A primeira vez que a vi, Mia havia acabado de chegar no aeroporto dessa cidade. Conri pediu para apenas observa-la de longe, ele queria conhece-la de longe primeiro, aprender os seus passos para se aproximar depois.
A princípio, eu o questionei e lembro-me claramente das suas palavras naquele dia, quando a minha sentença começava e eu não havia me dado conta:
Conri:
— Quero que se aproxime dela primeiro e faça amisade. Sara matriculou você na Universidade, pelo menos ao primeiro semestre. Esta humana, preciso saber quem ela é.
Então, no mesmo dia, fui até o centro da cidade e fiquei do lado de fora do aeroporto, a assistir ela descer do avião. Após isso, passei a observa-la de longe: ela costuma tomar café da manhã no Coffee Wolf e sempre a estar numa mesa mais distante, eu percebi que ela não come muitos doces e durante o dia ela caminha sempre com um guarda-chuva laranja ao sol, gosta de comidas com sabores agridoces e bebidas fortes, como rum e vodca.
Mia também caminha aos finais de tarde, por uma trilha na mata que, cobre toda a cidade. Prende os cabelos, não usa fones de ouvido, as vezes ela gosta de ler ao por do sol: ela encontrou um pequeno lago na floresta, mais distante da rua que a sua casa fica e lá, ela sempre leva uma garrafa de café preto e pequenos biscoitos brancos. sinto-me triste ao lembrar-me disso, pois, contei tudo ao Conri e ele, é claro, ficou contente e orgulhoso:
Conri:
— Muito grato, Math. — Disse ele com um tapinha nas minhas costas — Agora pode deixar comigo. Volte para o grupo de caças, perdemos muito nessa semana que esteve longe.
Depois disso, tentei retornar para as tarefas normais que Conri havia me passado, mas, por alguma razão a simples menção das suas intenções com Mia... deixou-me com raiva e apenas de imaginar, ela entregando-se a ele, fiquei com ciúmes. Então aproximei-me dela primeiro, na trilha perto do lago que ela gosta e quando ela me viu mergulhar no lago... tudo aconteceu: ela assustou-se, primeiramente, com o som da água e foi até a margem verificar, sai da água com as roupas molhadas e achei fofo o modo como ela me olhou.
Começamos a conversar, evitei olhar nos seus olhos por medo (pelo menos a princípio, sim). Finge estar com frio e ela me ofereceu café, eu estava tentando me aproximar para sentir o seu cheiro sem precisar olhar para ela, dessa forma eu saberia o que eu estava sentindo mas, não foi assim. Ao descuido do primeiro gole ou talvez, por puro distino, o meu olhar encontrou com os dela, naquele mesmo instante em que o café preto aquecia a minha garganta e então eu soube: Mia é a minha companheira. Eu estava sem camisa, apenas de bermuda e ela estava com as costas apoiadas no tronco da árvore a minha frente. Não aguentei. As maçãs do seu rosto estavam rosadas e notei pouco tremor nas suas mais por nervoso, soltei a xícara das minhas mãos no gramado, segurei o seu rosto com as minhas mãos e a beijei... E por estranho que pareça ela não lutou.
Depois disso passei a voltar para a alcateia com o cheiro dela em mim... ela me faz perder os sentidos e consegue derrubar as minhas defesas e quando Conri descobriu que Mia e eu estavamos juntos, ele a marcou naquela manhã no Coffee Wolf e a roubou de mim. Mas agora, aqui estou eu olhando para o brilho do luar nas margens do lago:
Mia:
— Math? — Disse a doce voz que encanta a minha alma
Finalmente! Ela me ouviu...
...................
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Atualizado até capítulo 51
Comments
Joelma Oliveira
minha confusão só aumenta 😐
2025-01-15
1
Rosaria TagoYokota
e agora em quem acreditar no math ou conri
2024-09-14
0
elenice ferreira
quem está mentindo? Math ou Conri?
2024-08-29
1