele falou:
— Então doendo demais... as pálpebras fazem doer até a raiz dos meus ciclos — Respondi com certo medo, mas a curiosidade dominava as minhas ações (principalmente com essa nova consciente em mim)
Benny:
— Vou deixá-los a sós por um instante, com licença Alfa — Ele disse e pude escutar cada passo após uma porta se fechar
Ele acariciou o meu rosto algumas vezes, esperando ansioso para ver os meus olhos:
Conri:
— Abra-os devagar e olhe para mim, minha Luna — Ele me beijou demoradamente e escutei em meio a isso "— Estou com você..."
E como num conto de fadas, os meus olhos simplesmente abriram-se quando ele cessou o nosso beijo (pisquei algumas vezes), o verde dos seus olhos mostrou que, naquele olhar, havia o encontro das nossas almas. Conri sentou -se mais propriamente na cama (ele estava com metade do seu corpo em cima do meu), passou o seu polegar abaixo dos meus olhos e disse:
Conri:
— Vermelho Alfa, agora é como eu — Ele observou tudo em mim e completou — Se não estivesse se recuperando eu a tomaria aqui mesmo
Me sentei na cama, ele apoiou alguns travesseiros nas minhas costas e chamou ao Benny:
— Mais ainda preciso saber, Conri, o que é tudo isso e — parei de falar quando notei o tom da minha voz confiante, ela não emitia mais medo (estava mansa e achei o tom sensual)
Benny:
— Senhor, precisa de algo? — Disse o de jaleco branco ao entrar novamente do quarto
Obviamente ele estava mais alegre com isso, pois quando parei de falar ele forneceu uma gostosa risada no ar:
Conri:
— Sim, Benny, pode explicar o que me disse a minha Luna? Preciso resolver uma coisa antes de levá-la aos outros.
Cruzei os braços e um rosnado saiu da minha garganta. Os meus olhos arregalaram com isso, levei as mãos na garganta e a está altura percebi que não adianta ficar gritando ou exigindo coisas, preciso entender o que está acontecendo comigo:
Benny:
— É claro Alfa, fique tranquilo que vou esclarecer tudo.
Conri beijou a minha testa e disse:
— Eu já volta, está bem? Benny vai te ajudar com o que precisar
Ele levantou-se e, simplesmente, saiu. Olhei para o lado e observei as minhas roupas dobradas na poltrona ao lado da minha cama olhei para Benny e ele virou-se de costas enquanto eu me trocava (estava com aquelas roupas de hospital). Mas antes de vestir primeira a peça, aquela nova consciência tomou o controle das minhas palavras:
— Saia. — uma ordem se libertou dos meus lábios, não tive tempo de retroceder a isso, pois Benny já estava do lado de fora do quarto
— Me desculpe, Benny! — eu disse só então percebendo uma banheira de madeira com água quente no mesmo ambiente do quarto
Benny:
— Não se preocupe senhora! Vou esperar aqui fora. — Respondeu ele com tom compreensivo
Mas quando fui responder, mais uma vez a vos na minha consciência falou:
— Se tornar a me ver imprópria arrancarei a sua cabeça!
Um espanto repentino me fez parar e olhar a mim mesma no espelho do quarto: os meus cabelos estavam pretos, os meus olhos vermelhos e a pele extremamente sedosa:
— O que é você? — Perguntei ao meu reflexo não me reconhecendo
A vos respondeu:
"— Sou Úlfa, sua loba Mia. Aguardo este momento desde o dia que nasceu."
...........
Feliz ano Novo meu amores! Forneço neste capituli alguns detalhes da Mia, deixarei o resto para a imaginação de vocês
Está a casa do Conri, eles ficam no miolo da floresta
Este é o quarto deles, tem um banheiro simples com uma banheira de madeira a direita.
Benny: 36 anos, Lobo e ajuda o Conri com a medicina na alcateia!! (mais detalhes durante a história)
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Atualizado até capítulo 51
Comments
Joelma Oliveira
nao é uma loba é uma alfa. invocada e autoritária eu diria
2025-01-15
1
Maria Nice Grudgen
Essa loba é zangada e impõe respeito 🥰
2024-10-05
2
Mariana Velino
cadê a foto da mia
2024-09-16
0