Eu mal consegui dormir aquela noite. Como poderia?! Não havia ido longe o bastante para fugir de quem eu era.
Era inevitável não pensar na minha mãe. Casamentos costumam ser feitos para formar alianças e tornar um clã mais forte. A minha mãe foi uma dessas trocas. Ela me dizia que aprendeu a dançar conforme a música. O meu pai era um homem rude e maligno. A minha mãe nunca o amou, e ele sabia disso, embora não amasse ela também, queria que ela pertencesse de forma total a ele. Quando o meu pai começou a me preparar eu ficava temporadas longe de casa. E em uma dessas feitas a minha mãe morreu. Sempre tive dúvidas a respeito da morte dela. Um caixão que não pode ser aberto, e as causas da morte que nunca eram ditas, nem ao menos poderia perguntar.
Se essa era música que estava tocando no momento, eu a dançaria. Vi o dia raiar, o meu café foi servido no quarto. Já estava enclausurada dentro daquele quarto. Só depois do almoço que começaram a entrar algumas pessoas para me preparar.
Não haveria uma cerimônia, apenas um jantar. Aonde certamente Heitor me exibiria como um troféu.
O vestido foi deixado na cama, enquanto me depilavam e massageavam o meu corpo. E depois de arrumarem o meu cabelo e me maquiarem eu me vesti, e embora o vestido fosse lindo, aquele dia para mim era de tristeza.
Esperei até que Heitor viesse me buscar. Ele estava vestido em um terno, perfeitamente alinhado. Me encarou com o olhar cheio de malícia e sorriu.
— Está linda minha Lady. Coloque um sorriso no rosto, e não faça nada. Entendeu?
— Sim senhor.
Ele sorriu, e me estendeu o braço. A casa estava cheia. Alguns líderes e aliados da Medusa estavam ali. Alguns especulavam por que Ares não estava presente, eu também, afinal não era o que ele queria? Por que não veio assistir o que ele programou para minha vida?
Depois de assinar os papéis que me tornavam propriedade de Heitor Pachis, os homens comemoraram, tive que manter a cabeça erguida e o sorriso em todo tempo, em meio aos olhares de algumas mulheres que certamente desejavam estar no meu lugar. Eu as invejava na mesma proporção. Olhava para a porta, eu sei era ingenuidade demais pensar que Ares poderia aparecer e parar com isso. Afinal era por ele que estava aqui. Mas ainda assim esperei. Com o coração apertado.
Foi uma noite longa. Mas ainda assim queria que se entendesse o máximo possível por que os olhos do Heitor estavam em mim, como se eu fosse sua presa, e ele preparava o cerco para me dar o bote.
Quando ele se distraiu se despedindo de um casal eu subi as escadas correndo e ao tentar entrar no meu quarto descobri qua a porta estava trancada. Tentei abrir todas as outras portas e todas estavam fechadas. Ouvi o pigarreado dele, junto ao barulho de seus sapatos no piso.
— Gosta de fugir não é?
Ele disse de um jeito cretino e debochado.
— Heitor.
— Nosso quarto é esse aqui sra. Pachis.
Ele disse parando em frente a uma das portas e abrindo.
— Você vem? Ou eu te arrasto?
Caminhei na direção do quarto. Ao passar por ele, recebi um tapa no bumbum, junto a um assobio.
O quarto dele era como sua alma: Escuro.
— Posso ir ao banheiro?
— Não demora Lady.
Caminhei em direção ao banheiro e me tranquei la dentro. Me permiti chorar, estava casada com o meu carrasco, e ele estava a minha espera.
Ia acontecer. Eu não tinha escapatória. Eu só podia decidir como ia ser.
Sequei as lágrimas e olhei para o espelho, desabotoei o vestido, e cada vez que eu queria chorar respirava fundo. Tirei os grampos do cabelo, e me despi. Heitor disse que nem sempre a sobrevivência do mais forte, é algo bonito de se ver. Ele estava certo. O que eu ia fazer era instinto de sobrevivência.
Me despi daquele vestido, uma fina lingerie branca com certa transparência nas suas rendas cobria a minha nudez, a pequena saliência no meu ventre foi acariciada.
Vou dançar a música que tocar, mas a recompensa final? Me agradaria em receber a cabeça de Heitor Pachis em uma bandeja.
Abri a porta, Heitor já havia tirado o seu terno, estava de frente para janela e bebia uísque. Ao ouvir que a porta havia se abrido, virou imediatamente.
Seus olhos percorreram com luxúria todo o meu corpo, um sorriso surgiu em seus lábios assim como sua expressão de surpresa.
Sem dizer nada ele avançou na minha direção. De um jeito um tanto bruto puxou o meu cabelo para trás , e beijou o meu pescoço.
Ele me conduziu em direção a parede e me encostou pressionando seu corpo ao meu, marcas iam ficando por onde ele passava. Ele desceu as alças do meu sutiã e sugou os meus seios com força, a sua mão foi até o meio das minhas pernas. Eu mentalizava ser apenas sex*o e nada mais. Ele era intenso, e mesmo que eu o rejeitasse o meu corpo respondia aos seus toques. Ele me esfregava por cima da calcinha já molhada pelo tesão que começava a surgir. Fechei os olhos, eu sei talvez me julgue, mas pensei em Brian.
Com a mão livre ele passava os dedos em movimentos circulares nos meus mamilos, a calcinha fina que usava foi arrastada para o lado enquanto os seus dedos invadiam a minha bo*ceta, me penetrando num vai e vem, enquanto eu tentava conter os grunhidos involuntários das reações que sentia.
Heitor me segurou e me levou para a cama. Senti a minha calcinha sendo rasgada e no momento seguinte ele já estava me sugando. Assim como fazia com o meu bullet eu estava fazendo agora. Pensando em Brian, na nossa primeira vez. Nem mesmo todo o sofrimento que veio a partir daquilo me fez esquecer como me senti nos braços dele.
— É tão doce, que eu poderia ficar no meio das suas pernas a noite toda minha Lady.
Abri os olhos e vi Heitor se despir da roupa que usava. Me fez sentar na cama e segurar o seu mastro.
— Olhe.
Ele ordenou. Abri os olhos e o encarei, enquanto ele com a mão em cima da minha ditava os movimentos feitos por toda sua extensão. Os seus olhos ao mesmo tempo que frios e profundos eram intensos, os seus lábios estavam entreabertos, e eu sentia o seu cac*ete grosso e cheio de veias pulsar.
— Estou louco para sentir a maciez da sua boce*ta em volta do meu car*lho, quero sentir os seus espasmos enquanto te fo*do com força minha lady.
Ele rosnou, e voltou a me deitar na cama subiu em cima de mim, e deslizou para dentro de mim, de uma vez, arrancando um grito de mim ao sentir ele me invadir sem delicadeza alguma. Cada estocada era mais forte e mais funda e fazia o meu corpo se movimentar para cima e para baixo. No momento seguinte ele me virou de costas, continuou com as suas investidas brutas e densas, e quando ele passou a mão por cima das cicatrizes foi inevitável não derramar uma lágrima. Ele espalmava minha bunda com força, enquanto segurava meus cabelos com força. Enquanto eu só pensava quando iria acabar aquilo. Quando enfim ele go*zou e saiu de dentro de mim eu me encolhi na cama, me cobrindo com um lençol, ouvi quando abriu o chuveiro. E depois ele apenas saiu do quarto, sem dizer uma palavra. Me levantei e tomei um banho longo, não queria pensar no que havia acontecido. Continuar em negação talvez me evitasse me fazer perder a lucidez. Apenas me deitei na beirada da cama, horas depois eu senti o colchão afundar. Eu permaneci de olhos fechados, já que havia perdido o sono.
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Atualizado até capítulo 122
Comments
Allana Lopes
esse irmão dela é um lixo e pintar ele depois como alguém pra gente gostar é ainda pior. o cara fez atrocidades com a irmã pra ficar no poder, ele pra mim é pior do que muitos dos sádicos que já vimos nessas histórias pq das pessoas de fora você espera qualquer monstruosidade, mas da sua família o min que se esperava e proteção, amor e cuidado. se ele faz isso com a irmã pra mim ele não passa de um verme.
2024-05-01
5
Angela Maria Jaques dos Santos
quem tem um irmão igual o de Diana nem precisa de inimigo.
2024-04-24
1
Vanedrigues
é phoda!!
2024-04-05
1