Daphny tentou andar até a porta, parou ao ser segurada por ele.
— Onde vai?
— Para o quarto não me sinto segura na sua presença, pareço sempre estar sobre olhar psicótico de um t@rado.
Ele a olhou de um jeito sexy, sério.
— Está tendo de mim o que a nenhuma outra havia dado, está segura aqui como nem o mais vigiado dos forts a teria deixado, não precisa se trancar na porr@ do quarto "My heart" eu já disse não vou machuca-la, todas as mulheres que passaram por minha cama ou se deitaram envolvidas em meu abraço estiveram ali por sua vontade, eu não subjugo mulheres, não as forço a nada.
— Eu, eu vi você, o vi naquele quarto.
Maximo arqueou uma das sobrancelhas, o jogo de gato e rato havia acabado, a dominação era algo serio para ele, algo que respeitava.
— Acha que eu as estava machucando?
— Estavam amarradas, eu vi chicotea-las.
Maximo passou as mãos pelos cabelos.
— E lhe aparentava que estavam ali obrigadas?
Daphny ficou em silêncio.
— Pois bem, não sei o quanto viu de toda a cena mais se estamos falando da mesma f0d@ deve ter lhe ficado claro o quanto estavam excitadas, sou dominador Daphny, o Dom daquelas mulheres e de muitas outras submissas que verá nessa casa.
Daphny não era burra, sabia bem do que ele falava, o BDSM era um incógnita mas não ao ponto de deixá-la sem palavras.
— Muitas outras, muitas você disse.
Ela cruzou os braços frente ao corpo.
— Com todo esse rodízio de mulheres porque tanta questão em me manter presa à está casa?
— Vai ser a mãe do meu filho.
— Eu não disse que aceitava.
— Ainda vai, e não está presa.
— Então posso ir embora?
— Não.
Ela arfou de forma involuntária, ele riu.
— Há, as coisas que eu faria com essa sua boquinha abusada.
Umidesceu os lábios, ela levou a mão a boca, aquele homem parecia decidido a deixá-la envergonhada, andou até a porta.
— Daphny.
Sua voz rouca ordenou que ela parasse.
— Lá em cima, no quarto.
Silêncio.
— Alguém aguarda você, se chama Marina, é enfermeira e vai ajudar com os machucados, trouxe roupas e também alguns calçados, deixe que ela faça o que tem que ser feito, é importante para que as coisas que aqueles desgraçados fizeram não causem ainda mais estragos.
Daphny não disse nada, em sua cabeça trazia a ideia de que Máximo era tão ruim quanto aos homens que a estupr@ram, ele havia lhe comprado, como alguém assim poderia ser bom, honrado? subiu as escadas em silêncio, abriu a porta do quarto se deparando com um jovem mulher que arrumava sobre a cama objetos que para ela eram familiares pelo trabalho.
— Sente-se.
Falou de forma rude sem sequer te-la olhado.
Marina Cavallari
Daphny obedeceu, inocente nem mesmo percebeu que a mulher a fuzilou com os olhos.
— Está camiseta, tire, tire agora.
Daphny se assustou, a princípio achou que era para que fosse examinada mais definitivamente não era, percebeu isso quando a teve arrancada das mãos.
— O que faz vestida com as roupas do papai? Ladra, você roubou.
Bateu contra o rosto de Daphny no exato momento em que Máximo surgiu á porta.
— Stop child. (Pare criança)
Como um rugido suas palavras soaram, foram como um golpe que nocauteou Marina, de joelhos com as mãos para trás e com a cabeça baixa ela não disse uma única palavra.
— Está machucada?
Tocou gentilmente o rosto de Daphny marcado pelo tapa, ainda em choque ela negou com a cabeça, os olhos perplexos encaravam Marina que sob o comando de máximo se mantinha inerte.
— Permission granted.( Permissão concedida)
Ele tocou o topo da cabeça de Marina com gentileza e nesse instante ela se levantou, os olhos cheios de lágrimas não eram de uma submissa obediente mais de uma mulher apaixonada completamente embriagada pelo ciúmes.
— Ela roubou sua camiseta papai, não temos permissão de entrar em seu quarto, mexer em suas coisas, ela roubou.
— Dei a ela.
Marina a encarou com ódio, um segundo depois seu olhar se suavizou ao se voltar para Máximo.
— Perdoe-me papai.
— Faça o que foi ordenado que fizesse, o restante entenderá mais tarde que não é assunto seu odalisca.
Ela assentiu, tratou de todos os ferimentos de Daphny sob o olhar atento de Máximo, ele sempre soube que a obsessão de Marina por ele fora das sessões fetichistas que faziam podia trazer problemas no futuro mas não imaginava que seria ao ponto de agredir alguém, ela nunca havia chegado tão longe e seria punida por isso, Daphny foi medicada, conhecia de olhos fechados todos os medicamentos e procedimentos feitos então não retrucou, a quantidade assustadora de remédios e a retirada de sangue para exames também não incomodaram.
— Papai.
Marina disse assim que terminou, posso ir para o quarto de erotismo como prometeu?
— Não, vá para casa.
Seus olhos imediatamente tomaram um ar de desespero mais não retrucou, não teria essa coragem.
— Saía, não volte enquanto eu não der ordens de que o faça.
Marina deixou o quarto em silêncio saiu completamente descontrolada, Máximo se aproximou de Daphny tocou novamente seu rosto com uma expressão contrariada.
— Porr@, é tão valente para me enfrentar e deixa fazerem de tambor a sua cara?
Ela o olhou com os olhos cheios de lágrimas, era uma mulher corajosa mas teve medo de revidar por temer a reação que teria Máximo.
— Porque te chama de papai se não é o pai dela?
— Longa história, vai ouvir muito isso então ignore.
— Todas suas submissas vão bater na minha cara?
— Da próxima vez que tocarem em você faça algo, reaja, não pode ser fraca Daphny, foi exatamente sua ingenuidade o que lhe trouxe a essa casa então seja esperta, não precisa se preocupar com minhas submissas não somos boçais o que eu faço gira em torno de consentimento, desejo, prazer, Marina é instável, já deveria ter tomado uma atitude mais me enrolei com a sua chegada, vou resolver isso mais tarde.
— Preciso de um banho.
Ela suspirou esgotada, Daphny se levantou, Máximo lambeu os lábios ao olha-la.
— E aqui estamos nós novamente, eu de p@u duro e você pel@da.
— Você...
Rosnou.
— Não tem jeito.
— Não eu não tenho " My heart" meu mal é tesão, você é médica poderia me receitar alguma coisa.
— Hô meu Deus, receitar algo por ser um louco depravado?
— Sim, tipo um chá de b0cet@ em doses nada homeopáticas.
Daphny revirou os olhos, ele não tinha jeito.
— Tá, vou lhe receitar veneno, agora saia.
O empurrou de leve para fora, ele riu.
— Vista uma roupa, algo descente que vamos ter visita mais tarde, não quero ninguém olhando para o que é meu.
Se escorou ao batente da porta, curiosa Daphny nem mesmo contestou a posse que lhe foi intitulada.
— Visita?
— Sim, o babaca do Elliot e a maluca que o colocou na coleira, ela vai ficar com a gente por um tempo.
— Elliot, já ouvi esse nome.
Ele ficou em silêncio.
— Na taberna, foi o cara que me trouxe do Iraque.
— Não parece ter medo dele.
— Não tenho, na realidade foi o único que não me tocou quando cheguei aqui, até impediu que um dos homens que faziam a segurança me estuprasse, não o vi depois disso.
— Ele te ajudou, sei disso.
— Sabe?
— Sim, por isso ele está vivo.
Daphny o encarou sem entender nada.
— Mandei matar todos os homens que tocaram em você do Iraque a Dahab, acredite teria feito eu mesmo mas estava ocupado cuidando para que não fugisse dessa casa, eles sofreram "My heart" sofreram ao ponto de implorarem pela morte.
Maximo lhe deu as costas, como um louco sem remorso ou coração assobiou uma canção macabra, Daphny ficou lá, parada, vendo o mesmo sumir em direção às escadas, acreditava ter escapado das mãos do perigo mais se deu conta de que ele só estava com uma nova face estampada, Máximo Trajano era perigoso, muito, muito mais do que ela imaginava e algo lhe dizia que toda a gentileza que lhe destinava era algo que fugia a regra pois o mal que ele carregava era como o fogo em brasas que lhe consumia a alma.
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Atualizado até capítulo 68
Comments
Ivanilde T. Serra
É verdade Máximo ela vive te estaponando maus não reagiu a Marina
2025-01-24
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Ivanilde T. Serra
kkkkkkkk já estou com pena de você máximo
2025-01-24
0
Ivanilde T. Serra
Muito bom Máximo espero que você tenha mandado enfiar um cabo de vassoura no rabo deles.
2025-01-24
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