Capítulo 20

Daphny olhou para Marina com olhos em chamas, ainda estava com o tapa que havia ganhado no rosto engasgado.

— Responda vagabund@, o que faz nessa casa?

Daphny andou completamente cega em direção a ela, esbofeteou, bateu com tanta força que a jovem caiu sentada.

— Não lhe devo satisfações "vagabund@".

Enfatizou a palavra.

— Estou nessa casa a convite do dono dela e não será uma pir@nhasinha como você que irá me botar para fora.

Marina se levantou, tentou atacar Daphny de volta mas foi impedida por Any.

— Parem, as duas.

Gritou.

— Enlouqueceram? Toda essa confusão por causa de macho.

— Não bati por causa do Máximo.

Daphny olhava firmemente para Marina.

— Apenas devolvi a bofetada que me deu quando cheguei a essa casa.

Marina se sentou, em sua cabeça uma imensidão de possibilidades passavam como em um filme a cores, não era completamente lúcida e toda sua sanidade a abandonava quando se tratava de Máximo, ela pensou em matar Daphny, iria a cozinha, buscaria uma faca, tinham o mesmo porte valia a pena tentar, já tinha na cabeça a ideia formada quando Any se pôs ao lado de Daphny, eram duas, uma delas um mulher enorme repleta de curvas que poderia facilmente imobiliza-la.

— Me desculpe.

Falou baixo,aquela era a hora de mudar de estratégia, Any e Daphny se olharam sem entender nada.

— Eu não deveria ter lhe batido.

Se pôs de pé, Daphny deu um passo para trás.

— Sou uma pessoa difícil, mas não faço as coisas por maldade, só fiquei com ciúmes, a muito tempo sou a única que veio mais de uma vez até a casa do papai.

— Ela é filha do Máximo? Assim tão velha?

Any sussurrou para Daphny sem entender completamente nada.

— Não, eu não entendi muito bem, mas parece que é uma das palavras de segurança que ele usava.

— Máximo trabalhava de segurança?

Any olhou para Daphny.

— Tai, o grandão é mil e uma utilidades.

Daphny se segurou para não cair na risada, Marina caminhou até ela, estendeu a mão, o gesto de cordialidade não foi retribuído por Daphny.

— Aceito seu pedido de desculpas mas não sou hipócrita ao ponto de dizer que passaremos uma borracha, não vou a lugar algum, eu e Máximo temos um acordo e não vou embora enquanto não tiver cumprindo minha parte.

— Acordo?

— Sim, mas como deve imaginar não é assunto seu, é algo sobre mim e o Max.

O sangue de marina correu como lava,como aquela intrusa tinha audácia de chamar de Max o dominador impiedoso e frio a quem ela tanto venerava? o conhecia a mais de três anos e nem mesmo o havia tratado pelo nome, o sorriso em seu rosto era como de uma serpente se preparando para dar o bote, Marina se sentou no sofá, iria esperar por Máximo, já não o via a três dias e estava para sucumbir ao desespero.

Any e Daphny se juntaram na cozinha, era tarde e decidiram preparar o jantar, uma bela mesa havia sido posta, hora ou outra Daphny e Any olhavam o relógio.

— Já era para terem voltado.

Daphny disse preocupada.

— Não falaram mesmo para onde iam?

Any ficou em silêncio, havia ouvido Máximo dizer que iria atrás de um dos homens que abusou de Daphny mas não queria mexer em uma ferida que sabia ainda estar profundamente aberta, se sentaram à mesa.

— Pode se servir se quiser.

Daphny disse a Marina sem nem mesmo olha-la, não era rancorosa, não sabia tratar quem lhe fez mal da mesma maneira, Marina agradeceu falsamente.

— Obrigada, vou esperar o papai para jantarmos.

Daphny tomou um gole do suco, o líquido desceu na garganta de forma amarga, estava morta de ciúmes, já terminava a refeição quando Máximo e Elliot cruzaram a porta.

— Meu Deus.

Marina gritou alto, correu em direção a Máximo, o corpo do homem estava lavando de sangue, o peito nú tinha um ferimento grande que certamente levaria pontos e calça jeans que usava tingida em um vermelho vivo, Elliot não estava ferido, não mais do que pela facada que havia ganhado horas antes, mesmo sem nenhum machucado era possível dizer que era ele o mais desnorteado, tinha em seus olhos um expressão de pânico, de medo.

— O que houve?

Any o abraçou, os olhos escuros estavam cravados em máximo que a contra golpe não tinha expressão nenhuma em sua face, subiu as escadas em silêncio.

— Papai, deixe-me ajudá-lo.

Marina já andava em direção a ele quando a mão se ergueu ordenando que parasse.

— Não.

Foi a única coisa que disse, em um tom tão macabro que não houve um único pelo no corpo de quem ouvia que não se arrepiasse, Máximo sumiu na escuridão enquanto Any e Daphny se sentaram no sofá ao lado de Elliot.

— Deus, onde estavam?

— Vocês não entenderiam.

— Por Deus Elliot, conta logo.

Daphny insistiu.

— O Máximo.

Elliot encarava o chão.

— Matou eles por sua causa, todos eles Daphny.

Ela não entendeu do que ele falava.

— Quem? Quem ele matou?

— Meu irmão, meu pai, e um cartel inteiro de tráfico de mulheres.

Marina tinha em seu rosto um olhar de inveja e raiva, Daphny definitivamente não era uma das oponentes com a qual estava acostumada.

— Ele matou sua família?

Any perguntou impactada.

— Ele sod0mizou meu irmão com um dos cacetetes de ferro dos seguranças enquanto meu pai o segurava, eu tive que apontar uma arma para o meu pai ferinha.

Elliot chorou, foi abraçado por Any.

— A última coisa que meu pai e meu irmão viram foi eu vendendo minha alma para o Máximo, àquele homem...

Ele gaguejou.

— É o próprio diabo.

Daphny se pôs de pé, andou até às escadas.

— Onde vai?

Marina indagou consumida pelo ciúmes mais foi completamente ignorada, Daphny subiu as escadas, andou pelos corredores até o quarto de Máximo, abriu a porta, o silêncio do comôdo era quebrado somente pela água que caia no banheiro, ela parou escorada ao batente, Máximo estava sentado no chão enquanto água cor púrpura escorria de seu corpo para o ralo, nunca havia matado um homem com as próprias mãos, essa era uma das regalias que o dinheiro lhe dava, aquela era primeira vez que sucumbiu aos demônios que tinha dentro de si e tudo havia acabado em um enorme massacre, Daphny tirou a roupa que vestia, caminhou nua até ele que em silêncio a observou entrar no box.

Daphny parou diante dele que estendeu a mão para ela a puxando para seu colo, Daphny se pôs sobre ele, levou as pequenas mãos ao mastro duro e excitado que latejava com seu toque delicado, Deslizou sobre ele, rebolando devagar fazendo com que entrasse de um jeito lento e gostoso, Máximo gemeu baixinho ao sentir o aperto quente de sua b0cet@.

— C@ralh0.

Balbuciou as palavras de forma rouca e grave, suas mãos cravaram a cintura de Daphny que começou a se mover de forma ainda mais rápida, Máximo mordiscou o pescoço dela, envadiu sua boca com a língua, enquanto apreciava os movimentos de suas intimidades em um atrito molhado e repleto de prazer, totalmente enterrado dentro dela e quase fora por completo, seus sexos se fundindo um ao outro, seus gemidos se intensificavam se tornando um só, ela rebolava ainda mais forte para ele, quando se pôs de pé a jogando contra a parede ele enterrou fundo em sua b0cet@, apertava suas coxas e lhe estocava forte derramando dentro dela sua p0rr@ em jatos deliciosos de prazer, Daphny ofegava, suas respirações duplamente aceleradas, o beijou selando seus lábios aos dele, não sabia o porquê de estar fazendo aquilo mais cada pequena parte de seu corpo gritava que ela devia se entregar a ele com toda sua alma, Máximo depositou um beijo gentil no pescoço dela, lágrimas brotaram no rosto de Daphny.

— Deixe-me cuidar do seu ferimento.

Ele assentiu sem dizer nada.

— Os matou por mim?

Daphny indagou, máximo se afastou se escorando a parede de azulejos atrás de suas costas, o queixo serrado e a voz embargada.

— Mataria muitos mais por sua causa.

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Comments

Silvana Pedroso

Silvana Pedroso

Se isso não e uma declaração de amor eu não sei o que e

2024-05-01

2

corrinha

corrinha

cobra covarde

2024-05-01

0

Thaina Basilio

Thaina Basilio

peidona kkkkk

2024-02-07

0

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