Daphny dormia sobre os lençóis da confortável cama de seu novo quarto, foi acordada pelos barulhos fortes de uma tempestade de areia que castigava o deserto naquele exato momento, as janelas enormes de madeira se batiam com força uma contra a outra fazendo com que ecoasse pelo comôdo um som estrondoso, Daphny se pôs de pé, vasculhou o quarto em busca de algo que pudesse vestir, ainda estava nua e não sabia ao certo por quanto tempo havia dormido, não tinha dúvidas que baixara a guarda por tempo demais e isso a fez temer ficar definitivamente presa naquele lugar.
Daphny era uma mulher inteligente, esperta ao ponto de saber muito bem que a gentileza oferecida por seu algoz viria acompanhada de preços altos que ela não estava disposta a pagar, fazia frio como era comum nas noites do desertos do oriente, embrulhada em um fino cobertor de lã ela abandonou a suíte, o lugar estava escuro e isso tornou o percurso dos corredores até a escada algo ainda mais difícil, Daphny andou lentamente fazia o mínimo de barulho possivel para não acordar o brutamontes que arrastará até lá, todas as portas estavam fechadas exceto por uma que deixava a mostra um pequeno feixe de luz, Daphny a princípio ignorou, continuou a andar mais aos ouvir os gemidos e gritos que ecoavam do quarto cedeu a curiosidade que a consumia, mal conseguiu se manter de pé ao ver que deitadas sobre uma enorme cama de lençóis vermelhos duas mulheres amarradas de bruços gemiam alto, os pés e mãos presos em cordas as deixavam completamente expostas ao enorme homem que as açoitava com um chicote rústico de couro.
Daphny estava em pânico, acreditava estar assistindo uma sessão de torturas mais logo se deu conta de que não, quando uma das mulheres foi desamarrada pelo homem que ela sequer sabia o nome a viu se ajoelhar diante dele, como um gato em busca de carinho, ronronava aos pés do demónio tatuado que exalava imponência e maldade, como um animal indefeso Daphny assistiu em silêncio sentindo queimar em seu ventre uma sensação desconhecida, máximo segurava pelas madeixas a mulher de cabelos vermelhos como fogo, enquanto a guiava até a cadeira de madeira posicionada no meio do comôdo estapeava-lhe o traseiro deixando marcas em um tom de vermelho vivo sua carne, sem dizer nenhuma palavra a mulher foi sentada sobre o que parecia ser um trono, teve as pernas algemadas uma de cada lado dos encostos para braços deixando-lhe completamente arreganhada, Daphny encarava com um misto de curiosidade e hesitação a mulher ter suas mãos amarradas e sua boca coberta por um objeto oval.
Daphny estava assustada, havia passado por tantos traumas recentemente, aquilo parecia tão boçal, rude, como uma mulher poderia se excitar com aquilo? Pensou, quando viu Máximo caminhar até o móvel seus olhos se arregalam no rosto, o viu andar de volta até a jovem que parecia ansiosa a espera-lo completamente nu, vestia em seu membro duro e assustadoramente avantajado o preservativo vermelho, Daphny deu um passo para trás, foi golpeada pelo medo que si intensificou no exato momento em que o viu entrar com força na mulher,fundo como uma adaga afiada, Máximo a invadia com força, lhe estapeou a face enquanto apertava com firmeza os bicos dos seus seios, a mulher não gritava mais urrava do que ela não sabia ser dor ou prazer, quando teve a mordaça arrancada de sua boca suas duvidas se concretizaram em certezas, ela clamava por mais,implorava enquanto o homem praguejava palavras sujas que ela jamais imaginou ouvir, Daphny se repreendeu, se culpou pela sensação que a consumiu de dentro para fora, o tesão avassalador que só podia ser a confirmação de sua loucura, sentiu a umidade de sua intimidade a trair como o mais traiçoeiro dos homens e lágrimas brotaram em seus olhos, no exato momento em que a mulher sob a cadeira foi atingida por um intenso orgasmo gritando alto por "Habib" ela suspirou, fechou com força as pernas quase alcançando junto com a aquela desconhecida o ápice do prazer, Daphny limpou o rosto e já se obrigava a sair, envergonhada, abatida, quando viu Máximo caminhar até ela, Daphny quis correr, fugir mais não pôde estava anestesiada, Máximo se enrolou em uma toalha, arqueou a sobrancelha com uma expressão vitoriosa em seu rosto, a verdade é que ele notou sua presença desde o início, desde o exato momento em que ela chegou a porta, como um tubarão que sente o gosto de sangue na água ele sentiu sua presença, aquilo deixou de ser uma cena fetichista no exato momento que a viu, sabia que nenhuma das mulheres naquele quarto o satisfaria pois sua atenção era inteiramente dela.
— Pretende entrar ou vai ficar aí fora?
Sorriu de um jeito devasso e imoral.
— Naquela cama cabe mais uma odalisca e meu p@u está latejando por essa b0cet@ desde a hora que há vi na taberna.
— Doente, isso...
Apontou as mulheres.
— Você me dá nojo.
Balbuciou inconscientemente o fazendo gargalhar.
— Não era nojo o que vi em seu rosto enquanto me assistia trep@ndo odalisca, estava mais para tesão e eu não vou mentir, f0di aquela ninfet@ imaginado ser você, adoraria arr0mb@r essa b0cetinh@ enquanto geme no meu c@ralh0.
Daphny tentou esbofetea-lo mais parou sendo segurada fortemente por ele.
— Não, não delícia, eu até gosto de levar uns tapas mais quando faço isso enterrado até às b0l@s em uma boa xot@, se bater eu não vou devolver o tapa mais não garanto ter controle o suficiente para não arrasta-la para aquela cama e fode-l@ até não poder caminhar amanhã.
Daphny recuou, se afastou se encostando a parede, máximo precionou com firmeza seu corpo contra o dela.
— Fica um tesã0 sob essa capa de coragem mais é ainda mais apetitosa quando está assustada, agora, você vai voltar para o seu quarto, vai colocar essa cabecinha no travesseiro e sonhar com o seu dono metend0 bem gostoso em você, se está pesando em fugir "My heart" é bom ir mudando de ideia, não está vendo seguranças e homens espalhados por esse lugar por um único motivo, ninguém, sem exceções, vem ao meu reino, eu estou sempre atento e fazer joguinhos comigo é como vender a alma ao diabo.
Daphny correu, bateu a porta se trancando do lado de dentro, Máximo não tinha em seu rosto qualquer expressão, não havia um coração pulsando em seu peito, apenas voltou para o quarto em silêncio, arrancou as mulheres de seu cárcere se sentando em sua poltrona, perdido em sua própria escuridão, em sua luxúria e desejo, como animais adestrados elas rastejam até seus pés, as cabeças que descansavam em seu colo agora vestido em uma surrada calça jeans era como uma súplica por carinho, não teriam, ninguém tinha, pelo menos não até aquele momento.
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Atualizado até capítulo 68
Comments
Ivanilde T. Serra
Dafny querida você queria praticar da brincadeira, ficou toda exitadada
2025-01-24
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Ivanilde T. Serra
Eu louca para achar um Habib desses perdido aqui perto de mim
2025-01-24
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Ivanilde T. Serra
Si safado acho que quero participar da brincadeira
2025-01-24
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