Pegaram as poucas coisas de Emily e subiram para o segundo andar. Mollie abriu a porta do quarto e elas entraram. Em comparação com o que estava, esse era bem maior, mas de todos os outros quartos, era o menor, destinado às babás ou crianças que viessem de visita.
— Guarde suas coisas, vou buscar roupa de cama e banho.
— Sim, senhora. — Curvado-se com o braço no estômago, Emily sentiu dor e enjôo.
Correu para o banheiro anexo e quando Mollie voltou, viu a menina evadir de seu estômago, a comida do almoço. Aproximou-se e ajudou-a a levantar.
— Estava temendo que isso acontecesse. O que ele fez você comer, só podia dar nisso. Venha, querida, sente-se, que vou arrumar sia cama. Você ficará de repouso o restante do dia e eu cuidarei de tudo.
Emily sentou-se na poltrona e tentou convencer a governanta de que só precisava de uns minutos e estaria melhor, mas correu de novo para o banheiro e assim aconteceu por mais três vezes.
— Eu te dei uma ordem e você vai obedecer, deite-se que te trarei um chá amargo.
Emily não teve como contradizer aquela ordem e deitou-se, cansada e com uma dor aguda em seu ventre.
Mollie desceu, preparou o chá e subiu:
— Aqui, querida, tome esse chá e logo estará bem. Durma e aproveite o descanso.
Mollie não queria lembrá-la de que, à noite, o patrão a procuraria, mas tentaria convencê-lo a deixá-la em paz.
Nahora do jantar, foi Mollie quem serviu a comida e se colocou ao lado do patrão, que sentiu falta de sia escrava e perguntou:
— Onde ela está, Mollie? O que você aprontou dessa vez?
— Dessa vez não fui eu, foi você. Aquela gordura que fez ela comer como um bicho, lhe fez mal e a pobrezinha passou a tarde expelindo aquela porcaria.
— Não questione meus atos! Se ela passou mal, a culpa é do organismo dela sensível. Com certeza, você já deu um dos seus chazinhos para ela e logo ela estará bem.
Mollie entendeu bem o que ele queria dizer e no mesmo instante, intercedeu pela jovem:
— Deixe ela descansar, por esta noite, pelo menos. Ela não ficou nada bem.
— Continua me questionando, mole? Quer ir para a solitária, a pão e água? Dos meus negócios, cuido eu. Saia!
Mollie não gostou da reprimenda, mas se retirou calada, pois conhecia bem o quartinho da solitária e como ele mantém a sua palavra. Não era à toa que todos o consideravam o mais frio e duro dos empresários, não perdoava nenhuma falha e era cruel com aqueles que persistiam em querer lhe roubar.
Ela se lembrava bem de quando ele ainda criança tomou a decisão de vingar seus pais quando crescesse. Aprendeu muito rapidamente a ler e escrever e se formou antes do tempo. Também aprendeu artes marciais e tiro ao alvo, se especializou em armas quando foi para o exército e quando saiu, assumiu os negócios da família e prosperou tanto ao ponto de ser o número 1.
Foi então que se dedicou a sua vendeta.
Emily passou a tarde descansando, dormiu e acordou bem melhor. Foi tomar um banho e ao sair do banheiro, encontrou Mollie com um prato de sopa, esperando por ela.
— Que bom que você está melhor, venha comer esta sopa. Você precisará de energia, pois não consegui demovê-lo de vir aqui esta noite.
— Tudo bem, Mollie, eu aguento, não será nossa primeira vez.
Mollie baixou a cabeça e não disse nada, pois, com certeza, ela iria conhecer um Orlando completamente diferente. Deixou o quarto, depois que ela comeu toda a sopa e desceu, encontrando o patrão saindo do escritório e indo para o seu quarto se preparar para dormir.
— Como ela está?
— Melhor, senhor. Comeu toda a sopa que levei.
— Ótimo, Mollie, pode se recolher, boa noite.
A governanta se retirou, sentindo pena da garota, sem imaginar que Emily era forte, inteligente e muito capaz.
Orlando tomou um banho caprichado, vestiu só seu roupão de seda, pegou uma caixa de camisinhas e foi para o quarto da serva. Não levaria ela para seu quarto, pois pretendia voltar e dormir sozinho, para não criar nenhum vínculo.
Abriu a porta e viu o quarto na penumbra, iluminado por um pequeno abajur, na mesinha ao lado da cama. Ela estava deitada, dormindo, coberta por um lençol e ele sentou ao lado dela, na beirada da cama, que era de solteiro. Puxou o cabelo dela, que cobria seu rosto e fez um carinho,para que acordasse.
Emily sentiu como se uma pena acariciasse seu rosto e acordou. Ao abrir os olhos, encontrou os dele a fitá-la. Lindos olhos dourados, que combinavam com seus cabelos castanhos claros e seu belo rosto, de formas anatomicamente perfeitas. Seu nariz reto e alto, sombreava a boca bem desenhada e com um tamanho perfeito para beijar.
Ele notou o olhar dela analisando-o e sorriu de lado, percebendo o semblante de agrado que se formou no rosto feminino. Mas logo, aquele olhar mudou e ela lembrou do porque ele estava ali. Ele não deixou que ela se movesse pu falasse, apertou seu maxilar entre o polegar e o indicador, ordenando:
— Não me rejeite. — sua voz era grave e naixa, produzindo nela um entorpecimento, talvez de medo ou de
espectativa, nem ela sabia.
Ela viu o rosto dele se aproximando e seus lábios tocarem os dela com suavidade e recebeu o beijo. Foi só uma carícia, no início, mas logo se aprofundou e sentiu seu corpo todo corresponder. As mãos se moveram, umas pelo corpo do outro e sem que Emily percebesse, se viu nua e presa sob o corpo musculoso dele.
Não sentiu quando tudo mudou, pois ele já estava dentro dela e ela sentia sua excitação crescer cada vez mais, então, o descontrole veio e as pegadas e estocadas dele, se tornaram cada vez mais fortes. Os gemidos e gritos encheram o quarto, acompanhando o som dos corpos se batendo e quando, enfim, ele parou, estavam tão exaustos, que apagaram, um nos braços do outro.
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Atualizado até capítulo 70
Comments
Maria Ines Santos Ferreira
acho errado TB ficar excitada, depois de tudo
2024-09-07
3
Maria Ines Santos Ferreira
o menino viu a tragédia com 5anos, além de lembrar que acho difícil,ainda trata mal a mulher que o criou e fim
2024-09-07
1
Fatima Vieira
coitada ela não tem nada haver com a família Navarro seu idiota
2024-09-07
0