Conexões De Máfia
Oi, tudo bem? Eu vim dar uma atualizada aqui porque tem muita gente chegando agora nos meus livros e não me conhece como quem me acompanha desde o primeiro.
Eu não sou escritora, sou escrevedora. Mas quero deixar claro alguns pontos: o primeiro é que não escrevo nada sem pé nem cabeça. O segundo, é que se você gosta de livros em que a mulher é sempre a sofrida da história e que o homem faz o que bem entende, eu não sou o tipo de escritora que te agrada.
Esse aqui é um livro de mafia? É SIM!
Você vai ver uma protagonista que é est*prada em um casamento forçado, apanha, é traída e depois perdoa, pra no fim, acabar grávida de quintuplos sem nem probabilidade genética pra isso? NÃO!
Então se você continua a ler a partir daqui eu só posso dizer que vai passar raiva em um determinado momento. Obrigada pela atenção, e boa leitura 😘
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Roma, dezoito anos antes.
As batidas fortes são ouvidas na porta de madeira grande. É hora do jantar e a família feliz de um pai, uma mãe, um garoto de oito anos e uma bebê de seis meses estão reunidos em volta da mesa.
Não demora e o barulho de um tiro é ouvido. Provavelmente a empregada que abriu a porta foi morta. A mãe fica desesperada e já corre pra tirar a filha do suporte para bebês e pegar o filho mais velho pela mão.
- Amore mio, vai lá pra cima e se tranca com as crianças. Não sai enquanto eu não te chamar.
O pai dá um beijo na mulher e nas crianças e pega um revólver em uma gaveta na sala de jantar.
Assim que se dirige até a parte da frente da casa encontra a empregada caída com um tiro no meio do peito.
- Você?!
Olha para o homem sombrio em pé na sua frente.
- Eu mesmo! Vim pra te tirar do meu caminho, só tem espaço pra um.
O pai não tem tempo de reação. A sala está tomada por varios homens em um ato de traição covarde. A maior de todas vinda do homem na sua frente.
- Como pode fazer algo assim, Gallo?
Recebe um sorriso frio de volta diante do questionamento.
- Eu tive coragem pra fazer pior, meu caro. Me livrei do sangue do meu sangue.
O pai faz uma oração silenciosa pedindo pela vida dos filhos e da mulher, a sua já entregou nas mãos de Deus.
Enquanto isso no andar de cima da casa a mãe esconde os filhos dentro do closet da casa. Ela se vira para o garoto:
- Você vai ficar aqui dentro bem quietinho com sua irmã. Preciso que faça silêncio. Pode fazer isso?
O garotinho concorda com a cabeça, está assustado demais e os olhinhos arregalados dão bem a expressão de pavor.
Ela procura uma arma no quarto e se prepara para enfrentar o que quer que seja que entre pela porta do quarto. Os passos dos homens são ouvidos pelo corredor e assim que a porta se abre ela dispara. Mata alguns até que a arma fica descarregada, numa fração de segundos ela leva dois tiros na cabeça e vai ao chão.
Não demora muito e o homem sombrio aparece.
- E as crianças?
Por um milagre a bebê continua dormindo, enquanto o mais velho continua obedecendo a mãe que consegue ver caída graças a uma fresta na porta. Viu tudo e todos.
O medo está deixando ele paralisado. A única coisa que consegue fazer é prestar atenção no homem que dá as ordens. Grava bem o jeito dele e consegue até ver que usa um anel igual ao do seu pai.
Fica no dedo mínimo da mão direita.
- Não vimos criança alguma aqui.
- Devem estar em outro lugar. Se estivessem aqui na casa estariam chorando. Vamos embora, o que eu queria eu já consegui.
A casa fica em silêncio e só aí o garoto tem coragem de sair do seu esconderijo. Ele empurra o carrinho em que a mãe colocou a irmã dormindo e anda até ficar do lado dela m*rta no chão. Tem o instinto de tirar a corrente e a pulseira de rubis que ela usa. Quer guardar algo pra si e pra irmã.
Não sabe mais o que fazer, então se senta no chão esperando que alguém apareça. Isso demora cerca de uma hora.
- Oi garotinho. Eu sou um amigo do seu pai e vim cuidar de você. Vamos sair daqui? Esse lugar não é mais pra você e sua irmã.
Ele olha para o homem gentil e dá a mão enquanto vê um outro homem pegando a bebê no colo. Na saída casa consegue ver seu pai no chão.
O garotinho consegue se soltar do homem gentil e corre pra se abaixar do lado corpo inerte. Consegue perceber que o anel não está lá, era o que estava com o homem mau. O pai foi m*rto sem dó nem piedade, como um animal encurralado.
O amigo do pai intervém:
- Andiamo, bambino. Andiamo.*
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* Vamos, menino. Vamos.
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Atualizado até capítulo 79
Comments
🌹
Já gostei, com certeza essa história vai ser maravilhosa.
2024-11-04
1
Verafelix Vera Felix
começando hoje dia 09/10/2024
2024-10-10
0
Fatima Gonçalves
comecei hoje 02/10/24
2024-10-03
0