Após Daphny sair do quarto de Máximo em chamas pelo orgasmo delicioso que havia ganhado foi direto para o banho, Any observou confusa ela entrar desnorteada na suite porém não disse nada, estava preocupada com Elliot que ainda não havia dado sinal de vida desde de que a deixou naquela casa.
— Por que está tão triste?
Daphny perguntou preocupada, se conheciam a pouco tempo mas definitivamente haviam se dado bem.
— Ele não ligou, não disse nada.
— O Elliot?
— Sim, deixou o celular dele comigo mas não me mandou mais nada.
Daphny correu até ela, um celular, aquilo era tudo que precisava.
— Deixe-me fazer uma ligação.
Implorou a Any que assentiu sem dizer nada, Daphny pegou o telefone de sua mão, discou os números que sabia de cor em um interurbano para Itália, tocou algumas vezes quando do outro lado da linha uma voz conhecida a cumprimentou de forma gentil.
— Mansão dos Ortega, boa noite.
— Ruth, sou eu Daphny.
— Meu Deus, Senhorita.
A mulher gritou de forma impactada.
— Onde esteve todo esse tempo? Estão todos à sua procura no Iraque, seu pai...
Daphny passou as mãos pelos cabelos, imaginou que isso aconteceria.
— Estão procurando no lugar errado, Ruth, diga ao meu pai que eu estou...
Não teve tempo de terminar a frase, o telefone simplesmente desligou do nada.
— Não, droga.
Praguejou em desespero.
— O que aconteceu?
Any indagou confusa.
— Não sei, estava dando rede normal?
— Sim, olhei antes de você ligar.
Os olhos de Daphny se arregalaram no rosto, provavelmente a mansão tinha algum sistema de segurança que identificava ligações que saiam da casa, estava certa, no exato momento em que entrou em contato com a família na Itália, Máximo foi informado pelo sistema de segurança da mansão.
— Temos que nos livrar do telefone.
Ela sussurrou baixo.
— Porque?
— Vi isso acontecer no Iraque, é um sistema de segurança utilizado por hackers...qual era o nome? Lembrei, firewall é uma espécie de barreira de defesa, que tem o objetivo de bloquear o tráfego de dados indesejados, se estou certa ele já deve ter sido informado que essa ligação saiu da casa.
Any tomou o celular das mãos de Daphny, correu até a janela jogando o aparelho por ela, nem meio segundo depois Máximo entrou pela porta, o rei do Egito não estava brincando quando disse que nada passava despercebido por ele em seu reino.
— Onde está o telefone?
Perguntou com a voz que já era rouca ainda mais embargada.
— Não... não sabemos do que está falando.
Any se pôs de pé mas se sentou ao ser fuzilada com o olhar por Máximo, Daphny permaneceu calada, o viu caminhar em direção a ela.
— Não tente me enganar Daphny, fui paciente e gentil desde o momento que chegou a essa casa, brincar com um louco dá a ele autonomia para fazer o mesmo de volta e posso garantir, não ia gostar da forma macabra com que eu jogo.
Ela engoliu seco, sabia que aquilo era uma promessa e não uma ameaça, segurou firme a toalha contra o corpo temendo que por sua vez fosse arrancada.
— Você.
Apontou para Any.
— Pegue suas coisas, vá para outro quarto.
Any arregalou os enormes olhos, Daphny tentou intervir mais ambas tinham o tirado do sério, Máximo bateu a porta saiu do quarto deixando Any em uma suíte bem distante da de Daphny, naquela noite ninguém dormiu, Any com medo, Daphny preocupada, e Máximo com um desejo sombrio de tomar para si a mulher que estava enlouquecendo sua cabeça.
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Atualizado até capítulo 68
Comments
princesa da leitura👑
não gosto da atitude dele, um cara como ele jamais era p pagar pau para ela, ele a salvou se não já estava morta odeio gente ingrata
2024-11-21
0
Geovana Xavier Guedes
Também não lkkkkkk
2024-09-26
0
Rosa Hosana Santos
não sei porque ela não contou sobre o celular 😂😂😂
2024-02-02
12