Math:
— Estou com o seu amuleto Conri, os seus lobos não podem fazer nada por hora.
Disse ele do outro lado da porta, Conri encostou as suas mãos na porta e abaixou a cabeça ao falar:
Conri:
— Me espere na fogueira — Ele ordenou
Math não disse mais nada, ele assobiou (Como quando chamamos um cachorro)do lado de fora e saiu. Conri continuou de costas para mim, mas, o seu corpo estava diferente: parte da pele estava coberta com pelos brancos, o seu peitoral dobrou de tamanho, os olhos (ao olhar-me de lado na cama, eu estou de bruços) estavam vermelhos e o seu corpo mostrava a forma de um lobisomem:
Conri (Lobo):
— Não saia daqui. — Disse ele ao sair em seguida
Ele estava diferente, parecia frio e eu sabia que o motivo era a sua preocupação por invasão e possivelmente a mim, não sei até que ponto Math era verdadeiro comigo, mas, tudo se mostra gradualmente para mim e o tempo longe de Conri me fará bem:
Conri colocou alguns lobos do lado de fora do quarto, parados feito soldados invernais e saiu. Um deles entrou e deitou-se perto da cama:
"— Não se assuste Luna, Benny vai te proteger assim como eu um dia, o protegi de si mesmo. Sou Lufy, o lobo de Benny"
Lufy é cinza, os olhos são prateados:
— Pode me dizer o que está havendo lá fora? Ou melhor, como Math encontrou aqui?
Lufy apoiou a cabeça entre as patas, fechou os olhos e respondeu calmo:
Lufy (Benny):
"— Depois que o nosso Alfa o expulsou, nós voltamos o acampamento mais para o meio da floresta, mas, Math é lobo como nós e deve ter rastreado o seu cheiro "
Disse ele explicando tudo com poucas palavras. Cocei a face do meu rosto, recostei nas costas da cama e cruzei os braços. Mas admito que ficar aqui sentada, não me parece a melhor coisa a se fazer no momento. Preciso entender o que está acontecendo:
— Lufy, — Falei e ele atentou-se — leve-me para a fogueira, por favor.
Ele levantou-se, balançou a calda calmamente, colocou -se na porta fechada e de frente para mim, ele não se moveu. Na janela ainda aberta, haviam dois rapazes altos e com os troncos largos bloqueando a passagem, ou seja, a minha falta de opções me deixa totalmente as cegas:
Lufy (Benny):
— Não precisa estar lá para saber o que acontece Mia, — Disse ele mais amigávelvelmente e completou — Você pode usar os seus novos instintos, para aguçar a sua audição e escutar tudo
Impermeável a quaisquer efeitos secundários, fiquei imóvel por uns instantes. Efeito que surgiu, possivelmente, com a minha curiosidade prevalecendo o medo:
— Você me ensina? — Perguntei em voz alta
Os meus olhos estavam arregalados, feito sagui e Lufy se mostrou completamente compreensivo ao sentar-se feito cachorro e dizer (todas as palavras aos meus pensamentos):
Lufy (Benny):
— Primeiro precisa ficar descalça, retire as meias Luna — Disse ele assistindo os meus movimentos
E como Benny estava na posição de professor, fiz o que ele pediu, me sentando de pernas cruzadas no chão em seguida e ele disse:
Lufy (Benny):
— Primeiro vou te ensinar a escutar as pequenas coisas ao seu redor Mia, — disse ele não se incomodando com o meu nome
Respirei fundo, fechando os olhos como nas meditações e sinceramente, eu prefiro que Benny me trate assim também, é mais... normal, para começarmos, é claro:
Lufy (Benny):
— Muito bem Mia, agora atente -se as coisas ao seu redor e me diga: o que você escuta?
A primeira coisa que escutei, como uma trombeta soando no pé dos ouvidos de alguém, foram os meus batimentos. O meu corpo surtiu com um pequeno espasmo momentâneo:
Lufy (Benny):
— Não se assuste com isso Mia, a primeira coisa que ouvimos com a audição apurada são os batimentos cardíacos. Tente se concentrar nos sons ao seu redor, saia do interno e permita que a sua natureza te mostre o caminho.
A voz dele é calma, o tom prevalece médio e limpo:
— o seu coração é forte Benny.. — Respirei fundo, mas, desta vez o ar chegou aos meus pulmões com mais volume
Senti meu tórax expandir e os pulmões dilatarem. Benny ficou em silêncio, esperando pela magia que acabara de começar no silêncio da minha audição humana:
— O ventilador do teto deste quarto... O parafuso está solto. Tem... — Farejei e continuei — tem um inseto atrás do guarda-roupa... e um roedor no solo em baixo desta casa...
Eu entrei num tipo de frenesi, tudo ao meu redor estava mais alto, os objetos e as coisas vivas também, me mostram um caminho a ser seguido:
Lufy (Benny):
— Tente expandir mais Mia, encontre o caminho até a fogueira lá fora usando os sentidos juntos —
Ele disse-me causando certa confusão:
— Como farejar?— Perguntei
Lufy (Benny):
— Sim, deixe que a sua loba te mostre o caminho na escuridão humana que viveu todos esses anos, Mia
A princípio escutei a natureza: as folhas das árvores coçando a cair, pela falta de cor. O vento sobrando entre os espaços de madeira das casas, compondo uma sinfonia simples... até que senti o cheiro do Conri. É doce, forte como o nascer do sol e puro como a luz do luar. O crepitar da Madeira queimando, mostrou-me como os lobos do Conri são fiéis a ele, senti o cheiro da Alcateia misturado a fumaça da fogueira, que levanta aos céus as respirações e batimentos cardíacos que seguem ao coração do lobo rei:
Conri:
— Porque veio aqui? — a sua voz está diferente, mas ele permanece calmo feito o soberano experiente
Math:
— Vim pedir a minha companheira de volta Conri, você a roubou de mim.
A alcateia gargalhou... Math não pode ser o meu companheiro, o problema aqui é: Porque ele quer tanto a mim? Sinto que pode haver algo em mim, que ainda desconheço:
Conri cuspiu na sua mão.... Math a cheirou:
Math:
— É cheiro de Ehwa... — disse ele com raiva sobrevalente — O sangue dela é puro... sabe que preciso dele
Meu sangue? (Aposto que é vermelho como o de todo mundo):
Conri:
— Sentiu o cheiro? — Disse ele com tom de superioridade e satisfação — Saia daqui,
O amuleto... escutei Conri o puxar e jogar aos lobos atrás dele:
Conri:
— Saia, antes que os seus segundos morram.
Os lobos uivaram... os rosnados fizeram correr os seguidores de Math, que por sua vez deu dois passos para trás e antes de correr disse:
Math:
— Isso não termina aqui Conri, Mia vai descobrir a verdade. — Disse ao correr para longe
Mas na sua tentativa, ele foi pego. Conri caminhou normalmente, os passos na terra mostraram-me sua total complacência em dominância. Ele aproximou -se de Math é disse:
Conri:
— Achou mesmo, — Disse ele com ar de rei tirano — Que viria aqui, ameaçaria a minha Luna e iria... simplesmente fugir?
Um lobo desconhecido aproximou -se... em segundos identifiquei quem era:
Sara:
— O que fazemos com ele, Alfa?
Math:
— Você nunca terá coragem para me matar — ele tomou uma pequena pausa e disse — Irmão.
O efeito desta frase final, fez Conri afastar-se dois passos de Math:
Lobo:
— Senhor? — Chamou o lobo desconhecido — Ordens Senhor!
Conri:
— Levem o traidor... Para o subsolo.
..................
Boa tarde meus amores! Eu gostaria de saber qual a opinião de vcs: O que acham que vai acontecer?
Bom, eu fiz um insta pra gente fala somente das obras que escrevo, lá eu receberei perguntas e farei comunicações tb então, sigam pra ficar por dentro de tudo! (tem pouca coisa no feed, acabei de abrir kk)
Ista: priscila_bernardo_MoonWolf
Espero vocês lá!
.......
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Atualizado até capítulo 51
Comments
Rita Germello
Está ótima, agora vamos descobrir o mistério na Luna e evitar que o Math usurpe ela,
ta muito boa a historia
2024-12-18
2
Maria Nice Grudgen
Eita, ainda tem mais segredos por vir.
2024-10-05
2
Rosaria TagoYokota
seta que e um vampiro
2024-09-14
0