Sim. De todas as perguntas, sim.
Conri me jogou na cama e beijou cada parte das minhas pernas... eu o desejo mais que tudo neste momento e ele sabe disso:
— Rosas amarelas.. — Disse ele outra vez — Não consigo me controlar com você...
Disse ele bêbado de prazer por entre as minhas pernas, segurei os seus cabelos por entre os meus dedos e cada investida lânguida dos seus lábios, senti uma espécie de calor sobre humano tomar conta da minha mente.. e logo tudo ficou mais... forte. Ele mordeu as minhas coxas com forças e voltou a me lambuzar... era delicioso e pecaminoso ao mesmo tempo, pois nada do que ele faz parece me satisfazer:
— Peça... — Ele ordenou
Mais antes de um possível orgasmo, vendo a minha determinação em não implorar, ele parou, me olhou e me beijou:
— Peça... — Disse ele completamente volumoso a baixo de mim
Olhei para ele e sussurrei seu nome, ele estava completamente absorto nós movimentos dos seus quadris entre os meus:
— Eu não preciso pedir nada. — Respondi suspirando
Tomada pelo desejo, entrelacei as minhas pernas nas suas costas, troquei a posição e finalmente senti a sua protuberância crescer ainda mais dentro de mim. Conri parecia surpreso, a sua tumicidade vibrava dentro mim e aos gemidos impróprios, ele segurou à minha cintura em meio a rapidez dos meus movimentos e falou:
— Teimosa... — Falou ele rouco — Não preciso ser tão delicado então
Disse ele antes de me virar de uma vez, segurar o meu quadril com as mãos e se introduzir a gosto... tudo o que posso dizer agora, é que o calor entre nós dois nos fazia escorregar um no outro. O suor aumentava e molhava nossos cabelos, os movimentos a cada segundo mais intensos, de repente saímos da euforia e estávamos completamente absorto no prazer que sentimos juntos. Soltamos o corpo na na cama, Conri me segurou num abraço e ficamos deitados de lado, eu ficaria de costas, mas ele me advertiu:
—Assim não, — Falou ele rouco — Quero ver os seus olhos...
Entao ele me apertou ao seu corpo e ao virar ele me beijou. Tem amor e carinho nas carícias dele à minha pele, desejo nos movimentos e aquele pulsar incessante apenas me deixava mais bebada... principalmente por que ele movia meus quadris com uma das mãos e pude perceber, em meio a tantos delírios, que isso é mais do que pude imaginar ou ter com outra pessoa, parece completo com ele aqui. Quando não pude me segurar e ele também, ele se afogou dentro de mim e acabei suspirando. Conri conseguiu me levar a um delírio desconhecido, senti a minha loba feliz e antes de adormecer ainda nos braços dele, tive certeza de uma coisa: agora Conri me tinha para ele e eu não desejava mais ninguém na minha vida. Mais isso também me assustava, por que ele foi capaz de arrancar o outro do meu coração:
—Você é minha agora.... — Falou ele quando eu estava quase dormindo — Minha e de mais ninguém.
Quando estava dormindo, fiquei completamente apagada. Não sonhei ou tive pesadelos, a única coisa que se passava pela minha mente era a influência do Conri sobre mim, ele é meu companheiro. Se não fosse nada disso teria acontecido e eu faria de tudo para ficar ao lado de Math, mas acredito que essa história ainda não acabou. Quando acordei e difere te de antes, senti o meu corpo leve e ao abrir os olhos eu estava agarrada no peitoral do Conri. Ele me abraçava:
Me levantei devagar quase não sentindo o piso abaixo dos meus pés, o meu corpo inteiro parecia flutuar e tudo parecia no lugar. O mais comum seria tomar banho e ter Conri comigo, mas a porta bateu (duas batidas fortes) no minuto em que os meus pés passaram pelas pontas por ela. Conri acordou a pouco susto:
—Ia-me abandonar? — Perguntou ele me abraçando de costas a pular da cama
— Saindo assim da cama de fininho — Ele acusou-me
A porta bateu outra vez quando ri, Conri mordiscava a sua marca no meu pescoço:
— Alfa — Disse a vos do outro lado da porta — É importante!
Era o seu beta, e pelo cheiro algo estava fedendo lá fora. Mesmo assim Conri o ignorou a me pegar no seu colo como noiva:
— Precisa mesmo disso? — Ri quando ele caminhou de volta até a cama
— Não sabe o quanto esperei por você — Ele disse com pesar — Eu lhe darei o mundo se puder
Acariciei a sua nuca. O beta continuou a bater incessante na porta, mais Conri continuava em silêncio para ele. Em vez disso ele sentou -se na beira da cama e eu passei as pernas na sua cintura:
— Desse jeito nunca vamos sair desse quarto
Falei rindo outra vez:
— Senhor, estamos com um problema! — Por favor
Mas Conri o ignorou outra vez, de primeiro momento pensei que ele ficaria tenso ou irritado. Mas a voz e os alarmes do seu beta pareciam não surtir efeito algum sobre ele:
— Você pode ir se quiser, — Eu gostaria de correr um pouco hoje e talvez ir até no —
Mais ele me interrompeu de uma vez; soltei um deslize involuntário pelos lábios e agarrei o seu cabelo. Só então percebi que ele estava completamente rígido e havia se introduzido novamente. Desta vez acabei sendo um pouco indelicada, e diferente da noite passada, Conri apoiou as mãos no colchão e jogou a cabeça para trás de leve enquanto eu mantinha o meu corpo empinado e acelerado. Por outro lado, o beta finalmente silenciou-se e afastou -se da porta.
Ao lado de fora escutamos uivos, eu podia sentir a alcateia vibrar e isso me deixava louca e absorta ao meu lado mais primitivo. Na verdade, parecia que a própria natureza havia invadido o quarto, tudo estava tão presente que parecia que estávamos do lado de fora, não em quatro paredes. Conri deitou as costas, afastei os joelhos e respirei fundo quando ele mesmo começou a crescer... tudo estava diferente, o modo como o meu corpo se move também ao ponto que garras sobressaltaram pelas nossas mãos e nós destruímos o colchão.
Senti os meus olhos queimaram, o corpo dele se libertou dentro de mim e eu fiz algo que é até difícil de dizer: gemi alto, uivei e o marquei. Ao lamber a ferida ele sorriu. É bizarro eu sei, mas ele pareceu feliz e quando uivou nós acabamos rindo. Passamos a manhã inteira assim, nos amando e provando-se. Era um desejo e uma necessidade que não tinha fim, até que perto do almoço acabamos tomando banho e saindo na forma humana, para comer. Quando chegamos no salão de banquete, sentei-me ao lado do Conri e serviram a comida: carne vermelha, pão e cerveja preta. E foi aí que tudo começou, Conri estava relaxado e apoiava uma das mãos na minha perna a baixo da mesa enquanto comíamos em silêncio. O beta dele veio a nós e Conri o convidou a sentar-se:
— Tivemos um problema noite passada,
Ele começou, ao olhar as pessoas percebi que os meus pais não estavam ali. O beta falou perto do ouvido dele, mas eu pude escutar bem:
— Math apareceu e levou um dos nossos.
Ele veio aqui? Pensei. Conri engasgou, as pessoas deixaram de rir e olharam para ele, depois para mim como se esperasse algo:
— Quem?
Perguntou Conri, calmo, engolindo mais um pedaço de carne:
— Os pais dela.
Senti o meu peito fisgar, Conri passou do sorriso a cara fechada, só então notei as pessoas me olhando com certo desdém e então ele limpou o rosto, se levantou em silêncio e anunciou após certa pausa:
— Ela me aceitou como o companheiro!
Ainda silêncio, então tirou a camisa e mostrou a marca que fiz. As pessoas ficaram pouco felizes e quando ele ameaçou a falar outra vez, o interrompi de leve com a mão esquerda. Senti os olhos de todos em mim, mas no momento em que senti a falta de confiança deles, algo em mim levantou-se e a força nas palavras foi maior do que qualquer pensamento próprio meu:
— Não vou tolerar falta de confiança ou respeito, mas para todos os efeitos, — Falei a ver algumas lobas me fuzilarem — Eis a marca que tanto desejavam ver.
Disse a mostrar a marca também. Então me sentei e continuei a comer com raiva, Conri pareceu orgulhoso. Todos voltaram a comer mais calmos, e logo acabei considerando o que o beta fez e mesmo não tendo muito carinho com os meus pais ou contato, fiquei triste e acabei saindo do salão na forma de lobo, deixando Conri distraído com o Beta. Caminhei até a floresta e corri por ela até chegar numa campina, estava me sentindo culpada. Mas, quando me deitei e afaguei o meu corpo na grama, uma voz familiar ecoou na campina:
— Vejo que a minha marca sumiu,
Fiquei intacta, sem ar. Então senti o seu corpo se aproximar do meu e logo ele disse:
— Ele é mais forte do que pensei...
☆
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 51
Comments
Joelma Oliveira
uma dúvida ainda roda em minha mente... math é mestiço de lobo com que? humano? vampiro?
2025-01-16
1