Capítulo 13

Freya...

Duas semanas haviam se passado. Eu estava contando cada dia que se passava com ansiedade. Não porque eu estava com medo de Aaron aparecer para reivindicar o acordo, mas porque marcamos a data do casamento e faltava apenas mais uma semana para a cerimônia. Apollo queria que a cerimônia acontecesse o mais rápido possível, embora eu quisesse esperar mais um pouco, até pelo menos ele e Andreas se resolverem, mas ele se recusou a esperar.

Eles ainda não estavam se falando, embora não pudessem evitar a presença um do outro na hora das refeições. Tentei falar com Andreas sobre o que aconteceu, mas ele ainda estava irritado e recentido demais com esse assunto para tocar nele e eu não insisti que o fizesse. Também tentei falar com Apollo sobre minhas habilidades na esperança de conseguir mencionar possíveis poderes, mas ele apenas disse que era impossível eu ter poderes e se esquivou do assunto dizendo que coisas para resolver fora de casa.

Pelo menos os meus dias não estava tão tediosos como antes, embora eu ainda estivesse presa e limitada a está propriedade e minhas sentinelas ainda me seguissem como sombras, agora os meus dias estavam sendo tomados pela preparação para o casamento.

Apollo trouxe da cidade sagrada duas sacerdotisas que me ajudariam com tudo. Eu não conheço os costumes Salandrianos e acabei por descobrir que a cerimônia de união — como é chamada desse lado — é completamente diferente do casamento tradicional que estou acostumada do lado humano. Embora tenha a festa, os convidados, o vestido branco e os presentes que os casamento humanos tem, a execução da cerimônia em si é diferente. Merida, a sacerdotisa de cabelos loiros, olhos grandes e pretos como a noite me explicou como tudo vai funcionar.

Primeiro: A separação carnal. Aqui também é obrigatório que os noivos sejam virgens para o casamento, o que não é o meu caso e o de Apollo, por isso, ele foi obrigado a parar de visitar o meu quarto para que estejamos puros diante dos deuses, ele não gostou tanto dessa parte, mas aceitou fazê-lo e com isso, já faz uma semana que não nos tocamos além de beijos.

Segundo: Os votos de união. Apollo e eu deveríamos fazer os votos diante da sacerdotisa, dos deuses e dos convidados, um acordo que ficaria celado em nossa pele, assim como meu acordo com Aaron estava. Essa era a única coisa que se assemelhava ao casamento humano, embora eu soubesse que os votos e o ritual eram muito diferentes e muito mais sérios do que os que eu estava acostumada a ver.

Terceiro: União do ser. A sacerdotisa me explicou que o rito da união entre um casal após o casamento era como um celo de ambas as alma e se assemelhava ao laço da União. Era como a lua de mel que antecipamos nos últimos meses, mas agora com um significado muito maior do que imagino.

Eu estava nervosa e ansiosa demais para pensar em outra coisa se não essa união, a seriedade disso. Eu aceitei me casar com ele e estou disposta a passar o resto da minha vida ao seu lado, eu o amo com tudo dentro de mim e não posso viver sem ele ao meu lado, mas não fazia ideia do quão sério era essa união até a sacerdotisa me explicasse o significado disso para a nossa espécie. Eu não estava arrependida de ter aceitado, também não daria para trás agora, mas estava com medo do que pode acontecer se um dia Apollo apenas deixar de me amar. Odeio pensar nessa possibilidade, mas temos a eternidade a nossa frente, vamos viver por eras e mais eras se tudo der certo, e se ele se apaixonar por outra? E se ele enjoar de mim daqui a uma década, um século ou um milênio? O que aconteceria conosco? Até onde esse lago pode ir?

Tentava ao máximo não pensar nessa possibilidade e focar no lindo futuro que tanto planejavamos, no entanto, esse medo ainda estava escondido no meu íntimo e de vez em quando aparecia para me atormentar.

Estava terminando de guardar empilhar dentro de uma caixa de madeira os muitos tecidos que a sacerdotisa me trouxe e pediu que escolhesse para o casamento. Fiquei horas tentando decidir qual eu gostaria, mas a minha mente sempre se perdia em pensamento desconexos da minha missão. Depois de um tempo, finalmente consegui decidir sem me perder em devaneios aleatórios. Separei o tecido escolhido para levar até as sacerdotisas — que estavam em um quarto que Apollo pediu que separasse para elas — quando senti mãos envolverem minha cintura por trás. Meu coração acelerou com o susto, mas logo se acalmou quando o cheiro dele invadiu minhas narinas. Ele afastou meus cabelos soltos do meu pescoço e beijou meu ombro fazendo uma trilha até minha orelha. Fechei os olhos suspirando quando meu corpo inteiro esquentou com o contato. Mordi o lábio inferior quando ele deixou uma mordida leve no lóbulo da minha orelha e sua respiração se tornou pesada contra a minha pele.

— Achei que estávamos proibidos disso — Consegui falar, mesmo que minha voz tenha saído como um suspiro. Me virei para ele que mantinha um sorriso malicioso no rosto quando colocou nossos corpos.

— Na verdade eu não posso visitar seu quarto, mas nada nos impedi de usar o escritório — Ele me empurrou contra a mesa e ergueu meu corpo me fazendo sentar sobre o vidro grosso. Sorri envolvendo seu pescoço com os braços.

— Não foi bem isso que eu entendi. Temos que estar puros para o rito da união — Ele suspirou e colou seu corpo entre minhas cochas me fazendo senti-lo duro contra a minha coxa.

— Não vê como estou? Como pode ser tão cruel? — Sorri negando e o afastei pulando da mesa.

— Só mais uma semana e deixarei de ser cruel — Falei enquanto me virava para terminar de arrumar os tecidos, mas ele se aproximou de novo colocando seu corpo contra o meu e apertando minha cintura com força o bastante para deixar marcas — Apollo... — Suspirei seu nome quando ele desceu para o meu quadril e se esfregou em minha bunda.

— Só dessa vez e podemos passar essa semana se guardando — Ele pediu baixinho e beijou meu pescoço. Joguei a cabeça para trás apoiando em seu ombro e ele subiu uma das mãos até meu seio o apertando com força — Por favor... — Seu sussurro em meu ouvido fez minhas pernas quase cederem e me virei para ele mordendo os lábios inferior, a respiração entrecortada.

— Só dessa vez.

Ele apenas sorriu malicioso e me puxou para o escritório. Começamos a nos beijar assim que passamos pela porta, suas mãos subiram pelas minhas costas até o laço do corset o desfez com agilidade, a peça caiu sobre meus pés e ele desceu seus beijos para o meu pescoço antes de me puxar para o seu colo. Meu corpo estava em chamas, cada parte de mim desejava ele como nunca. Estavamos a apenas uma semana sem nos tocar, mas era como se tivessem se passado meses. Envolvi minhas pernas em sua cintura e deixei que ele me levasse até a mesa enquanto me perdia em seus lábios. Senti quando ele me colocou sentada sobre a mesa, mas não soltei minhas pernas da sua cintura até ele descer suas mãos para a barra do meu vestido que retirá-lo com ainda mais facilidade do que o corset. Tentei a alcançar os nós da sua calça, mas ele afastou minhas mãos e deu um passo para trás me observando completamente nua. Desejo, paixão e lascívia dançavam em seus olhos quando ele mordeu o lábio inferior e se aproximou se ajoelhando na minha frente.

— Quero sentir seu gosto antes — Sua voz estava grossa e seus olhos me queimaram quando abri as pernas na sua frente.

Não precisei dizer nada. Ele agarrou minhas coxas e afundou seu rosto entre minhas pernas chupando, lambendo e estimulando minha intimidade. Joguei a cabeça para trás com os olhos fechados e deixei que alguns gemidos altos saíssem de mim. Suas mãos subiram até meus seios e ele os apertou enquanto ainda se banqueteava de mim como se eu fosse uma bela refeição e ele estivesse faminto. Meus dedos agarraram seus cabelos a medida que o prazer se acumulava em meu corpo, meus gemidos era o único som a ecoar pela sala e quando o limite me atingiu, gritei seu nome sem me importar em seu ouvida pelas sacerdotisas ou empregados ou sentinelas. Ele se levantou, um sorriso malicioso de vitória em seu rosto ainda molhado com a minha excitação, a visão me deixou ainda mais louca de desejo por ele. O afastei quando veio na minha direção e desci da mesa o girando e o encostando nela. Ele me olhou surpreso, mas sorriu quando desabotoei sua camisa expondo seu tanquinho definido e desci minhas mãos até os nós da sua calça os desfazendo.

— Minha vez.

Ele não protestou, apenas assentiu e apoiou as mãos na lateral da mesa sem tirar os olhos de mim. Suas calças caíram sobre seus pés e ele os tirou chutando para longe. Seu membro balançou na minha frente quando me ajoelhei diante dele, pulsante e poderoso. Passei a língua pelos lábios pensando em como eu colocaria tudo aquilo na boca. Apollo era um macho grande em todos os sentidos e eu teria que me esforçar muito para que ele coubesse em minha boca. Mesmo diante do seu tamanho, não me acovardei e segurei ele em minhas mãos, Apollo suspirou em resposta quando comecei a fazer movimentos para cima e para baixo aumentando a velocidade aos poucos. Ele apertou a mesa com força e deixou um gemido escapar enquanto jogava a cabeça para trás quando passei a língua pela cabeça com cuidado sem tirar os olhos dele. Era uma visão e tanto, todos aqueles músculos de contraindo, as veias amostra, a boca meio aberta enquanto tentava controlar a respiração ofegante, o peito subindo e descendo com velocidade, as mãos apertando a mesa com força o bastante para amassar a madeira com o formato de seus dedos. Tomei coragem e o coloquei na boca o máximo que pude e usei a mão no que não coube. Movimentei minha cabeça para cima e para baixo alternando com o movimento das mãos e saboreie como uma boa refeição. Não tirei os olhos dele, não queria perder uma única expressão de prazer e quando nossos olhos de encontraram, podia jurar que chegaria ao clímax outra vez apenas com o que vi neles. Apollo geralmente era contido com os sons que fazia durante o sexo, mas não desta vez, ele se entregou e seus gemidos ecoaram por todo o escritório e reverberou pelo meu corpo em vibrações prazerosas. Suas mãos agarraram meu cabelo sem delicadeza e ele começou a me ajudar nos movimentos me fazendo engolir cada  vez mais dele. Seus gemidos de tornaram mais altos, mas roucos e seu membro pulsou em minha mão antes que sentisse ele se desfazer na minha boca. Engoli sua excitação antes que ele me puxasse para cima e me beijasse com intensidade antes de me virar contra a mesa.

Apoiei minhas mãos e barriga sobre a madeira e sorri quando senti ele puxar meu quadril para perto. Antes que eu pudesse arrumar uma forma de me segurar, senti ele entrar em mim sem delicadeza. Um gemido alto escapou dos meus lábios e segurei a lateral do tampo de madeira quando ele começou a se mover para dentro e para fora, rápido e forte, as mãos segurando meu quadril com força, cravando suas unhas em minha pele, causando uma dor que se mesclava ao prazer que ele me proporcionava. Nossos gemidos ecoaram por todo o escritório e o som dos nossos corpos de chocando um contra o outro também. Deixei o prazer e o desejo tomar conta do meu corpo e dos meus pensamentos. Deixei que ele me tomasse como quisesse e o quanto quisesse. Tudo que eu queria agora era mais e mais dele.

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Comments

Orlanilda Vasconcelos

Orlanilda Vasconcelos

ainda não entendi que seres são esses. Mas estou amando a leitura!

2023-11-06

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