Capítulo 6

Ele se aproxima e dá um tapa forte em minha bunda, e o prazer me consome no mesmo instante, minha intimidade se contrai e se umedece na mesma hora.

— Isso é por ter me deixado de pau duro o dia inteiro.

— Eu não fiz nada, você que passou o de dia me tocando. –ele da outro tapa ainda mais forte, e eu gemo de prazer.

Com um único braço e em um movimento preciso ele me vira, me deixando de frente, ele olha meu corpo e morde o lábio.

— Abra as pernas. –ele diz e eu obedeço, até na cama esse homem é mandão.

Caio afasta minha calcinha para o lado e começa a me chupar, ele brinca com a língua no meu clitóris e eu gemo alto.

Sem parar de me chupar ele enfia dois dedos dentro de mim, sinto que estou prestes a ter um orgasmo, ele intensifica os movimentos dos dedos, seus dedos entram e saem com toda facilidade em mim, pois estou encharcada. Com mais alguns movimentos de seus dedos e sua língua insistente, tenho um orgasmo forte e intenso, gemendo alto.

— Chupe. –ele enfia os dedos que tirou de mim na minha boca, eu chupo e sinto meu gosto.

Com um único movimento tira a cueca, vejo seu membro rígido praticamente pular para fora.

— Você toma pílula?

— Não. –ele vai até a mala e pega um pacote de camisinhas. — Por que trouxe camisinha?

— Sempre ando preparado.

— Mas não fazia sentido trazer nessa viagem. Estava planejando isso?

— Tem certeza que quer conversar agora? –ele aponta para o membro rígido.

— Sim, preciso de respostas.

— Te dou todas as respostas que você quiser, mas depois, agora eu vou te foder.

— Eu vou cobrar.

— Tá, agora me chupa, passei o dia inteiro imaginando essa boquinha no meu pau. –sem pensar ajoelho e abocanho seu membro.

Ele é muito grande e mal cabe em minha boca, coloco o máximo que consigo e logo chega até minha garganta. Passo a língua na pontinha e ele se contorce.

— Chega, não quero gozar na sua boca, pelo menos não agora, tire a lingerie e fique de quatro.

— Você é muito mandão.

— Sou, mas você já sabe disso.

Tiro a lingerie lentamente para o provocar e ele observa com atenção, tiro primeiro o sutiã, depois a calcinha e dou uma rebolada fazendo minha bunda encostar em seu membro.

Sinto minha bunda queimar novamente com um tapa forte que ele me dá, estou amando ser controlada por ele, e os tapas também.

— De quatro!

Faço o que ele manda e fico de quatro, com um único movimento me penetra, me fazendo gritar alto pelo tamanho do seu membro.

— Você é muito apertada. –diz me dando outro tapa.

Ficamos nessa posição alguns minutos e logo ele deita na cama me fazendo montar nele. Estando no controle eu subo e desço rapidamente, ele segura em meus quadris para controlar meus movimentos, acho que ele está prestes a gozar.

Ele me deita na cama e vem por cima, levanta minhas pernas até seu pescoço e as segura, e assim continua metendo até que eu tenho outro orgasmo.

Tirando a camisinha ele levanta da cama e me puxa junto.

— Ajoelha que agora quero gozar na sua boca. –como uma boa menina obedeço.

Chupo rapidamente pois sei que ele está muito perto, alguns segundos depois sinto os jatos em minha boca, engulo tudo, depois lambo deixando tudo limpinho. Ele me olha com desejo e sua respiração está ofegante. Limpo o canto da boca e sorrio pra ele.

Ele me ajuda a levantar do chão, me pega nos braços e me deita na cama, logo após deita também e me puxa para seu peito, ele acaricia minhas costas e dá um beijo em minha testa.

Ficamos em silêncio por um tempo até recuperarmos o fôlego, logo eu quebro o silêncio, pois preciso das minhas respostas.

— E minhas respostas? –pergunto e ele sorri.

— Você não esqueceu?

— Não, minhas respostas já!

— Tá bom, você merece.

— Sim... Estou esperando.

— Eu trouxe camisinha porque eu queria te foder.

— Desde quando? Você nunca deu indícios que queria até hoje.

— A verdade é que eu quis te foder desde o primeiro dia em que começou a trabalhar pra mim. –olha para ele incrédula.

— Não parecia, você sempre me tratou mal.

— Estava apenas tentando manter nosso profissional intacto, mas com o passar dos dias foi ficando cada vez mais difícil. Não queria simplesmente chegar em você, tinha medo de ser acusado de assédio sexual. –eu rio alto. — Você é esperta, futura advogada, eu tinha que me proteger. Aí surgiu essa história de casamento, fiquei puto quanto soube que Bárbara viria, mas eu não poderia perder o casamento da minha irmã, então essa foi a oportunidade perfeita que encontrei para fazer isso com você fora do trabalho.

— Você planejou isso?

— Não, você só chegou ao lugar certo e na hora certa, se você não tivesse entrado na minha sala nunca teria pensado nisso.

— Então você me queria?

— Sim, mas você parecia fugir de mim igual ao diabo foge da cruz.

— Eu tinha medo de você.

— Tinha?

— É, não tenho mais. –digo subindo em cima dele e o beijando calorosamente.

— Pensei muitas vezes em você assim.

— Por que comigo? Por que você me queria?

— Você é uma mulher inteligente, muito bonita e atraente.

— E quando nós voltarmos?

— O que tem?

— Não sei se vou conseguir agir naturalmente.

— Somos adultos, quantos anos você tem mesmo?

— Vinte e três.

— Então... Relaxa, vamos só curtir o momento. –eu saio de cima dele e vou tomar banho.

O sexo com Caio foi incrível, além de tudo ainda é bonito, mas acho que não foi boa idéia. Ele parece ser do tipo que não se apaixona e sinto que eu posso facilmente me apaixonar por ele, se é que já não estava, só não tinha percebido.

Ligo o chuveiro e deixo a água cair no meu corpo, isso parece que me renova, nada que um bom banho não resolva.

— O que aconteceu? –Caio entra e liga o outro chuveiro.

— Não sei, acho que isso foi um erro.

— Não precisa desse pudor todo, é natural fazer sexo com quem você tem vontade.

— Isso não vai mais acontecer.

— Tudo bem, eu não vou fazer nada contra sua vontade, só faremos o que você quiser, mas nosso trato ainda está de pé.

— Eu sei.

Eu termino meu banho antes dele, me seco e vou até a mala, visto uma calcinha vermelha e uma camisola da mesma cor, ela é de cetim e fica bem colada no meu corpo, tem um decote bem generoso que mostra mais do que esconde.

— Essas camisolas não ajudam. –ele diz.

— O quê? –digo sorrindo.

— Você é gostosa pra caramba, e essa camisola minúscula me faz ter vontade de te foder mais uma vez.

— Se comporte.

— Eu até me comporto, mas ele é outra história. –diz apontando para o membro rígido, eu olho descaradamente. — Você também não colabora, me olhando desse jeito.

— Vamos dormir, amanhã preciso acordar cedo pra me arrumar.

— Tudo bem. –ele apaga a luz e deita na cama, eu deito logo em seguida, ele sinaliza para que eu deite em seu peito. — Prometo que não vou fazer nada, vamos apenas dormir. – eu me aconchego em seu peito.

Ele acaricia minhas costas como estava fazendo assim que terminamos o sexo.

— Obrigado. –ele diz.

— Pelo o quê?

— Por ter vindo comigo, por brigar com aquela mulher por minha causa, por dizer coisas para agradar minha mãe e pelo sexo incrível.

— Acho que o senhor nunca me agradeceu por nada antes.

— Raquel! Por favor pare de me chamar de senhor.

— Desculpa, é força do hábito.

— Eu acabei de chupar sua boceta e você fica me chamando de senhor.

— Nossa!

— Sem pudor Raquel, na hora do sexo você é bem desinibida e na vida assim cheia de pudores.

— Eu nunca falei abertamente sobre sexo.

— E seus parceiros anteriores?

— Não passei muito tempo com nenhum deles, não tinha muita liberdade.

— E o que aconteceu com: "eu tenho que conhecer para me envolver intimamente"?

— Eu conhecia, mas não me sentia a vontade pra falar disso.

— Mas é natural, e você é muito boa no sexo, pode acreditar.

— Você também é muito bom, eu provei e adorei, mas não vai mais se repetir.

— Tudo bem, só vou fazer o você quiser, só toco em você de novo quando me pedir, exceto nos nossos momentos em público.

— Ok.

Instantes depois escuto a respiração ritmada de Caio. Estou com a cabeça em seu peito, seu braço forte me abraça pela cintura.

Sinto seu cheiro, e que homem cheiroso, poderia ficar assim com ele por muito tempo.

Tenho medo do que ele está me fazendo sentir, tenho medo de me apaixonar por ele e depois quebrar a cara, pois com certeza ele ainda gosta dessa tal Bárbara, e se não for ela será outra, alguém do seu meio social.

Posso acabar saindo magoada disso tudo, se minha mãe soubesse o que estou fazendo por ela, estou arriscando me quebrar emocionalmente para ajudá-la.

Tentei não cair no papo desse homem, mas o pior de tudo é que ele é perfeito fisicamente, moreno, alto, forte, olhos verdes, tem um pau que não tenho nem comentários, e além de tudo ainda sabe usar muito bem.

Agora me diz como resistir a isso?

Após um tempo brigando comigo mesma pego no sono, preciso acordar descansada para o casamento amanhã.

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