Máfia: Herdeiros Do Crime

Máfia: Herdeiros Do Crime

Matteo Caccini

Meu nome é Matteo Caccini, sou herdeiro único de todas as empresas de meu pai e o futuro herdeiro da liderança dos ramos da família. Meu pai é Enrico Caccini, o segundo filho homem mais velho do meu avô, ele herdou a responsabilidade da família depois que meu tio Giuseppe, o primeiro filho, decidiu fugir com uma canadense para a América Central e abandonar de vez o sobrenome. Agora eu sou seu único filho homem, mas não saí exatamente como meu pai queria, não sou mais uma sombra dele, tenho meus próprios pensamentos e negócios. Minha boate é um sucesso pelo terceiro ano consecutivo. Meu pai diz que se não fosse por ele, eu não teria tido essa boate, não discordo, mas não admito. Ele me deu um Bugatti no meu décimo quinto aniversário, o vendi e abri minha própria boate de luxo, então digo que se era meu investimento, ele não me ajudou. Sempre com a ladainha de que é uma marca originalmente italiana e que os franceses se apropriaram e blá-blá-blá. Em meu ver, é uma marca Pan-europeia, foi feita na França por um italiano enquanto a cidade era do império alemão, três nacionalidades europeias, pense o que quiser.

O que me importa é que, com isso, construí meu império, comprei o maior prédio das redondezas e o montei. A segurança é o essencial da minha ALTARE, ninguém se mete a besta na minha boate. Mas também ninguém seria louco de desafiar alguém da família Cassini, é um dos benefícios de ter esse sobrenome, admito. Drogas eu não controlo e nunca controlei, mas ninguém comercializa dentro da ALTARE, isso é um dos ramos do meu pai. Bebida boa e shows das mais renomadas bandas das paradas de sucessos são o que realmente movimentam as coisas por aqui. É claro, e as mulheres mais lindas e safadas também. Com quase dezoito anos, já dormi com mais delas do que eu possa me lembrar. Nunca foi um problema, tenho praticamente a mesma aparência desde os dezesseis anos. Que foi quando começou a crescer aquela barba rala e eu resolvi entrar para academia. Sempre os mesmos corpos em rostos e cores diferentes, com cabelos diferentes, idades diferentes e línguas diferentes, mas a essência e a intenção são sempre as mesmas. Não as julgo, minha intenção também é sempre a mesma no final da noite, às vezes no início e no meio também. Não me julgue por amar as mulheres, eu as amo em várias posições, não só das sociais, se é que me entende.

Morar embaixo da boate tem seus privilégios, posso descer e subir a hora que o clima aparecer. Moro aqui desde que minha mãe me pegou espiando o quarto da empregada dela. A danada da velhota tinha um senhor traseiro. Ela não disse nada ao meu pai, apenas o fez concordar com a minha mudança, disse que estava cansada de tomar café com uma nova desconhecida todas as manhãs e o Velho aceitou, ele não iria me privar de levar minhas presas para o abatedouro.

Minha mãe, Eleonora Caccini, é uma senhora da socialite muito respeitada, não só em nosso país, mas como em todos que já fomos passar as férias. Ela é o pedestal do meu pai, em toda minha vida, nunca os vi brigar ou falar alto um com o outro. Era sempre um olhar de advertência entre os dois, seguido de um sorriso. O casamento deles poderia ser uma história de Shakespeare. Minha mãe foi prometida por seus pais aos pais do meu pai, para ser esposa de meu tio Giuseppe, desde que tinha treze anos. O casamento arranjado pelos meus avós era como uma aliança entre a família Caccini e a família Vacchiano, para cessar a disputa pelo poder. Os Vacchiano eram um clã maior que os Caccini, mas os Caccini possuíam muito mais poder de fogo. Com a traição de meu tio Giuseppe, meu pai teve que sucedê-lo para manter a palavra da família. Quando minha mãe completou dezoito anos, meu pai já tinha vinte e dois. Eles se casaram sem nunca terem se visto pessoalmente, mas tudo foi absolutamente perfeito para eles. Minha mãe contava que foram se apaixonando aos poucos, mas que meu pai nunca lhe forçou a nada. Sempre a levava para viagens românticas, lhe dava presentes, passeios de barco ou avião, e quando precisava viajar a negócios, sempre lhe trazia flores quando voltava. Quando minha mãe completou vinte e um anos, ele fechou restaurante preferido dela só para os dois comemorarem. Deu certo até demais, pois foi a primeira noite de núpcias deles e ela já engravidou do meu irmão perfeito, Filippo. Quatro anos mais tarde, foi a minha vez, e três anos depois, da minha irmãzinha Pierina.

Além de tio Giuseppe, meu pai tem mais três irmãos; Domenica, que é antes de meu pai, Stefano e Caterina, todos tem seus pares com os Vacchiano, exceto tia Caterina que é a mais nova e não quis se casar com o paspalho do Maurizio, mesmo hoje ela já tendo trinta e dois anos.

Depois dessa história toda, o senhor Enrico, me fez voltar para o colégio no ano passado e continuar com os estudos. Além disso, ainda quer me arranjar uma noiva, segundo ele, aos dezenove anos que ele se responsabilizou pelo casamento com minha mãe e começou a se preparar para assumir os negócios e que já está na hora de eu criar um pouco de juízo. Sou parecido com ele no passado, em algumas coisas, mas ao contrário de meu pai, meu irmão Filippo não fugiu e abandonou a família, de certa forma, foi eu que o matei.

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Comments

Phillip Shakespeare

Phillip Shakespeare

gostei da introdução já salvei seus 3 livros para acompanhar só peço paciência que vou lendo aos poucos kkk mas sim a introdução muito bem feita parabéns a autor(a)

2023-10-28

2

Beatriz Alexandre

Beatriz Alexandre

Interessante

2023-10-25

1

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