Olá, De Novo Amor

Olá, De Novo Amor

Reencontro

"Aperte o cintos, pois essa história vai começar!"

Caro leitor,

Prepare-se para uma aventura eletrizante, cheia de reviravoltas e emoções! Aperte os cintos, pois essa história está prestes a começar e queremos que você seja parte dela!

Você está cordialmente convidado a mergulhar em um universo fascinante, onde personagens ganham vida, cenários ganham forma e cada página reserva surpresas inesperadas. Será uma jornada inesquecível, repleta de mistérios a serem desvendados e sentimentos a serem explorados.

Ao adentrar esse mundo literário, você terá a oportunidade de se conectar com personagens cativantes, enfrentar desafios emocionantes e se perder nas páginas de um enredo envolvente. Sua imaginação será sua maior aliada nessa jornada única.

Se você está pronto para se deixar levar pela magia das palavras e experimentar novos horizontes, junte-se a nós nessa experiência literária extraordinária. Espero que goste!

Com entusiasmo,

E. SENA "

❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️

Naquela noite de verão, com o calor ainda presente no ar, encontrava-me imersa nos destroços do meu coração, tentando disfarçar a dor com um sorriso no rosto. A cada batida acelerada, uma mentira escapava dos meus lábios, transformando-me na pior mentirosa do mundo. Naquele momento, compreendi que o amor não deveria causar feridas profundas e marcas incuráveis. Percebi que não valia a pena derramar lágrimas por alguém que não merecia. É nesse ponto que a minha história começa, na busca por uma nova perspectiva, na descoberta de minha verdadeira força e na reconstrução de um coração partido em pedaços. Foi naquela noite, sob o céu estrelado, que uma jornada de autodescoberta se iniciou. As sombras das decepções passadas contrastavam com a esperança que despertava dentro de mim. Determinada a não mais sucumbir às lágrimas e à dor, eu ergui minha cabeça e decidi que era hora de seguir em frente. A cada passo adiante, sentia uma força desconhecida brotar do meu âmago, como se a própria noite estivesse me envolvendo em seu manto protetor. Naquele momento de vulnerabilidade, descobri a minha verdadeira essência: uma mulher resiliente, capaz de superar qualquer obstáculo que a vida colocasse em meu caminho. Envolta pelo silêncio da noite, decidi que não mais me permitiria ser a vítima de uma história que não merecia ser contada. Aquele amor falho e desgastante não tinha mais poder sobre mim. Agora, era chegada a hora de escrever uma nova narrativa, repleta de autenticidade, autoamor e autoconfiança. Com a brisa suave acariciando meu rosto e o brilho das estrelas iluminando meu caminho, segui adiante, abandonando os escombros do passado. Sabia que o processo de cura seria desafiador, mas estava disposta a enfrentar cada batalha, sabendo que, no final, emergiria uma versão melhorada de mim mesma. Assim, naquela noite de verão, abandonei a dor e as máscaras, abrindo espaço para a verdadeira essência florescer. Sabia que não seria fácil, mas estava pronta para me libertar das amarras emocionais que me prendiam, pronta para trilhar o meu próprio caminho de amor-próprio e felicidade.

As palavras inúteis que ouvi alguns segundos atrás ainda ecoam em minha mente, deixando-me em estado de choque. Elas me fizeram sentir como se fosse a pior pessoa do mundo. Por vezes, me questiono se tudo teria sido diferente se eu não estivesse naquele lugar naquele momento. Talvez, se eu não tivesse ido, eu não teria sofrido tanto e não teria sido ferido da maneira como fui. Ouvir aquelas palavras amargas me fez refletir sobre como as pessoas nem sempre estão preparadas para sentir e compreender o amor. Com o passar do tempo, tomei medidas para apagar qualquer lembrança dele. Apaguei as músicas que nos lembravam momentos compartilhados, as fotos que capturavam sorrisos que já não eram para ser, e as mensagens que continham palavras que me machucavam. Essas ações foram necessárias para me manter distante de qualquer lembrança dolorosa, permitindo que eu seguisse em frente.

No entanto, essa jornada de cura não se limitou a simplesmente apagar essas lembranças. Eu também busquei preencher minha vida com experiências e pessoas positivas. Descobri novas músicas que me traziam alegria, encontrei novos hobbies que me ajudaram a encontrar um propósito e busquei apoio em amigos e familiares que me amavam incondicionalmente. Essas ações enriqueceram meu caminho de recuperação, tornando-o mais significativo. Agora, compreendo que a dor que senti não foi culpa do local ou das circunstâncias. Era parte de uma jornada em que precisei aprender a valorizar a mim mesmo e a reconhecer que nem todas as pessoas estão preparadas para lidar com o amor de forma saudável. Essa experiência me fortaleceu e me fez perceber que mereço ser amado por alguém que compreenda e respeite meus sentimentos

Mas algo ecoava dentro de mim, ressoando como uma melodia triste e persistente. Mesmo sabendo que as chances eram mínimas, eu ainda nutria a esperança de que você retornasse, de que o arrependimento fizesse você repensar suas palavras tão duras. Mas a realidade cruel desfez esse anseio, deixando-me envolto em uma tristeza sufocante. Era uma segunda-feira sombria, o amanhecer trazendo consigo nuvens carregadas de desânimo. O despertador tocou impiedosamente, rompendo o silêncio da manhã. Levantei-me, mergulhando em um banho gelado, que buscava ser um choque de realidade, uma tentativa de afastar as memórias dolorosas que insistiam em me assombrar. Sob a água fria, deixei escorrer não apenas as gotas, mas também as lembranças do passado. Enquanto lavava meus cabelos, sentia cada fio escorregando entre meus dedos, como se levassem consigo fragmentos do que éramos. Cada movimento repetitivo, um ritual para libertar-me das amarras do que já não existia mais. Deixei para trás o conforto da minha casa e segui em direção ao trabalho, carregando no peito o peso das palavras não ditas, a mágoa que insistia em se fazer presente. O mundo parecia ter perdido seu brilho, as cores se transformando em tons acinzentados, refletindo minha tristeza interna. No caminho, observei as pessoas apressadas, mergulhadas em suas próprias vidas, alheias às tormentas que assomavam minha alma. Os rostos desconhecidos refletiam histórias ocultas, cada um com suas dores e esperanças silenciosas. Tentei encontrar conforto naquela sensação de compartilhar o fardo da existência humana, mas, naquele momento, a solidão se tornou minha companheira mais fiel.

Na tranquila sala, eu observava atentamente o movimento incessante da rua através das imponentes janelas, que proporcionavam uma vista panorâmica deslumbrante da cidade. A luz suave do sol derramava-se pelo ambiente, criando um jogo de sombras e reflexos nas paredes adornadas com obras de arte sofisticadas. Sobre a imponente mesa de mogno, pilhas de papéis meticulosamente organizados aguardavam minha atenção. Eram documentos importantes, contratos a serem assinados, símbolos tangíveis do crescimento e expansão do nosso negócio. A cada rubrica, a cada decisão tomada, sentia-me responsável por moldar o futuro da empresa que construí com tanto esforço. Do lado de fora do escritório, o ritmo acelerado da vida empresarial se desdobrava diante dos meus olhos. Pessoas apressadas, com pastas e laptops em mãos, corriam freneticamente em busca da melhor proposta, da oportunidade que nos permitiria alcançar novos horizontes. A competição era acirrada, mas minha determinação era inabalável. Cada passo dado era um avanço em direção ao sucesso almejado. De repente, a porta se abriu lentamente revelando Roger, meu secretário particular. Seu rosto jovem e simpático irradiava uma energia contagiante, trazendo consigo um ar de otimismo e confiança. Com sua voz suave, ele pronunciou meu nome, destacando o respeito e a consideração que havíamos construído ao longo dos anos de trabalho conjunto.

- Senhora Rosales - Ele disse, enquanto mantinha o olhar respeitoso. Sua presença era reconfortante, um apoio constante no turbilhão da vida empresarial. Percebendo a urgência que se impunha no momento, Roger se aproximou, trazendo consigo uma pasta contendo informações cruciais para a nossa empreitada. Ele estava sempre um passo à frente, atento a cada detalhe, pronto para auxiliar e garantir que nossa estratégia fosse executada com maestria. Com um olhar atento, direcionei minha pergunta a Roger, meu secretário particular, buscando esclarecer a natureza dos documentos que repousavam sobre a mesa. Era importante ter clareza sobre a origem e a importância desses papéis.

-Esses são os papéis da filial? – Indaguei, esperando uma resposta afirmativa que confirmasse minhas suspeitas. Roger, sempre diligente e prestativo, assentiu com um aceno de cabeça.

-Sim, senhora! – Respondeu ele, confirmando minhas suposições. – Após a sua assinatura, poderemos marcar uma reunião para discutir os próximos passos. O que a senhora acha?

- Acho uma ótima ideia. Aliás, tenho em mente marcar um almoço com o diretor Marques. Seria uma oportunidade valiosa para discutir nossos planos e verificar se ele estaria disposto a considerar a proposta de vender uma de suas ações.

- Sim, senhora. Posso entrar em contato com a equipe responsável para agendar esse encontro e fazer as devidas preparações.

- Roger, há mais uma coisa. Hoje é o aniversário da minha irmã. Gostaria que você encontrasse o presente perfeito para ela. Conhece bem seus gostos e preferências, então confio em sua capacidade de escolher algo especial.

Ao mencionar o aniversário da minha irmã, uma sensação de carinho e afeto se misturou ao ambiente corporativo. Sabia que, mesmo envolvida em minhas responsabilidades empresariais, era essencial celebrar momentos significativos com aqueles que amo. Roger assentiu com um sorriso, compreendendo a importância desse gesto.

-Com certeza, senhora. Vou me empenhar para encontrar o presente ideal e garantir que sua irmã se sinta querida e especial neste dia especial.

Roger saiu e eu fiquei imersa na leitura daqueles imensos papéis por várias horas. Conforme a hora do almoço se aproximava, decidi ligar para Roger, que estava na sala ao lado, para perguntar se já poderíamos ir comer. Descemos apressadamente até o estacionamento e entramos no carro.

Para minha surpresa, assim que saímos, percebi que o trânsito estava caótico. Olhei no relógio e percebi que estava atrasada. A impaciência tomou conta de mim, e não pude deixar de perguntar a Roger o motivo de toda aquela demora.

- Roger, por que está levando tanto tempo? - Questionei de forma impaciente.

Com um tom de preocupação em sua voz, ele respondeu:

- Parece que houve um acidente ali na frente, senhora. Estamos presos neste engarrafamento.

Frustrada, olhei pela janela do carro, em busca de alguma alternativa. E então, meus olhos se fixaram em uma figura conhecida do lado de fora. Lá estava ele, o ex-amor da minha vida, de pé, observando o prédio à nossa frente e contando as janelas. Fiquei perplexa, confusa e curiosa. O que ele estaria fazendo ali, já que supostamente tinha ido para a Suíça?

Milhares de pensamentos passaram pela minha mente, tentando encontrar uma explicação lógica para sua presença inesperada. Será que ele havia voltado sem eu saber? Ou talvez fosse apenas uma ilusão causada pelo estresse e pela pressa do momento. Enquanto o trânsito permanecia parado, minha mente continuava a questionar o que ele estaria fazendo ali. Eu sabia que precisava obter respostas, mas, por enquanto, estava presa dentro do carro, sem conseguir alcançá-lo ou descobrir a verdade por trás daquela aparição surpreendente.

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