No entanto, Guilhermo caiu, mas atirando pondo um fim naquela história de vida infeliz e finalmente, a silenciando para sempre...
Lidar com a morte, seja em qual for a circunstância, nunca é fácil. Guilhermo, saiu do interior da casa se sentindo intoxicado, aquelas pessoas lhe fizeram mal, então ordenou que queimasse tudo...
Foi até Christian e pediu que o médico que o acompanhava, cuidasse do ferimento, enquanto entregava-lhe uma mala de dinheiro e também o agradecia...
— Tudo bem, pode pegar. Esse dinheiro te pertence. Eu...eu fui injusto com você no passado, sinto muito.
— Eu nem esperava mais por isso. Obrigado. E Bom, da vez passada você quase me matou por uma mulher que não valia nem uma gota do seu suor, mas hoje, salvou a mim e a minha família, que é o que eu tenho de mais precioso. Obrigado.
— Assim como você salvou a minha vida, não precisava, você não me devia nada. Obrigado outra vez.
— Bom acho que estamos kits. Não é mesmo?!
Guilhermo afirmou, e avisou que o deixaria em casa...
— Não quero que a sua senhora pense mal de mim.
— Não precisa se preocupar com isso. Mas Guilhermo tem uma coisa... Você ficou alterado quando o Thomas mencionou a irmã dele, a minha prima Sophie...
Guilhermo coçou a sobrancelha e então Christian concluiu a pergunta:
— O que eu perdi?
— Bom, a Sophie está comigo...
—Ah não! Você vai castiga-la?
— É claro que não.
— Então devolva-a a mim. Ela é só uma garota indefesa e inocente…
— Não posso! Você ouviu, o Thomas não se importou em vendê-la, além disso, eu me meti numa confusão pra evitar isso. Agora ela precisa de mim e eu dela. E bom, ela não estara segura com você.
— Nesse caso você tem que prometer que vai cuidar dela.
— Você tem a minha palavra.
— Você também não deve separar ela da mãe. E eu quero vê-la.
— Tudo bem, mas você terá que ir visitá-la em Londres.
— É claro que sim, ela não sai de casa.
Guilhermo estreitou os olhos e inclinou a cabeça para o lado e depois perguntou:
— E por que não?
— Não cabe a mim te contar, se você se importa com ela, terá que ganhar a confiança dela para saber.
— Quem eu tenho que matar?
Christian esboçou um sorriso depreciativo, olhou para a direção onde o corpo do Thomas estava e respondeu:
— Você acabou de fazer isso!
Guilhermo suspirou, buscando o ar para digerir tal informação, não sabia o que pensar, estava cheio de perguntas, e raiva, se pudesse, mataria o sujeito outra vez, mas a urgência que sentiu de voltar para casa, foi mais forte e o dominou.
Um dos homens estava prestes a incendiar a casa, porém, Guilhermo o parou:
— Não! Talvez a mãe queira o sepultar...Farei o mesmo com a Deyse. Infelizmente, ela era da minha família...
Olhou para Christian que o encarava confuso e então falou:
— Eles não merecem nossas lágrimas, mas também já pagaram o que deviam, e mesmo um animal deve ser enterrado.
Christian apesar de pasmo falou:
— Eu não pensei que chegaria a dizer isso, mas eu sou capaz de te admirar.
Guilhermo esboçou um sorriso e agradeceu, então Christian concluiu:
— Só mais uma coisa, tenha cuidado com a Sophie, por favor, não a machuque.
Guilhermo fez um gesto com a cabeça e apertou a mão de Christian, em seguida mandou o escoltassem até em casa.
Ele por sua vez estava com a cabeça a mil, porém, ficou pior, ao ver outros carros se aproximando; não foi difícil para ele identificar quem era: ele mesmo, Miguel Armany que finalmente o encontrou.
Este, ficou procurando um lugar a horas atrás...quando encontrou o tumulto já tinha passado, então ele mesmo ficou tentando acessar as câmeras para descobrir do que se tratava, mas ele não é bom com a tecnologia...Então quando conseguiu ver as imagens e rastrear para onde foram, já havia-se passado muito tempo...
Guilhermo recarregou as armas e ficou no mesmo lugar...Armany analisou antes de descer, pois Guilhermo se manteve no lugar, altivo e destemido. Armany logo soube que algo sério aconteceu ali, e a postura firme dele, mostrava que não era bom o provocar... Mesmo assim saiu do carro, surpreso por ser mesmo Guilhermo.
Ouviu dizer que ele havia sido baleado seriamente, agora estava desapontado.No entanto, disfarçou e falou ao se aproximar lentamente:
— Parece que perdi uma festa de matar...
— Isso estava mais para um show de horrores.
— Sei...E você era o homem da cerra elétrica!
— Tá mais para o homem com punhos de ferro!
Devolveu a ironia então Armany o provocou:
— Está longe de casa.
— Assim como você. No entanto, eu tenho negócios aqui.
Falou, então Armany avistou os corpos de Deyse, Harry e do Thomas, mas o último, ele não o reconheceu a distância ; então disse:
— Aquela é a sua noiva, a que te traiu?
— Sim, e olha como ela e os amantes terminaram!
Falou com a voz áspera e lançou-lhe um olhar afiado, o fazendo sentir a tensão e hostilidade, mesmo assim perguntou:
— Quem eram os caras?
— O motorista Harry zero à esquerda, e Thomas o bosta Mor! Conheceu?
Armany engoliu em seco ao ouvir o nome "Harry", Harold que estava ao lado de Guilhermo notou, mas permaneceu em silêncio apenas observando. Porém, Armany ainda tinha outra preocupação, e não sabia qual era pior, então perguntou:
— Thomas? Thomas Williams?
— Sim. Este mesmo.
— Mas ele me devia! Eu tinha negócios com ele!
— Entendo, mas ele me devia muito mais. Você o envolveu em seus jogos, e foi colocando juros atrás de juros, assim ele nunca pagaria o que devia...Isso nem é justo...
— Olha..
— Não ouse me interromper Armany, eu sei exatamente quem você é, e como se aproveita dos fracos como ele. Não me meto nos seus negócios. Agora seja honesto pelo menos pra você, ele já não te devia nada, sabia disso. No entanto, a mim ele devia e muito.
Armany cerrou os dentes e punhos, mas não podia retrucar, afinal Guilhermo estava certo, e o fato dele saber de tudo isso e estar tão seguro, o deixava furioso, pois mostrava o quão sagaz Guilhermo era e também, tinha vantagem sobre ele....
Já Guilhermo, não estava afim de perder mais tempo ali, então falou:
— Agora se já matou a sua curiosidade, preciso ir.
Falou e passou por ele, mas Armany tinha uma desconfiança, então o parou...
— Espera, Guilhermo...
Fez uma pausa, enquanto Guilhermo ergueu uma sobrancelha, o questionando, então Armany perguntou:
— O Thomas tinha uma mãe e irmã, elas sumiram...Você tem alguma coisa a ver com isso?
Guilhermo esboçou um sorriso, voltou e parou bem próximo a Armany, olhando nos olhos dele e respondeu:
— Eu tenho tudo a ver. Elas estão sob a minha responsabilidade agora.
— Mas a garota...O que vai fazer com ela?
— Não é da sua conta!
— Na verdade, é da minha conta sim. Eu disse ao Thomas que ia ficar com ela, caso ele não me pagasse e ao que parece, o senhor acaba de tornar isso impossível. Não é mesmo Guilhermo?
Argumentou exibindo um sorriso de vitória, porém, Guilhermo respirou fundo mantendo a calma e depois respondeu:
— Como eu disse, o Thomas já não devia mais nada a você, inclusive ele roubou com a ajuda da Deyse, da empresa que também me pertence, para pagar a você. Então por favor, não pense que sou idiota, você está lidando com um homem, não aquele verme. A propósito, eu não tenho paciência e nem tempo pra você. Tenho outros inadimplentes para caçar e cobrar a altura. Passar bem!
Falou e saiu acompanhado de Harold, deixando Armany se corroendo de raiva. Guilhermo seguiu até o carro, mas antes de entrar, se virou para Armany e falou:
— É bom que você se lembre, que mesmo rivais, existe honra e respeito entre as famílias.
— Interessante você citar-me as regras...
Falou contrariado, mas Guilhermo sorriu de leve e falou:
— Ah! Só mais uma: Você não deve cobiçar o que é do teu próximo!
Entrou por fim no carro. Já Armany deu uma risada depreciativa, não podia reivindicar Sophie, agora que Thomas estava morto e para piorar, não havia nada que provasse que Thomas não o pagou, mas Guilhermo sim poderia encontrar as saídas bancárias de Thomas.
Um de seus homens se aproximou dele e o questionou:
— Por que não o atacar agora, ele está em desvantagem, está em menor número.
— Aquele é o Guilhermo, ele nunca está em desvantagem, é provável que ele nos jogue uma bomba, antes que nossas balas o alcance.
— Nesse caso senhor, devemos sair deste local.
Armany fez que sim e saiu,sentindo o gosto amargo de ter perdido para o Guilhermo mais uma vez. Queria reagir, mas por hora, era melhor sair de cena. Ele não sabia o quanto Harry havia falado, e o fato de Guilhermo insinuar que tinha mais pessoas para cobrar, o deixou tenso...O melhor era voltar para casa e pensar em outra estratégia para se livrar do rival.
Por outro lado, Guilhermo estava apreensivo e queria voltar imediatamente. Pegou o celular e ligou para Greta, que o atendeu imediatamente...
— Oi Greta. Como estão as coisas? Meu pai está bem.
— Oi Guilhermo. Que bom que ligou! Está tudo bem sim. O tio Genaro está bem e em casa se recuperando.
— Que bom, fico feliz em saber Greta. E a Sophie? É... ela está bem? Está segura? Ela ainda chora?
Perguntou ansioso e visivelmente preocupado. Porém, o que ele não sabia era que Sophie estava ao lado de Greta, lendo um livro e ao ouvir o nome dele, levantou rapidamente a cabeça, com o rosto iluminado.
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Atualizado até capítulo 216
Comments
Maria Joelma
Espero que ela não seja inimiga
2025-02-08
1
Ana Celia Pereira
Na esperança da Greta ser legal 😎
2025-01-29
1
Neuza Lucia
essa Greta vai da ainda muita dor de cabeça por causa dos ciumes ela arma pra cima de Sofhia se cuida porque senão vai termina como a ex
2024-10-09
2