Minha escrava

Magnum Magnani

-Seja um homem forte Magnum, nunca vire as costas ou abaixe a cabeça para os seus inimigos, eles sempre vão estar prontos para te atacar - Um soco do meu pai acertou o meu rosto em cheio em meio a um treino que eu tinha com ele no campo de treinamento aos meus 14 anos.

- Aí pai - Murmurei a colocar a mão no rosto que sangrava com o corte que si, abriu a pós-o soco que levei, papai não era piedoso com os treinamentos, sempre foi decidido e seguro de si e queria que fossemos igual a ele, cruel e impiedoso.

O meu pai cresceu na máfia foi treinado desde os doze anos para ser capô, e sofreu das piores formas possíveis para aprender ser como era, não ter compaixão era um dos seus lemas, aprendeu com o meu avô a nunca jamais ter compaixão independente de quem fosse, fez famílias inteiras ser morta e serem queimados vivos, ele queria que fossemos assim, loucos. Apesar do seu modo macabro de ser ele si, tornava um cão de madama quando estava com a mamãe, mais só mudou depois que si, casaram apesar do começo conturbado, ele si apaixonou pela mulher forte que mamãe era, e isso o mudou de alguma forma quase no final da sua vida quando foi para a missão secreta ele já não matava mais pessoas inocentes, eu sabia disso ouve uma mudança drástica sobre os seus julgamentos.

" - Venha vamos assistir uma execução - Ele disse a dar-me as costas, como sempre fazia ele não pedia apenas ordenava e as suas ordens deviam ser obedecidas apesar das inúmeras punições por desobedece-lo jamais deixei de admirar e ama-lo, afinal estava-me ensinado a ser um homem forte que um dia herdaria o seu lugar, faltava dois anos para Kratos iniciar o seu treino então toda a atenção de papai era minha.

Caminhamos até um dos galpões da família e lá estava um traidor, que havia tentado contra a vida do papai, o homem totalmente nu e acorrentado como um cão sangrava pelas pernas após ser estuprado pelos homens do papai, o lugar fedia a merda e sangue, o cheiro de morte e podridão era horrível, mais não podíamos esboçar qualquer tipo de reação a isso, apenas prender a respiração o máximo que podíamos. O homem a minha frente olhou para o meu pai com medo apesar de tudo que já havia passado o medo ainda fazia parte dele.

- Vai dizer-me quem mandou você me matar? - Papai perguntou e o homem não respondeu, foi socado no estômago por ele o cara cuspia sangue e si contorcia de dor, não chorou ou implorou, - Prefere a morte do que me dizer?

- Vão si fuder- O homem cuspiu no rosto do meu pai que devolveu um belo soco no seu rosto ouvi o barulho do maxilar si quebrar.

- Tragam a garota - Papai ordenou, uma mulher entrou arrastada, machucada e chorava muito.

- Minha mulher - O homem balbuciou em meio a dor, os olhos antes inexpressivo demonstrou total aflição e pânico.

- Já que você não quis colaborar, vou deixar os meus homens si, divertir com ela também, quem vai querer ser o primeiro?- Papai riu segurou o cabelo da mulher e arrastou a jogar na frente do homem, ela implorou ao marido pela verdade ele relutou e ela sofreu, foi a a pior cena que assisti em toda a minha vida, no fim após ser abusada por Cinco caras ali na frente do marido ele decidiu que já era demais para ela, o homem contou a verdade, mais isso não impediu que a sua mulher fosse morta na sua frente, um tiro certeiro estourou a cabeça dela dando um fim ao sofrimento horrendo que teve. Logo em seguida ele também foi executado.

- Sem misericórdia. - Foi o que o meu pai disse após sair do galpão me deixando para trás "

Essa cena em específico foi meu maior exemplo de tortura e terror por anos que si seguiram até eu assistir uma execução do papai após anos de casado com a minha mãe. Um cara roubava as nossas cargas e era muita carga, porém ele não era o cabeça da operação apenas um peão, diferente da primeira vez que assisti uma execução do papai essa surpreendeu-me, o homem não havia sido abusado mais foi cruelmente torturado e parcialmente desmembrado, eu estava lá, pois já fazia parte das operações, não tinha tomando meu posto ainda, pois não era casado, ele também pegou um familiar do ladrão para persuadi-lo a falar, eu já estava preparado para o que viria a seguir assim que a menina foi trazida para dentro do galpão, meu estômago não era tão frágil como da outra vez, eu esperei que após negar a falar papa mandasse abusar da garota, e ele mandou, mais antes mesmo de tocarem nela o homem abriu a boca e falou, chorando pediu que deixasse a filha de 15 anos em paz, Papa matou o cara na frente da menina.

- O que fazemos com ela ? - Um dos soldados de Papa perguntou, eu o olhei esperando o pior.

- Leve para casa- Ele disse ao soldado e voltou a olhar a menina.

- Jamais diga a alguém o que viu aqui criança, voltará para casa mais saiba que estou de olho em todos da sua família. "

Foi nesse dia que soube que o Sr.Magnani havia mudado. As escolhas de papai também mexeram com as minhas e as de Kratos, nós seguimos um padrão de tortura e manipulação, mais com o tempo ficou inadmissível principalmente para mim após a chegada de Catrina, toda vez que ouvia falar de uma mulher abusada eu lembrava da minha irmãzinha e a via no lugar da pessoa, obviamente sim eu já cometi tamanha atrocidade contra algumas mulheres, quero dizer mandei que fizesse, mais nunca fiz isso com uma pessoa inocente como papai fazia outrora, mudamos, e muito, mais agora na frente desse monstro com cara de Anjo penso si voltei atrás da minha decisão afinal quero vê-la sofrer e não a sofrimento pior do que esse tanto para um homem quanto para uma mulher.

- Tragam os soldados.- Ordenei a Xavier que me olhou e saiu obedecendo sem questionar, diferente de Kratos que me lançou um olhar afiado.

- Irmão - Disse firme. - Não faça isso - Pediu.

- Si não quer ver saia, já acabou o seu trabalho aqui.

- Magnum escuta...

- Eu mandei sair porra - Odeio ser contrariado principalmente na frente da vítima, ele sabia disso, Ele saia esbarrando no meu braço.

- Achou que papai ficaria orgulhoso do monstro que criou.- Foram suas últimas palavras que me atingiram como flecha, mais não me fez arredar um passo si quer da decisão que acabará de tomar.

Olhei para a mulher me aproximando, ela parecia cansada, estava com as bochechas vermelhas e os olhos inchados de chorar, vi por vislumbre uma marca em seu pescoço e pensei que poderia ter sido os soldados na hora de traze-la.

- Sabe quem eu sou ? - Perguntei ela me olhou de maneira confusa.

- Não- Parecia um gato miando de tão baixo que respondeu,a sua voz doce me fez ter um pequeno arrepio e eu estranhei.

- Matou a minha mulher - Ela regalou os olhos e abriu a boca para falar.

- Eu não.. Eu nunca matei ninguém em toda a minha vida - Ela gaguejou, para falar, e eu sorri da sua mentira descarada.

- Além de tudo uma mentirosa.

- Nem mesmo sei quem é você. - Ela retrucou.

- Magnum Magnani, e você Natasha Petrova matou a minha mulher, Mariah Magnani a sangue frio.

- Você me chamou de Natasha? Eu não sou a Natasha ela é a minha....

Ela foi interrompida no meu de mais uma das suas mentiras quando Xavier voltou com um total de dez homens. Eu me afastei dela indo para longe.

- Já que você gosta tanto de mentir, vamos começar a brincar até você decidir confessar a verdade.- Ela me olhou horrorizada.- Fiquem vontade homens ela é toda de vocês.

Eu sabia muito bem os homem que eu tinha ali, eram todos loucos e sujos, cumpriam ordens as mais horrendas possíveis e si divertiam, um bando de psicopatas lunáticos. Eu sentei em uma cadeira que Xavier trouxe e vi ela gritar e chorar antes mesmo deles si aproximarem, gritava que era inocente que seu nome não era Natasha, que eu Magnum estava com a pessoa errada, um dos homens si aproximou dela si tocava e sorria ele era ruivo, era com toda certeza um dos meus piores soldados para esse tipo de tortura, e um dos homens que eu tinha um pé lá atrás na desconfiança. Ainda de calça ele a provocou tocando seu rosto enquanto passava a mão no membro por cima das calças.

- Eu disse que você seria uma ótima refeição para tubarões gatinha. - O idiota nem mesmo sabe fazer bordões. Ela virou o rosto e ele a bateu na face. Assim que ele desabotoou as calça e a desceu ficando nu perante ela, ela olhou-me.

- Por favor!- Gritou desesperada - Me mata mais não faça isso comigo- Eu só sou uma empregada. Me bata mas isso não, eu te suplico,- Outros homens si juntaram naquela cena grotesca e eu podia ouvir a voz do meu pai ao longe na minha cabeça.

" - Toda vez que você pensar em fazer isso com alguém lembre que podia ser sua irmã no lugar dela, os inimigos não vão ter misericórdia si algo acontecer com ela. "

O Levi segurou a garota, estava prestes a rasgar o vestido dela, quando pensei que seria um caminho sem volta.

- PAREM- Ordenei- Alguns si afastaram e o Levi permaneceu no lugar, ela estava olhando para cima evitava olhar para ele. Eu me aproximei o rosto da garota estava completamente lavado por lágrimas, - SAIAM TODOS - Gritei mais uma vez - Eu mandei sair Levi - Ele me fuzilou com os olhos subiu as calças e grunhiu de raiva.

- Eu juro que não sou a pessoa que você procura deixe-me ir?- Ela implorou e eu sorri de forma macabra.

- Acha mesmo que acredito em você ?- Segurei o rosto feminino e delicado dela, apertei em meus grandes dedos, a pele era macia como veludo e si não fosse a raiva eu a tocaria por mais tempo, mais o fato de estar constantemente tentando me manipular com esse ar de pessoa inocente me dava cada vez mais raiva- Você tirou tudo de mim, - Foi quando tive uma ideia - Diz ser empregada, será a minha empregada, Agora você será a minha escrava. E depois eu mato você para te dar o alívio que vai implorar para ter.

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