| Promessas

Na noite seguinte fugi de um coquetel que estava tendo na casa de um dos conselheiros da organização. Tirei todas as joias e guardei no porta luvas, depois chamei um táxi e fui até um hotel afastado de Creta.

Mandei o endereço para Brian, e quando cheguei no quarto do hotel ele já estava me esperando, me lancei aos braços dele, éramos como dois amantes apaixonados, e tudo o que sentia com ele beirava o paraíso.

— Eu não consigo, não consigo mais Brian. Eu preciso sair daqui. Ele não vai parar.

— Diana, me conta quem...

— Não posso Brian. Não posso, isso colocaria você em perigo.

— Vem comigo para os EUA. Consigo uma identidade e passaporte para você, eu não quero deixar você Diana. Não posso,sabendo que vive com medo sabe-se la de quem.

— Pensamos nisso depois. Eu quero você Brian.

Desabotoei cada um dos botões da camisa dele, beijei seu peitoral másculo, Brian me segurou e me levou em direção a cama, meu vestido foi tirado por ele, estava nervosa, mas totalmente entregue, Brian beijou cada parte do meu pescoço, cada carícia era como um fogo abrasador, meus seios foram cobertos de marcas vermelhas, enquanto as suas mãos espalmavam as minhas coxas. Brian conduzia cada movimento, meu corpo parecia hipnotizado, respondendo cada estímulo de forma devota.

Quando a sua língua percorreu a linha da minha barriga eu me contorci, a minha virilha foi beijada por ele, segurava os lençóis enquanto o meu corpo se desmanchava naquele prazer visceral.

— Porra Diana! Que delícia, você é linda.

Ele disse olhando para mim, subiu na cama e beijou os meus lábios, facilmente ele colocou um preservativo, e eu o encarei, era loucura, mas e se ele desistisse ao saber que era virgem? Bom, eu disse que era boa em disfarces. Brian achava que eu era casada, ou algo do tipo, e por isso não ia adiante enquanto estávamos juntos. Como ele poderia imaginar? Eu literalmente o seduzia, o levava a loucura.

Brian não era sutil, meu corpo estava todo marcado com seus beijos e eu senti medo naquele momento. Iria doer, eu sabia, ele era enorme, viril e másculo em todos os sentidos, fechei os olhos, ao sentir ele na minha entrada. Minhas pernas estavam em torno da sua cintura e ele desceu beijando meu pescoço, as palavras e juras de amor se misturavam com as palavras obscenas, causando arrepios pelo meu corpo. Quando ele forçou entrada eu dei um grito e joguei o meu corpo para cima. Os meus olhos estavam marejados de lágrimas.

— Você é virgem.

Ele disse, não foi uma pergunta, foi uma afirmação, que surgiu com um sorriso, ele amparou as minhas lágrimas. No momento em que ele ia se levantar eu o puxei para mim.

— Por que não me disse Di?

— Eu quero Brian, quero que seja com você, é tudo que mais quero. Eu só estou com medo.

— Podemos fazer isso depois Di.

— Não, eu quero ser sua. E eu quero ser agora.

Voltou a beija-lo, com mais intensidade, Brian beijou todo o seu corpo, se deixando levar pela paixão que sentia. As mãos entrelaçadas e os corpos que se esfregavam um no outro, o calor emanava, o tesão era palpável, Brian desceu novamente e fez ela sucumbir de prazer, com a língua que se movia por toda bo*ceta que molhava ao senti-lo, queria deixa-la o mais excitava possível. Brian subiu depositando beijos por todo o corpo de Diana, e começou a entrar, sentindo o seu aperto, beijou todo rosto dela, e não desviou os seus olhos dos dela que estavam marejados de lágrimas, o controle que estava tendo era imenso, a sua vontade era se enterrar o mais profundo que conseguisse e se mover com força. Começou a se mover devagar, vendo que o semblante dela de medo começava a mudar para prazer, enquanto suas costas foram arranhadas, e agora Diana elevava o quadril, e gemia próximo ao seu ouvido. Sentiu quando ela atingiu o ápice, se moveu um pouco mais rápido e se entregou. Era a primeira mulher que lhe teve nas mãos, estava completamente apaixonado. Saiu de dentro dela com cuidado, Diana resmungou ao sentir o vazio que ele deixou, o que experimentou com ele foi intenso e inesquecível, e desejava uma eternidade dessa mesma sensação. Brian olhou para baixo e viu os lençóis manchados de sangue. Levou diana nos seus braços para um banho, e depois de colocar um roupão jogou os lençóis manchados de sangue no chão. Diana deitou no seu peito enquanto ele acariciava as costas dela.

— Nós vamos partir em três dias.

— Brian, não vou estar segura em nenhum lugar.

Disse com os olhos cheios de lágrimas.

— Di, quem é você?

Nesse momento bateram a porta. Era a camareira. Diana colocou um roupão, enquanto Brian se levantou e atendeu.

A camareira caiu morta no chão com sua garganta cor*tada,e atrás dela seu pior pesadelo. Ares, Hélio e Heitor. Ele não disse nada, não precisa dizer, seu olhos pairaram sobre os lençóis no chão, enquanto Diana se encolheu na cama.

Ele olhou para Brian, e começou a espanca-lo, enquanto Hélio segurava Diana. Brian o acertou algumas vezes o que só tornou pior toda a situação. Diana gritou para ele não revidar.

— Ares por favor! Pare! Vai mata-lo!

— Essa é a intenção! Porra Diana, tem ideia da merda que fez? Tem ideia porra?! Acertei os ultimos detalhes do seu casamento hoje, e ele exigia que você fosse virgem!

— Ares, não me obrigue a casar. Não me obrigue.

— Que promessas esse imbecil faz a você? A ponto de cometer traição Diana?

— Ele não sabe nada! Ele não sabe. Ele não sabe de nada Ares. Deixe ele ir embora.

— Vou fazer uma pergunta, se casa ou morre?!

— Você é louco?

Brian respondeu enquanto cuspia sangue.

— Sou. Mas não era essa a resposta que esperava. A minha irmã, tinha casamento marcado. E agora você entrou no meu caminho. Te deixei viver para lavrar a honra da família Vlahos.

— Você esta no século XXI porra, ainda existe essa de casamento arranjado? Diana por que não me contou?

— Como ousa? Que escolha Diana. A porra de um americano que despreza os costumes da nossa organização. Não vai casar? Então vai morrer. Zeus precisa ser alimentado. Hélio leve ele. Heitor, sabe o que fazer.

— Ares!

Diana se livrou de Hélio e se colocou de joelhos em frente ao irmão. Amava Brian e não suportaria que ele morresse. Brian estava praticamente inconsciente, Ares havia descontado toda sua fúria nele.

— Eu fiz isso. Ele não sabe quem somos. Faz o que quiser comigo Ares, mas deixe-o ir. Deixe ele ir.

— Leve ele Hélio. Heitor convoque o conselho. Pensa que esta livrando-o? Garanto que ele desejaria ter morrido.

Um sorriso sombrio enfeitava seus labios. Heitor arrastou Diana junto com os lençóis que eram prova de sua traição.

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