Capítulo 10

Máximo subiu as escadas com Daphny em seu colo, por algum motivo ela não se debateu ou gritou, a verdade é que o medo que tinha dele ainda a anestesiava, por um segundo achou que ele a levaria para o quarto de erotismo onde o viu chicotear as duas mulheres no dia em que Chegou a mansão, diferente disso ele a levou para seu quarto, abriu a porta a sentando sobre a cama.

— C@cete, não pode andar vestida desse jeito pela casa.

Disse visivelmente irritado, não sabia que era um homem ciumento mas para sua surpresa Daphny havia despertado também esse lado.

— Eu andei nua até ontem.

— Não tinha a porr@ de um homem sentado na sala.

Gritou fazendo com que ela se encolhesse.

— Age como se o seu amigo nunca tivesse me visto nua.

Choramingou.

— Ele me trouxe para cá Max, me vendeu a você, eu fiquei presa como um bicho naquele lugar, fui a diversão deles.

Daphny começou a chorar, Máximo pela primeira vez em sua vida teve vontade de proteger alguém, puxou Daphny que estava sentada na cama para os seus braços, a envolveu em um abraço que ela não retribuiu.

— Não chore, por favor.

— Eu não tive culpa, não deveria ter pedido a um depravado para me comprar roupas, tudo é sensual e extravagante, a camisola era o que tinha de mais discreto.

— Eu entendi, desculpa eu não deveria ter gritado.

Daphny o abraçou de volta.

— Eu não merecia nada daquilo, vim para o oriente para ajudar aqueles que necessitavam, que precisavam de cuidados e fizeram de mim uma escrava sexu@l.

— Eu sinto muito " My heart".

Ela o empurrou.

— Não, você não sente.

Ele a observou em silêncio, foi pego de surpresa pelo empurrão.

— Se fosse alguém bom, honesto, teria chamado a polícia para aqueles homens, acabado com todo aquele comércio macabro, teria me oferecido ajuda, contatado minha família, me deixado livre, não é diferente daquelas pessoas, me matem prisioneira nesse lugar.

— Eu nunca disse que era alguém bom Daphny.

Ela se calou, deu um passo para trás, seu corpo tocou a parede, Máximos se aproximou a prendendo firmemente em seu domínio.

— O que vai fazer? está me assustando.

— Acredite, não estou tentando fazer isso.

Serrou firme o maxilar.

— Eu juro por Deus que estou tentando me controlar desde o momento que chegou a essa casa, é a porr@ de uma tentação para mim, essa merda nunca tinha acontecido.

Sua respiração acelerada não deixava dúvidas de que dizia a verdade, Daphny o encarou profundamente nos olhos, a verdade é que também não compreendia a eletricidade que corria por seu corpo todas as vezes que ele se aproximava.

— Droga Daphny, deixe-me beija-la.

Olhou fixamente nos olhos dela.

— Eu nunca beijei outra mulher antes, já trepei com mais do que poderia contar mais essa vontade de sentir alguém por completo foi apenas contigo, vou enlouquecer se não prova-la.

Ela engoliu seco, o hálito gélido de menta e whisky em sua face era hipnotizante e sensual, não queria assumir para si mesma mas também sentia desejo por ele.

— Só, só beijar?

Gaguejou ofegante, seu coração batia disparado.

— Sim, só um beijo.

Ela assentiu, não disse nenhuma palavra, Daphny teve sua nuca invadida pela mão enorme de Máximo que a trouxe para si, quando seus lábios tocaram os dela foi como se o chão debaixo de seus pés desaparecesse, Máximo envadiu a boca de Daphny com a língua em um beijo quente, repleto de desejo, voltas sultis eram dadas em sincronia e voracidade era incrível como aquilo era bom, Daphny pensou que era impossível alguém com um beijo como dele nunca ter feito isso antes, enquanto mordiscava o lábio inferior de sua boca ele puxava sutilmente os cabelos de sua nuca, quando o toque dele desceu para o corpo feminino não foi impedido a verdade é que ela estava tão imersa em sensações quanto ele, Máximo sentiu seu membro latejar dentro das calças Daphny tinha o poder de excita-lo sem qualquer esforço, o gosto dela era tão bom, tão delicado e suave que ele desejou devora-la.

— Porr@!

Disse se afastando em busca de controle e ar, pousou bruscamente as mãos contra parede.

— Não dá.

— Fiz algo errado?

Ela se encolheu, a verdade era que por um instante desejou que ele não parece.

—Não, isso só é tentação demais Daphny, Beijar você só me deixou ainda mais sedento, coberto de vontade.

Estava envergonhada, Máximo segurou seu queixo fazendo que olhasse para ele.

—Você é perfeita, diga pelo amor de Deus que pensou na minha proposta.

— Não é tão simples.

Ela saiu de seus braços.

— Não posso simplesmente te dar um filho, uma criança Máximo, eu seria mãe dela, não a veria mais, não saberia o que houve com ela.

— Merd@.

Maximo passou as mãos pelos cabelos, estava tão transtornado e desesperado para te-la que mudou os rumos da história.

— E se fizéssemos um contrato.

— Contrato?

— Sim, um em que eu me disponho a compartilhar a guarda da criança contigo, poderia vê-lo, estar com ele o quanto quisesse.

Daphny ficou em silêncio.

— Não precisa partir se não quiser, ficaria aqui, nessa casa.

— Máximo.

— Seria livre Daphny, poderia ir se quisesse, eu só estou dando a opção de que fique, me ajudando a cuidar dele, minhas mãos quebraram tudo de bom que tocaram, mas se estiver aqui, ao meu lado, poderei fazer dele uma pessoa boa, honrada.

— Eu tenho família, uma casa, meu trabalho, o que está pedindo...

Ele se aproximou, tocou seu rosto.

— Não entende Daphny, eu não poderia tê-lo com mais ninguém, é você, você quem eu quero.

— Eu...

— Escolha você as cláusulas do contrato, estou disposto a ceder as considerações que impor.

— Por que eu, porquê Máximo?

— Porque te desejo mais que qualquer coisa que já quis nessa vida, seu cheiro, seu gosto, tudo me deixa hipnotizado e louco, eu me perderia em você Daphny, me acabaria nessa b0cet@ que está f0dendo com a minha sanidade.

A beijou novamente, lhe tirando o ar com seus lábios repletos de desejo e necessidade.

— Diga que aceita.

Ofegou em seus lábios.

— Não me torture mais .

— Máximo.

— Por favor.

Sussurrou em súplica a deixando completamente desarmada.

— Está bem, peça que façam o contrato.

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